A "Democracia" do Sport Lisboa e Benfica

01-04-2020
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Quando se fala em Benfica nos tempos da Ditadura, fala-se de um Clube democrático, onde as eleições eram livres ao contrário do próprio país.

O Benfica, todos nós sabemos, foi perseguido pelo antigo regime. Foi obrigado a alterar o seu hino por se chamar "Avante Benfica, Avante" conotado com os comunistas, a designação dos "encarnados" também o foi pela conotação dos vermelhos à União Soviética da altura e ao comunismo.

Os seus líderes eram conotados com a oposição a Salazar, alguns foram tiveram quase mandatos de detenção.

Nos tempos de hoje porém, as conotações são diferentes. São várias as "acusações" de que o Benfica já não é o Benfica democrático de antigamente.

Ou porque o Jornal e a TV do clube estão amarradas àquilo que Luís Filipe Vieira pretende. Ou porque o "tirano" Luís Filipe Vieira há três anos decidiu para impedir a oposição de se candidatar a eleições de alterar os estatutos ( que recordo foram votados em Assembleia Geral de sócios ) para a obrigatoriedade de terem 25 anos de sócio ininterruptos para ser possível ser candidato à presidência de um orgão no Benfica.

As Casas do Benfica terem 50 votos e as Filiais e Delegações terem 20 votos também não é um sinal de democracia.

Mas o mais curioso é o facto de nos sócios haver diferenciação no número de votos pela antiguidade / "o dinheiro que foram dando ao Benfica pelas cotas de sócio que pagaram".

Imaginem o Benfica dando o exemplo do País. Eu como pago impostos há mais de 20 anos teria direito a mais votos que um jovem que começaria a pagar no ano de eleições, os seus impostos ?

O país teria uma atribuição de número de votos por escalão de IRS / anos de tributação ? E juntariamos IMI + UCI ?

Mas parece que está tudo bem, pois mesmo o Juíz Desembargador Rui Rangel no seu programa eleitoral faz menção de alterar os estatutos neste ponto de atribuição de votos, com "a revisão equilibrada na distribuição de votos em função da sua antiguidade e estatuto".

A Democracia actual rege-se por "um homem, um voto", no Benfica actual devia-se reger por "um sócio, um voto".

Com as eleições em Outubro por obrigação estatutária, todos os sócios registados até 31 Dezembro do ano anterior, com cotas em dia dia deveria lhes ser permitido o direito a voto.

Quando se fala em Benfica nos tempos da Ditadura, fala-se de um Clube democrático, onde as eleições eram livres ao contrário do próprio país.

O Benfica, todos nós sabemos, foi perseguido pelo antigo regime. Foi obrigado a alterar o seu hino por se chamar "Avante Benfica, Avante" conotado com os comunistas, a designação dos "encarnados" também o foi pela conotação dos vermelhos à União Soviética da altura e ao comunismo.

Os seus líderes eram conotados com a oposição a Salazar, alguns foram tiveram quase mandatos de detenção.

Nos tempos de hoje porém, as conotações são diferentes. São várias as "acusações" de que o Benfica já não é o Benfica democrático de antigamente.

Ou porque o Jornal e a TV do clube estão amarradas àquilo que Luís Filipe Vieira pretende. Ou porque o "tirano" Luís Filipe Vieira há três anos decidiu para impedir a oposição de se candidatar a eleições de alterar os estatutos ( que recordo foram votados em Assembleia Geral de sócios ) para a obrigatoriedade de terem 25 anos de sócio ininterruptos para ser possível ser candidato à presidência de um orgão no Benfica.

As Casas do Benfica terem 50 votos e as Filiais e Delegações terem 20 votos também não é um sinal de democracia.

Mas o mais curioso é o facto de nos sócios haver diferenciação no número de votos pela antiguidade / "o dinheiro que foram dando ao Benfica pelas cotas de sócio que pagaram".

Imaginem o Benfica dando o exemplo do País. Eu como pago impostos há mais de 20 anos teria direito a mais votos que um jovem que começaria a pagar no ano de eleições, os seus impostos ?

O país teria uma atribuição de número de votos por escalão de IRS / anos de tributação ? E juntariamos IMI + UCI ?

Mas parece que está tudo bem, pois mesmo o Juíz Desembargador Rui Rangel no seu programa eleitoral faz menção de alterar os estatutos neste ponto de atribuição de votos, com "a revisão equilibrada na distribuição de votos em função da sua antiguidade e estatuto".

A Democracia actual rege-se por "um homem, um voto", no Benfica actual devia-se reger por "um sócio, um voto".

Com as eleições em Outubro por obrigação estatutária, todos os sócios registados até 31 Dezembro do ano anterior, com cotas em dia dia deveria lhes ser permitido o direito a voto.

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