Turismo. Dez edifícios juntam-se à lista dos espaços históricos explorados por privados

15-11-2019
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Fortes, castelos, mosteiros, palácios, há de tudo um pouco na lista de edifícios históricos que o Governo decidiu concessionar a privados, com vista à sua reabilitação para fins turísticos.

O programa REVIVE foi lançado esta quarta-feira no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra. A lista completa dos 30 edifícios abrangidos deverá estar completa em Dezembro.

Uns estão classificados como monumentos nacionais, outros de interesse público, outros ainda aguardam classificação. Em comum têm um passado que se escreve na História de Portugal desde a fundação da nacionalidade ou Idade Média.

A Fortaleza de Peniche tornou-se mais conhecida como prisão política até 1974 e é agora Museu Municipal, mas a sua edificação remonta ao século XV, por ordem de D. João III. A ele juntam-se o forte do Guincho, em Cascais, e o de S. Roque, na Meia-Praia.

Na primeira lista de 12 edifícios a reabilitar entram também dois castelos: o de Vila Nova de Cerveira, mandado edificar por D. Sancho II, e o Portalegre, ligeiramente mais “novo”, do tempo de D. Dinis.

O Paço Real de Caxias, também na lista, distingue-se pelos seus jardins geométricos, pelos tectos interiores pintados e pelos azulejos azuis e brancos. Era um dos preferidos do rei D. Pedro V.

Por seu turno, os Pavilhões do Parque, uma das imagens de marca das Caldas da Rainha, há muito que esperam que se concretize o seu destino termal, desde sempre adiado.

O mosteiro beneditino de Arouca, que inclui o túmulo de Santa Mafalda, o Mosteiro de S. Salvador de Travanca e Santa Clara-a-Nova completam o lote. É neste último monumento, situado em Coimbra e datado do século XVII, que o Governo lança o programa de reabilitação do património edificado, muitas vezes em ruínas e que com uso turístico poderá ser usufruído por todos.

A estes dez juntam-se os dois primeiros já anunciados: o Convento de S. Paulo, em Elvas, e a Quinta do Paço de Valverde, em Évora.

Património como "activo"

Até ao fim do ano, o Governo anuncia um total de 30 edifícios a reabilitar. À Renascença, a secretária de Estado Ana Mendes Godinho explica que a intenção do Governo “é, também, assumir o património como um activo económico”.

“Se o grande objectivo aqui é recuperar o património e investir o património, é também assumir o património como um activo económico e, portanto, dar espaço a que a iniciativa privada ali desenvolva projectos turísticos, que também este fim que é abrir a sua utilização a todos”, começa por dizer.

Ana Mendes Godinho recorda que, actualmente, “muitos destes espaços estão inacessíveis, até por questões de segurança”.

“Outro objectivo disto é que este património seja cada vez mais valorizado e motivo de desenvolvimento também regional”, acrescenta.

Fortes, castelos, mosteiros, palácios, há de tudo um pouco na lista de edifícios históricos que o Governo decidiu concessionar a privados, com vista à sua reabilitação para fins turísticos.

O programa REVIVE foi lançado esta quarta-feira no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra. A lista completa dos 30 edifícios abrangidos deverá estar completa em Dezembro.

Uns estão classificados como monumentos nacionais, outros de interesse público, outros ainda aguardam classificação. Em comum têm um passado que se escreve na História de Portugal desde a fundação da nacionalidade ou Idade Média.

A Fortaleza de Peniche tornou-se mais conhecida como prisão política até 1974 e é agora Museu Municipal, mas a sua edificação remonta ao século XV, por ordem de D. João III. A ele juntam-se o forte do Guincho, em Cascais, e o de S. Roque, na Meia-Praia.

Na primeira lista de 12 edifícios a reabilitar entram também dois castelos: o de Vila Nova de Cerveira, mandado edificar por D. Sancho II, e o Portalegre, ligeiramente mais “novo”, do tempo de D. Dinis.

O Paço Real de Caxias, também na lista, distingue-se pelos seus jardins geométricos, pelos tectos interiores pintados e pelos azulejos azuis e brancos. Era um dos preferidos do rei D. Pedro V.

Por seu turno, os Pavilhões do Parque, uma das imagens de marca das Caldas da Rainha, há muito que esperam que se concretize o seu destino termal, desde sempre adiado.

O mosteiro beneditino de Arouca, que inclui o túmulo de Santa Mafalda, o Mosteiro de S. Salvador de Travanca e Santa Clara-a-Nova completam o lote. É neste último monumento, situado em Coimbra e datado do século XVII, que o Governo lança o programa de reabilitação do património edificado, muitas vezes em ruínas e que com uso turístico poderá ser usufruído por todos.

A estes dez juntam-se os dois primeiros já anunciados: o Convento de S. Paulo, em Elvas, e a Quinta do Paço de Valverde, em Évora.

Património como "activo"

Até ao fim do ano, o Governo anuncia um total de 30 edifícios a reabilitar. À Renascença, a secretária de Estado Ana Mendes Godinho explica que a intenção do Governo “é, também, assumir o património como um activo económico”.

“Se o grande objectivo aqui é recuperar o património e investir o património, é também assumir o património como um activo económico e, portanto, dar espaço a que a iniciativa privada ali desenvolva projectos turísticos, que também este fim que é abrir a sua utilização a todos”, começa por dizer.

Ana Mendes Godinho recorda que, actualmente, “muitos destes espaços estão inacessíveis, até por questões de segurança”.

“Outro objectivo disto é que este património seja cada vez mais valorizado e motivo de desenvolvimento também regional”, acrescenta.

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