Professores ao Infinito: A FENPROF e os 3606 pedidos de rescisão

11-09-2020
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Há pedidos de rescisão de "moralidade duvidosa", diz Fenprof

Mário Nogueira acredita que, “tirando um outro caso de desgaste absoluto”, os professores que se candidataram ao programa de rescisões fizeram-no por terem alternativas, algumas dentro do ensino, outras que implicam uma mudança radical de vida.

Falar sobre a "moralidade" deste modo quando tem conhecimento de apenas 5 casos parece-me demasiado excessivo para quem deve representar a classe docente. Mas Mário Nogueira já é conhecido por ser, por vezes, um pouco excessivo nas suas palavras e ações.

Sobre as apreciações destas propostas de rescisão, esperemos que sejam realmente tratadas o mais depressa possível, até para ser possível uma correta organização do próximo ano letivo por parte das escolas.

Alguns excertos da notícia:

"A Fenprof criticou nesta terça-feira “a moralidade duvidosa” da opção de alguns docentes candidatos ao programa de rescisões, apenas por já terem garantido um contrato em colégios privados com contratos de associação, ou seja, com financiamento estatal. 

Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), uma das mais representativas organizações de professores, disse à Lusa ter conhecimento de cinco casos de docentes, na zona norte do país, que pediram rescisão de contrato com o Estado, por terem já um compromisso assumido com colégios privados, para aí leccionarem depois da sua desvinculação ao Ministério da Educação e Ciência.(...)Os professores que adiram ao programa de rescisões ficam impossibilitados de voltar à função pública. Ao assinarem contrato com colégios privados com contrato de autonomia com o Estado, os seus contratos de trabalho têm, de alguma forma, subjacente um financiamento público, criticou Mário Nogueira. “A situação, não sendo ilegal, é de moralidade duvidosa”, defendeu o secretário-geral da Fenprof.(...)"Até ao dia 30 de Junho, data final de recepção das propostas de rescisão de contrato por mútuo acordo de docentes, foram registados 3606 pedidos de rescisão", afirmou fonte de gabinete do MEC, anunciando que irá, em conjunto com a Secretaria de Estado da Administração Pública, apreciar as propostas "no mais curto espaço de tempo possível"."

Há pedidos de rescisão de "moralidade duvidosa", diz Fenprof

Mário Nogueira acredita que, “tirando um outro caso de desgaste absoluto”, os professores que se candidataram ao programa de rescisões fizeram-no por terem alternativas, algumas dentro do ensino, outras que implicam uma mudança radical de vida.

Falar sobre a "moralidade" deste modo quando tem conhecimento de apenas 5 casos parece-me demasiado excessivo para quem deve representar a classe docente. Mas Mário Nogueira já é conhecido por ser, por vezes, um pouco excessivo nas suas palavras e ações.

Sobre as apreciações destas propostas de rescisão, esperemos que sejam realmente tratadas o mais depressa possível, até para ser possível uma correta organização do próximo ano letivo por parte das escolas.

Alguns excertos da notícia:

"A Fenprof criticou nesta terça-feira “a moralidade duvidosa” da opção de alguns docentes candidatos ao programa de rescisões, apenas por já terem garantido um contrato em colégios privados com contratos de associação, ou seja, com financiamento estatal. 

Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), uma das mais representativas organizações de professores, disse à Lusa ter conhecimento de cinco casos de docentes, na zona norte do país, que pediram rescisão de contrato com o Estado, por terem já um compromisso assumido com colégios privados, para aí leccionarem depois da sua desvinculação ao Ministério da Educação e Ciência.(...)Os professores que adiram ao programa de rescisões ficam impossibilitados de voltar à função pública. Ao assinarem contrato com colégios privados com contrato de autonomia com o Estado, os seus contratos de trabalho têm, de alguma forma, subjacente um financiamento público, criticou Mário Nogueira. “A situação, não sendo ilegal, é de moralidade duvidosa”, defendeu o secretário-geral da Fenprof.(...)"Até ao dia 30 de Junho, data final de recepção das propostas de rescisão de contrato por mútuo acordo de docentes, foram registados 3606 pedidos de rescisão", afirmou fonte de gabinete do MEC, anunciando que irá, em conjunto com a Secretaria de Estado da Administração Pública, apreciar as propostas "no mais curto espaço de tempo possível"."

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