Personalidades “viajaram” até Havana em noite dedicada à Sétima Arte

29-11-2020
marcar artigo

Depois de ter sido transmitido como uma série de 13 episódios na RTP, O Nosso Cônsul em Havana foi adaptado para um filme, que chega às salas de cinema no dia 19 de novembro. A antestreia desta obra cinematográfica, realizada por Francisco Manso, aconteceu no Teatro da Trindade e contou com a presença de várias personalidades, nomeadamente do primeiro-ministro, António Costa, e da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

Apesar de se ter remetido ao silêncio, o chefe do Governo e a mulher, Fernanda Tadeu, mostraram-se muito interessados neste filme, que ficciona o período em que Eça de Queiroz foi cônsul de Portugal em Cuba, um lado menos conhecido do escritor, que é um dos grandes vultos da literatura do século XIX.

“Foi muito marcante fazer a personagem do Eça, que é uma figura marcante para todos nós. Ele foi um grande diplomata e lutou pelos direitos humanos, algo que ainda hoje continua a ser necessário. Resgatar esta imagem do Eça é muito importante. Esteve 14 meses em Havana [entre dezembro de 1872 e março de 1874] e conseguiu mudar alguma coisa. Nota-se a sua força e personalidade enquanto diplomata”, partilhou Elmano Sancho, cuja interpretação chegou a valer-lhe uma nomeação para um prémio internacional.

Não obstante o período de grandes dificuldades por que os artistas passam, Elmano tem estado envolvido em vários projetos. Em cena com Maria, a Mãe, peça que escreveu, encenou e interpreta, e nos cinemas com este filme, o ator garante que a resiliência e a paixão pelo que se faz têm sido essenciais para se trabalhar nos tempos de correm: “Se calhar é um ato de coragem continuar a apresentar um espetáculo e ter uma equipa para o suportar. Não é fácil, mas as coisas continuam e é essa esperança que precisamos para ganharmos forças. É difícil projetarmos o futuro, tudo é feito a curtíssimo prazo. Seria mais fácil se houvesse uma maior atenção a este setor da cultura. Até quando vamos aguentar? O público aparece, mas também está cheio de dificuldades.”

Também Diogo Infante se mostrou feliz por ver o teatro que dirige acolher esta antestreia, um sinal de que a cultura tem muito para oferecer ao público, como contou: “Tem sido um esforço, mas estamos todos empenhados em encontrar as melhores soluções para viabilizar a nossa atividade. Temos de encaixar todas estas medidas com alguma tranquilidade. A essência do que fazemos passa pela partilha.”

Depois de ter sido transmitido como uma série de 13 episódios na RTP, O Nosso Cônsul em Havana foi adaptado para um filme, que chega às salas de cinema no dia 19 de novembro. A antestreia desta obra cinematográfica, realizada por Francisco Manso, aconteceu no Teatro da Trindade e contou com a presença de várias personalidades, nomeadamente do primeiro-ministro, António Costa, e da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

Apesar de se ter remetido ao silêncio, o chefe do Governo e a mulher, Fernanda Tadeu, mostraram-se muito interessados neste filme, que ficciona o período em que Eça de Queiroz foi cônsul de Portugal em Cuba, um lado menos conhecido do escritor, que é um dos grandes vultos da literatura do século XIX.

“Foi muito marcante fazer a personagem do Eça, que é uma figura marcante para todos nós. Ele foi um grande diplomata e lutou pelos direitos humanos, algo que ainda hoje continua a ser necessário. Resgatar esta imagem do Eça é muito importante. Esteve 14 meses em Havana [entre dezembro de 1872 e março de 1874] e conseguiu mudar alguma coisa. Nota-se a sua força e personalidade enquanto diplomata”, partilhou Elmano Sancho, cuja interpretação chegou a valer-lhe uma nomeação para um prémio internacional.

Não obstante o período de grandes dificuldades por que os artistas passam, Elmano tem estado envolvido em vários projetos. Em cena com Maria, a Mãe, peça que escreveu, encenou e interpreta, e nos cinemas com este filme, o ator garante que a resiliência e a paixão pelo que se faz têm sido essenciais para se trabalhar nos tempos de correm: “Se calhar é um ato de coragem continuar a apresentar um espetáculo e ter uma equipa para o suportar. Não é fácil, mas as coisas continuam e é essa esperança que precisamos para ganharmos forças. É difícil projetarmos o futuro, tudo é feito a curtíssimo prazo. Seria mais fácil se houvesse uma maior atenção a este setor da cultura. Até quando vamos aguentar? O público aparece, mas também está cheio de dificuldades.”

Também Diogo Infante se mostrou feliz por ver o teatro que dirige acolher esta antestreia, um sinal de que a cultura tem muito para oferecer ao público, como contou: “Tem sido um esforço, mas estamos todos empenhados em encontrar as melhores soluções para viabilizar a nossa atividade. Temos de encaixar todas estas medidas com alguma tranquilidade. A essência do que fazemos passa pela partilha.”

marcar artigo