Professores ao Infinito: O resultado do acompanhamento extraordinário no 1º e 2º Ciclo...

11-09-2020
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Desde o ano letivo 2012/13 foi criado pelo MEC o Acompanhamento Extraordinário a Português e Matemática aos alunos que não tenham sido Aprovados no final do 1º e 2º Ciclo. Nesse ano letivo, tal apenas se aplicou aos alunos do 4º ano, tendo sido aplicado neste ano letivo também aos alunos do 6º ano. Tal será uma prática a continuar nos próximos anos letivos. 

Depois dos professores estarem quase um mês a darem aulas extra de apoio, de forma a "colmatar deficiências detetadas no percurso escolar dos alunos" (ponto 2 do art. 23º do Despacho Normativo 24A/2012), estas foram as taxas de presença nas provas finais de Português e Matemática da 2ª fase:

Quando a Matemática, menos de metade dos alunos sequer compareceu para realizar a prova (e estamos a falar de alunos com, maioritariamente, menos de 14 anos, pelo que são os pais os responsáveis pela sua assiduidade), é realmente de perguntar se será mesmo este acompanhamento extraordinário a solução para "colmatar deficiências detetadas no percurso escolar dos alunos", ou se o problema não será outro, muito mais complexo e complicado de resolver?

Agora só falta saber os resultados dos alunos que realmente foram realizar as provas finais para tirar ainda mais conclusões.

Desde o ano letivo 2012/13 foi criado pelo MEC o Acompanhamento Extraordinário a Português e Matemática aos alunos que não tenham sido Aprovados no final do 1º e 2º Ciclo. Nesse ano letivo, tal apenas se aplicou aos alunos do 4º ano, tendo sido aplicado neste ano letivo também aos alunos do 6º ano. Tal será uma prática a continuar nos próximos anos letivos. 

Depois dos professores estarem quase um mês a darem aulas extra de apoio, de forma a "colmatar deficiências detetadas no percurso escolar dos alunos" (ponto 2 do art. 23º do Despacho Normativo 24A/2012), estas foram as taxas de presença nas provas finais de Português e Matemática da 2ª fase:

Quando a Matemática, menos de metade dos alunos sequer compareceu para realizar a prova (e estamos a falar de alunos com, maioritariamente, menos de 14 anos, pelo que são os pais os responsáveis pela sua assiduidade), é realmente de perguntar se será mesmo este acompanhamento extraordinário a solução para "colmatar deficiências detetadas no percurso escolar dos alunos", ou se o problema não será outro, muito mais complexo e complicado de resolver?

Agora só falta saber os resultados dos alunos que realmente foram realizar as provas finais para tirar ainda mais conclusões.

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