Estudantes chineses vão poder trabalhar nos hotéis nacionais

09-09-2020
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Os hotéis portugueses vão poder ter em 2018 estudantes de turismo chineses a atender os seus hóspedes. Foi uma missão que levou esta semana Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, a Macau, num trabalho à margem do congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) naquele território da China, onde também participou.

“O turismo chinês está este ano com crescimentos de 40% em Portugal, até setembro os hóspedes chineses nos hotéis foram cerca de 191 mil, e isto em cima do aumento de 18% no ano passado”, salientou Ana Mendes Godinho, antecipando a continuação deste crescimento nos próximos anos, alimentado sobretudo pela rota aérea direta entre Portugal e à China que arrancou em 2017. “Foi uma vitória histórica que resultou nestas taxas de crescimento fantásticas. Não há dúvida de que, para Portugal, o mercado chinês é o mercado do futuro”, sublinhou.

Num programa de trabalho que envolveu vários encontros com investidores, Ana Mendes Godinho foi ao Instituto de Formação Turística de Macau contratar a vinda de estudantes formados por aquela escola “e numa lógica de levar estagiários para hotéis que queiram receber turistas chineses”. Frisa que este intercâmbio já existe e que em 2017 houve 11 estudantes chineses em escolas de turismo nacionais. “O objetivo é que em 2018 os estudantes chineses possam ir diretamente para os hotéis, e temos já dois grupos interessados, entre 14 empresas turísticas nacionais que têm tido uma participação regular em workshops relacionados com o mercado da China”, adiantou. Ter pessoas a falar mandarim é um dos requisitos de base identificados pelos hotéis para conseguir trabalhar em escala o turismo chinês, além de ter canais de televisão ou servir pequenos almoços adotados aquele mercado.

Falta mão de obra no turismo

A falta de mão de obra qualificada constitui de momento a principal preocupação do sector do turismo, tendo sido esta a tónica do congresso da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que decorreu na semana passada em Coimbra. Lembrando que o turismo criou 70 mil postos de trabalho entre setembro de 2016 e setembro de 2017 e que continua a crescer a oferta ao nível de novos hotéis, Ana Mendes Godinho salientou que “as escolas de turismo nacionais, que formam anualmente três mil alunos não têm capacidade de alimentar a procura de turismo que neste momento existe no país”. Atualmente há 350 mil pessoas a trabalhar no turismo, e o aumento de emprego no sector foi no ano passado de 18%. “Há hoje um desafio enorme a nível da qualificação dos trabalhadores, mas também dos salários”, sustentou a secretária de Estado do Turismo, frisando que “os trabalhadores do turismo também têm de ser mais bem pagos e ter melhores condições, os próprios empresários vão começar a ter noção disto se quiserem fixar as pessoas e perante a grande mobilidade de emprego que está a haver neste sector”.

Nesta viagem, Ana Mendes Godinho salientou ainda que se está a fazer uma promoção conjunta da Península Ibérica, vendendo aos chineses a ideia de que “podem conhecer dois países diferentes” e com uma rota a partir de Portugal.

O Expresso viajou a convite da APAVT

Os hotéis portugueses vão poder ter em 2018 estudantes de turismo chineses a atender os seus hóspedes. Foi uma missão que levou esta semana Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, a Macau, num trabalho à margem do congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) naquele território da China, onde também participou.

“O turismo chinês está este ano com crescimentos de 40% em Portugal, até setembro os hóspedes chineses nos hotéis foram cerca de 191 mil, e isto em cima do aumento de 18% no ano passado”, salientou Ana Mendes Godinho, antecipando a continuação deste crescimento nos próximos anos, alimentado sobretudo pela rota aérea direta entre Portugal e à China que arrancou em 2017. “Foi uma vitória histórica que resultou nestas taxas de crescimento fantásticas. Não há dúvida de que, para Portugal, o mercado chinês é o mercado do futuro”, sublinhou.

Num programa de trabalho que envolveu vários encontros com investidores, Ana Mendes Godinho foi ao Instituto de Formação Turística de Macau contratar a vinda de estudantes formados por aquela escola “e numa lógica de levar estagiários para hotéis que queiram receber turistas chineses”. Frisa que este intercâmbio já existe e que em 2017 houve 11 estudantes chineses em escolas de turismo nacionais. “O objetivo é que em 2018 os estudantes chineses possam ir diretamente para os hotéis, e temos já dois grupos interessados, entre 14 empresas turísticas nacionais que têm tido uma participação regular em workshops relacionados com o mercado da China”, adiantou. Ter pessoas a falar mandarim é um dos requisitos de base identificados pelos hotéis para conseguir trabalhar em escala o turismo chinês, além de ter canais de televisão ou servir pequenos almoços adotados aquele mercado.

Falta mão de obra no turismo

A falta de mão de obra qualificada constitui de momento a principal preocupação do sector do turismo, tendo sido esta a tónica do congresso da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que decorreu na semana passada em Coimbra. Lembrando que o turismo criou 70 mil postos de trabalho entre setembro de 2016 e setembro de 2017 e que continua a crescer a oferta ao nível de novos hotéis, Ana Mendes Godinho salientou que “as escolas de turismo nacionais, que formam anualmente três mil alunos não têm capacidade de alimentar a procura de turismo que neste momento existe no país”. Atualmente há 350 mil pessoas a trabalhar no turismo, e o aumento de emprego no sector foi no ano passado de 18%. “Há hoje um desafio enorme a nível da qualificação dos trabalhadores, mas também dos salários”, sustentou a secretária de Estado do Turismo, frisando que “os trabalhadores do turismo também têm de ser mais bem pagos e ter melhores condições, os próprios empresários vão começar a ter noção disto se quiserem fixar as pessoas e perante a grande mobilidade de emprego que está a haver neste sector”.

Nesta viagem, Ana Mendes Godinho salientou ainda que se está a fazer uma promoção conjunta da Península Ibérica, vendendo aos chineses a ideia de que “podem conhecer dois países diferentes” e com uma rota a partir de Portugal.

O Expresso viajou a convite da APAVT

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