Nova ministra do Trabalho apelou a grupo económico chinês para "usar Portugal como cobaia"?

01-11-2019
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A informação tem sido insistentemente partilhada nos últimos dias nas redes sociais: quando era secretária de Estado do Turismo na anterior legislatura, Ana Mendes Godinho teria feito publicamente um apelo pouco ortodoxo a uma multinacional chinesa. Vários leitores do Polígrafo solicitaram uma verificação de factos.

Foi no dia 29 Novembro de 2018, no discurso de encerramento da conferência que o grupo chinês Alibaba realizou em Lisboa, que a então secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, lançou um “desafio” ao seu diretor-geral para a Europa, Terry von Bibra: “Por favor, façam de nós um país de teste, de piloto para testar Europa”.

Considerando que Portugal é, “cada vez mais, o lugar, o país, não só para visitar como para investir, para viver”, a nova ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social de António Costa reforçou o seu apelo ao gigante oriental: “Usem-nos como porta de entrada, como cobaias para testar a forma de entrarem na Europa”, disse.

Na mesma ocasião - que foi notícia em vários jornais -, Ana Mendes Godinho sublinhou ainda a forte aposta de Portugal no mercado chinês, através do estabelecimento de diversas parcerias e facilitando a compra de produtos – e que foi por saber que “podemos crescer muito mais” que o Governo português reforçou a equipa na China, “para aprofundar [a presença portuguesa] no mercado chinês”.

“Usem-nos como porta de entrada, como cobaias para testar a forma de entrarem na Europa”, disse Ana Mendes Godinho.

O grupo chinês foi fundado pelo empresário Jack Ma em 1999. Criada para facilitar a atuação de pequenas empresas na internet, a companhia oferece infraestruturas para o comércio online e tecnologia de dados. Atualmente conta com 601 milhões de consumidores ativos em todo o mundo.

Entre os principais sites do grupo estão o Alibaba, plataforma business-to-business por atacado internacional; o Aliexpress, que opera com atacado e retalho para pessoas físicas e empresas estrangeiras; e o Taobao, focado em atacado e retalho para pessoas físicas e empresas chinesas.

Avaliação do Polígrafo:

A informação tem sido insistentemente partilhada nos últimos dias nas redes sociais: quando era secretária de Estado do Turismo na anterior legislatura, Ana Mendes Godinho teria feito publicamente um apelo pouco ortodoxo a uma multinacional chinesa. Vários leitores do Polígrafo solicitaram uma verificação de factos.

Foi no dia 29 Novembro de 2018, no discurso de encerramento da conferência que o grupo chinês Alibaba realizou em Lisboa, que a então secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, lançou um “desafio” ao seu diretor-geral para a Europa, Terry von Bibra: “Por favor, façam de nós um país de teste, de piloto para testar Europa”.

Considerando que Portugal é, “cada vez mais, o lugar, o país, não só para visitar como para investir, para viver”, a nova ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social de António Costa reforçou o seu apelo ao gigante oriental: “Usem-nos como porta de entrada, como cobaias para testar a forma de entrarem na Europa”, disse.

Na mesma ocasião - que foi notícia em vários jornais -, Ana Mendes Godinho sublinhou ainda a forte aposta de Portugal no mercado chinês, através do estabelecimento de diversas parcerias e facilitando a compra de produtos – e que foi por saber que “podemos crescer muito mais” que o Governo português reforçou a equipa na China, “para aprofundar [a presença portuguesa] no mercado chinês”.

“Usem-nos como porta de entrada, como cobaias para testar a forma de entrarem na Europa”, disse Ana Mendes Godinho.

O grupo chinês foi fundado pelo empresário Jack Ma em 1999. Criada para facilitar a atuação de pequenas empresas na internet, a companhia oferece infraestruturas para o comércio online e tecnologia de dados. Atualmente conta com 601 milhões de consumidores ativos em todo o mundo.

Entre os principais sites do grupo estão o Alibaba, plataforma business-to-business por atacado internacional; o Aliexpress, que opera com atacado e retalho para pessoas físicas e empresas estrangeiras; e o Taobao, focado em atacado e retalho para pessoas físicas e empresas chinesas.

Avaliação do Polígrafo:

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