Das escolas que reabriram em maio, só 1% tiveram casos de covid-19

21-08-2020
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Em Portugal, só 1,1% das 3.500 escolas que reabriram em maio é que tiveram casos identificados de covid-19, segundo dados pedidos pelo "Jornal de Negócios" ao Ministério da Educação. No total são 40 estabelecimentos e, depois de terem sido detetados casos, houve apenas oito escolas fechadas - decisão que cabe às autoridades de saúde. “Durante o período de 18 de maio a 26 de junho foram encerradas cinco escolas secundárias e três jardins de infância”, diz fonte oficial do executivo, que não avançou quantos casos foram identificados.

A mensagem de confiança do Governo é assim a mesma da do final de julho, quando Tiago Brandão Rodrigues disse no Parlamento que não tinha havido nenhum contágio em ambiente escolar, mas sim contágios trazidos para dentro da escola. Em entrevista ao Expresso, o ministro também afirmou: “não temos nenhum caso conhecido de propagação de vírus em ambiente escolar, nenhum link epidemiológico entre alunos ou entre alunos e professores.”

Há descrições por parte de diretores de escolas de vários casos de contágios, segundo um levantamento do Observador - sobretudo de assistentes operacionais. Mas a ideia da tutela mantém-se: o facto de estarem infetados não significa necessariamente que isso tenha ocorrido em contexto laboral, ou seja, na escola. Por outro lado, a Fenprof tem-se mostrado preocupada e o novo ano letivo contará com muitas mais pessoas nas escolas do que em maio. Ao mesmo tempo, a OMS sublinhou esta quinta-feira que manter as escolas fechadas será mais prejudicial para os alunos do que reabri-las.

Em Portugal, só 1,1% das 3.500 escolas que reabriram em maio é que tiveram casos identificados de covid-19, segundo dados pedidos pelo "Jornal de Negócios" ao Ministério da Educação. No total são 40 estabelecimentos e, depois de terem sido detetados casos, houve apenas oito escolas fechadas - decisão que cabe às autoridades de saúde. “Durante o período de 18 de maio a 26 de junho foram encerradas cinco escolas secundárias e três jardins de infância”, diz fonte oficial do executivo, que não avançou quantos casos foram identificados.

A mensagem de confiança do Governo é assim a mesma da do final de julho, quando Tiago Brandão Rodrigues disse no Parlamento que não tinha havido nenhum contágio em ambiente escolar, mas sim contágios trazidos para dentro da escola. Em entrevista ao Expresso, o ministro também afirmou: “não temos nenhum caso conhecido de propagação de vírus em ambiente escolar, nenhum link epidemiológico entre alunos ou entre alunos e professores.”

Há descrições por parte de diretores de escolas de vários casos de contágios, segundo um levantamento do Observador - sobretudo de assistentes operacionais. Mas a ideia da tutela mantém-se: o facto de estarem infetados não significa necessariamente que isso tenha ocorrido em contexto laboral, ou seja, na escola. Por outro lado, a Fenprof tem-se mostrado preocupada e o novo ano letivo contará com muitas mais pessoas nas escolas do que em maio. Ao mesmo tempo, a OMS sublinhou esta quinta-feira que manter as escolas fechadas será mais prejudicial para os alunos do que reabri-las.

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