Covid-19. Primeira linha de crédito lançada pelo Governo já está quase esgotada

04-04-2020
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Já foram já aprovadas 817 operações, correspondentes a 365 milhões de euros, no âmbito da primeira linha de crédito lançada para apoiar a economia, a que tem uma dotação máxima de 400 milhões de euros, segundo um comunicado do Ministério da Economia e Transição Digital. Ou seja, 92% da linha de crédito - que está em vigor até ao final de maio - já está esgotada. Não há ainda dados para as restantes quatro linhas de crédito, de maior fôlego, que só estão a ser operacionalizadas esta semana.

A linha de crédito Capitalizar 2018 Covid-19 foi lançada a 12 de março, como primeira resposta à necessidade de liquidez das micro, pequenas e médias empresas, servindo para resolver problemas de tesouraria e do fundo de maneio. Nas suas condições está definido, por exemplo, um financiamento máximo por empresa de 1,5 milhões de euros em termos de dotação para fundo de maneio e de 1,5 milhões de euros para tesouraria. Esta é a única linha do Governo que abre as portas a que grandes empresas também aqui possam fazer pedido de auxílio financeiro.

Na nota de imprensa é dito que o período médio de aprovação foi de cinco dias, “resultante de um enorme esforço para responder rapidamente às empresas e aos seus trabalhadores”. Os empréstimos concedidos por esta linha beneficiam de uma garantia das sociedades de garantia mútua, tendo custos inferiores aos do mercado.

Só que a procura tem vindo a superar a oferta: “Face à elevada procura”, a linha foi alargada de 200 milhões de euros para 400 milhões de euros no dia 27 de março.

Havendo já aprovação de operações de 365 milhões, já está um total de 92% da linha esgotado. Esta ajuda estará vigente até 31 de maio.

Outras linhas

De qualquer forma, haverá agora um alívio na procura por esta linha, já que há sectores que vão deixar de a ela poder acorrer.

Depois desta linha, o Governo avançou com outras quatro linhas de crédito, no valor de 3 mil milhões de euros, para apoiar os negócios mais afetados pela pandemia, ou seja, os sectores do turismo, lazer, restauração e indústria. Estas linhas passaram a estar disponíveis esta semana e, por isso, ainda não há dados sobre as operações aprovadas.

O Governo esclarece que, “neste contexto, as instituições bancárias não procederão à aprovação de mais operações no âmbito da linha de crédito Capitalizar 2018 Covid-19 relativamente às empresas destinatárias das quatro novas linhas”.

Além disso, o Executivo aguarda luz verde por parte da Comissão Europeia para avançar com “novos apoios à tesouraria das empresas, nomeadamente nos sectores do comércio e dos serviços, prosseguindo a intenção de garantir apoio aos operadores económicos afetados pela presente situação excecional”.

Em declarações recentes à TSF, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, revelou a intenção de se avançar com mais 7 mil milhões de euros em linhas de crédito.

Já foram já aprovadas 817 operações, correspondentes a 365 milhões de euros, no âmbito da primeira linha de crédito lançada para apoiar a economia, a que tem uma dotação máxima de 400 milhões de euros, segundo um comunicado do Ministério da Economia e Transição Digital. Ou seja, 92% da linha de crédito - que está em vigor até ao final de maio - já está esgotada. Não há ainda dados para as restantes quatro linhas de crédito, de maior fôlego, que só estão a ser operacionalizadas esta semana.

A linha de crédito Capitalizar 2018 Covid-19 foi lançada a 12 de março, como primeira resposta à necessidade de liquidez das micro, pequenas e médias empresas, servindo para resolver problemas de tesouraria e do fundo de maneio. Nas suas condições está definido, por exemplo, um financiamento máximo por empresa de 1,5 milhões de euros em termos de dotação para fundo de maneio e de 1,5 milhões de euros para tesouraria. Esta é a única linha do Governo que abre as portas a que grandes empresas também aqui possam fazer pedido de auxílio financeiro.

Na nota de imprensa é dito que o período médio de aprovação foi de cinco dias, “resultante de um enorme esforço para responder rapidamente às empresas e aos seus trabalhadores”. Os empréstimos concedidos por esta linha beneficiam de uma garantia das sociedades de garantia mútua, tendo custos inferiores aos do mercado.

Só que a procura tem vindo a superar a oferta: “Face à elevada procura”, a linha foi alargada de 200 milhões de euros para 400 milhões de euros no dia 27 de março.

Havendo já aprovação de operações de 365 milhões, já está um total de 92% da linha esgotado. Esta ajuda estará vigente até 31 de maio.

Outras linhas

De qualquer forma, haverá agora um alívio na procura por esta linha, já que há sectores que vão deixar de a ela poder acorrer.

Depois desta linha, o Governo avançou com outras quatro linhas de crédito, no valor de 3 mil milhões de euros, para apoiar os negócios mais afetados pela pandemia, ou seja, os sectores do turismo, lazer, restauração e indústria. Estas linhas passaram a estar disponíveis esta semana e, por isso, ainda não há dados sobre as operações aprovadas.

O Governo esclarece que, “neste contexto, as instituições bancárias não procederão à aprovação de mais operações no âmbito da linha de crédito Capitalizar 2018 Covid-19 relativamente às empresas destinatárias das quatro novas linhas”.

Além disso, o Executivo aguarda luz verde por parte da Comissão Europeia para avançar com “novos apoios à tesouraria das empresas, nomeadamente nos sectores do comércio e dos serviços, prosseguindo a intenção de garantir apoio aos operadores económicos afetados pela presente situação excecional”.

Em declarações recentes à TSF, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, revelou a intenção de se avançar com mais 7 mil milhões de euros em linhas de crédito.

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