Professores ao Infinito: Desmontando as declarações do Sr. Secretário de Estado da Administração Escolar

21-09-2020
marcar artigo

"É um concurso de vinculação ao MEC, é destinado a quem quer aceder ao MEC. Como tal, não pode ser aberto a professores que já têm vínculo."

Obrigado, Sr. Secretário de Estado da Administração Escolar, isso já tínhamos entendido. Está explanado no DL 60/2014 quando indica que é apenas para quem tem 365 dias nos últimos 3 anos em contrato a termo resolutivo, entre outras condições.

E só não pode ser aberto a professores que já têm vínculo porque o MEC não querer fazer um concurso interno em simultâneo, que é exatamente o que é contestado.

"Todos os professores de QE, de QA ou QZP concorrerão numa posição que lhes permite, se for o seu desejo, serem colocados à frente daqueles que vão entrar agora. Não há nenhuma ultrapassagem."

Vou fazer já aqui a minha declaração de interesse, apresentando o meu caso e grupo como exemplo, desmontando por completo as declarações do Sr. Secretário de Estado da Administração Escolar! 

Quero ficar colocado no QZP1, zona onde se situa a minha cidade natal, onde tenho casa e família! 

Pelas palavras do Sr. Secretário de Estado da Administração Escolar, não há nenhuma ultrapassagem e serei colocado à frente dos que agora entram. 

Sabendo que no meu grupo serão 24 os docentes que ficarão vinculados nesse QZP, não tenho de me preocupar... ou terei? É que sei que são centenas os  docentes que já estão na carreira e que irão concorrer para esse QZP no meu grupo. Não haverá lugar para todos... 

Será então que os docentes vinculados extraordinariamente perdem o vínculo nesse QZP de forma a que docentes que já se encontram na carreira e querem ir para essa zona não sejam ultrapassados? 

Não, claro que não,  muito pelo contrário... Tanto esses 24 já vinculados ao QZP que desejaria estar, mais os outros 176 que vincularão noutros QZPs, irão depois concorrer na Mobilidade Interna de 2015 em 1ª prioridade, à frente dos QA/QE que, não conseguindo mudar de quadro para mais próximo da sua residência e tendo pelo menos 6h de componente letiva, concorrerão em 2ª prioridade e certamente irão continuar a centenas de quilómetros de casa. Mas "NÃO HÁ NENHUMA ULTRAPASSAGEM!"

Sr. Secretário de Estado da Administração Escolar, será que somos nós que estamos mal informados (essa faz-me sempre rir um pouco...), ou será que é o Sr. Secretário de Estado da Administração Escolar que tenta atirar areia aos olhos da opinião pública para esconder as asneiras que andam a fazer, tanto aos professores contratados como aos do quadro? 

Actualização: Acho admirável que, depois das declarações feitas, o MEC ainda se viu na necessidade de mandar um comunicado à Comunicação Social (que não sei o seu conteúdo por completo, mas podem ver na notícia que publiquei no post "Os candidatos ao CEE e certas "imprecisões" do Sr. Secretário...") de forma a desviar as atenções sobre o que se claramente já foi demonstrado ser uma injustiça! Parecem estar verdadeiramente preocupados com a ação de um movimento de professores, que se juntou contra essas injustiças em tão pouco tempo!

"É um concurso de vinculação ao MEC, é destinado a quem quer aceder ao MEC. Como tal, não pode ser aberto a professores que já têm vínculo."

Obrigado, Sr. Secretário de Estado da Administração Escolar, isso já tínhamos entendido. Está explanado no DL 60/2014 quando indica que é apenas para quem tem 365 dias nos últimos 3 anos em contrato a termo resolutivo, entre outras condições.

E só não pode ser aberto a professores que já têm vínculo porque o MEC não querer fazer um concurso interno em simultâneo, que é exatamente o que é contestado.

"Todos os professores de QE, de QA ou QZP concorrerão numa posição que lhes permite, se for o seu desejo, serem colocados à frente daqueles que vão entrar agora. Não há nenhuma ultrapassagem."

Vou fazer já aqui a minha declaração de interesse, apresentando o meu caso e grupo como exemplo, desmontando por completo as declarações do Sr. Secretário de Estado da Administração Escolar! 

Quero ficar colocado no QZP1, zona onde se situa a minha cidade natal, onde tenho casa e família! 

Pelas palavras do Sr. Secretário de Estado da Administração Escolar, não há nenhuma ultrapassagem e serei colocado à frente dos que agora entram. 

Sabendo que no meu grupo serão 24 os docentes que ficarão vinculados nesse QZP, não tenho de me preocupar... ou terei? É que sei que são centenas os  docentes que já estão na carreira e que irão concorrer para esse QZP no meu grupo. Não haverá lugar para todos... 

Será então que os docentes vinculados extraordinariamente perdem o vínculo nesse QZP de forma a que docentes que já se encontram na carreira e querem ir para essa zona não sejam ultrapassados? 

Não, claro que não,  muito pelo contrário... Tanto esses 24 já vinculados ao QZP que desejaria estar, mais os outros 176 que vincularão noutros QZPs, irão depois concorrer na Mobilidade Interna de 2015 em 1ª prioridade, à frente dos QA/QE que, não conseguindo mudar de quadro para mais próximo da sua residência e tendo pelo menos 6h de componente letiva, concorrerão em 2ª prioridade e certamente irão continuar a centenas de quilómetros de casa. Mas "NÃO HÁ NENHUMA ULTRAPASSAGEM!"

Sr. Secretário de Estado da Administração Escolar, será que somos nós que estamos mal informados (essa faz-me sempre rir um pouco...), ou será que é o Sr. Secretário de Estado da Administração Escolar que tenta atirar areia aos olhos da opinião pública para esconder as asneiras que andam a fazer, tanto aos professores contratados como aos do quadro? 

Actualização: Acho admirável que, depois das declarações feitas, o MEC ainda se viu na necessidade de mandar um comunicado à Comunicação Social (que não sei o seu conteúdo por completo, mas podem ver na notícia que publiquei no post "Os candidatos ao CEE e certas "imprecisões" do Sr. Secretário...") de forma a desviar as atenções sobre o que se claramente já foi demonstrado ser uma injustiça! Parecem estar verdadeiramente preocupados com a ação de um movimento de professores, que se juntou contra essas injustiças em tão pouco tempo!

marcar artigo