“Médicos não abandonaram os seus doentes” no Lar de Reguengos, afirma Sindicato Independente dos Médicos – O Jornal Económico

23-08-2020
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O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) remeteu esta terça-feira uma carta ao primeiro-ministro António Costa em que, no caso do surto no Lar de Reguengos de Monsaraz, os médicos “não faltaram à chamada nem abandonaram os seus doentes”.

“Os médicos, que foram convocados administrativamente pelas hierarquias sob uma muito alta pressão coativa, que configura grave exemplo de assédio moral, para trabalhar nas deploráveis condições existentes no Lar, ainda assim não se furtaram ao cumprimento de quaisquer deveres seus, laborais ou deontológicos, antes os honraram”, referiu o Sindicato.

Dirigindo-se ao primeiro-ministro, este sindicato garante que “os médicos, que se encontram exaustos no desempenho porfiado das tarefas assistenciais que sobre si impendem, esgotados no cumprimento de cargas de trabalho suplementar de períodos sucessivos de mais 6 e de mais 12 horas diárias, para além de todos os limites semanais e anuais a que estão obrigados nos termos da lei e das convenções coletivas de trabalho em vigor, não faltaram à chamada nem abandonaram os seus doentes, defenderam-nos”.

O SIM realça ainda que “os médicos, que tempestiva e reiteradamente denunciaram, por intermédio das associações profissionais que os representam, os atropelos, desde logo omissivos, que os sistemas de assistência e solidariedade social e de saúde revelaram, não

atuaram levianamente, pelo contrário, provocaram abertamente, e bem, o clamor nacional que, com horror, pôs cobro à sobranceria e à indiferença de alguns dos responsáveis locais, regionais e nacionais desta tragédia, em que se jogou com a vida e a morte de alguns dos

mais carenciados de entre todos”.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) remeteu esta terça-feira uma carta ao primeiro-ministro António Costa em que, no caso do surto no Lar de Reguengos de Monsaraz, os médicos “não faltaram à chamada nem abandonaram os seus doentes”.

“Os médicos, que foram convocados administrativamente pelas hierarquias sob uma muito alta pressão coativa, que configura grave exemplo de assédio moral, para trabalhar nas deploráveis condições existentes no Lar, ainda assim não se furtaram ao cumprimento de quaisquer deveres seus, laborais ou deontológicos, antes os honraram”, referiu o Sindicato.

Dirigindo-se ao primeiro-ministro, este sindicato garante que “os médicos, que se encontram exaustos no desempenho porfiado das tarefas assistenciais que sobre si impendem, esgotados no cumprimento de cargas de trabalho suplementar de períodos sucessivos de mais 6 e de mais 12 horas diárias, para além de todos os limites semanais e anuais a que estão obrigados nos termos da lei e das convenções coletivas de trabalho em vigor, não faltaram à chamada nem abandonaram os seus doentes, defenderam-nos”.

O SIM realça ainda que “os médicos, que tempestiva e reiteradamente denunciaram, por intermédio das associações profissionais que os representam, os atropelos, desde logo omissivos, que os sistemas de assistência e solidariedade social e de saúde revelaram, não

atuaram levianamente, pelo contrário, provocaram abertamente, e bem, o clamor nacional que, com horror, pôs cobro à sobranceria e à indiferença de alguns dos responsáveis locais, regionais e nacionais desta tragédia, em que se jogou com a vida e a morte de alguns dos

mais carenciados de entre todos”.

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