Novo ano letivo. Ministro da Educação lembra que professores em risco têm “livre-arbítrio” para continuarem a trabalhar ou não

21-09-2020
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Arranca esta segunda-feira o novo ano letivo. Desde 16 de março que grande parte dos estudantes não se sentavam numa sala de aula da escola para aprender - a execeção foi o 11.º e 12.º, em algumas disciplinas -, e o Ministro da Educação está confiante que o sistema educativo vai lidar com as mudanças impostas pela covid-19. “Não me parece, muito pelo contrário, que as escolas se tenham retraído ou condicionado em função da pandemia”, disse Tiago Brandão Rodrigues em entrevista à Antena 1.

O responsável adianta ainda que, “aparentemente”, há “mais escolas a começar no início da semana, porque querem estar mais presentes, querem utilizar estes primeiros dias para poder trabalhar com os alunos todos os mecanismos para criar condições de segurança e confiança em toda a comunidade educativa”. Segundo a Antena 1, a maioria das escolas em Portugal só reabre na quinta-feira.

O Ministro da Educação diz ainda que "temos necessariamente de estar preparados” para o encerramento das escolas devido a potenciais contágios, mas lembra a “experiência acumulada” pelas escolas graças à reabertura do ensino pré-escolar e do ensino secundário em maio, e garante que há condições para uma articulação eficiente com autoridades de saúde, autarquias e proteção civil.

Além disso, o responsável político destaca "o reforço de recursos humanos e meios" para que a "recuperação e consolidação das aprendizagens" dos alunos possa acontecer, minimizando assim o atraso causado pela covid-19. Exemplo disso, diz, é a contratação de 900 técnicos de intervenção para as escolas, bem como a bolsa de substituição dos assistentes operacionais entretanto criada.

Sobre as baixas dos professores pertencentes aos grupos de risco da covid-19, Brandão Rodrigues acredita que será possível substituir esses docentes de forma rápida, mas lembra que o ministério “não tem a ficha clínica de todos os seus trabalhadores” - e mesmo que tivesse, os trabalhadores têm “livre-arbítrio” para decidirem se querem continuar a ir trabalhar ou não.

Os professores e outros funcionários escolares pertencentes aos grupos de risco não podem ficar em teletrabalho (dado que está em vigor o regime de ensino presencial), mas sim meter baixa médica - e dessa forma receber o salário completo apenas durante os primeiros 30 dias.

Arranca esta segunda-feira o novo ano letivo. Desde 16 de março que grande parte dos estudantes não se sentavam numa sala de aula da escola para aprender - a execeção foi o 11.º e 12.º, em algumas disciplinas -, e o Ministro da Educação está confiante que o sistema educativo vai lidar com as mudanças impostas pela covid-19. “Não me parece, muito pelo contrário, que as escolas se tenham retraído ou condicionado em função da pandemia”, disse Tiago Brandão Rodrigues em entrevista à Antena 1.

O responsável adianta ainda que, “aparentemente”, há “mais escolas a começar no início da semana, porque querem estar mais presentes, querem utilizar estes primeiros dias para poder trabalhar com os alunos todos os mecanismos para criar condições de segurança e confiança em toda a comunidade educativa”. Segundo a Antena 1, a maioria das escolas em Portugal só reabre na quinta-feira.

O Ministro da Educação diz ainda que "temos necessariamente de estar preparados” para o encerramento das escolas devido a potenciais contágios, mas lembra a “experiência acumulada” pelas escolas graças à reabertura do ensino pré-escolar e do ensino secundário em maio, e garante que há condições para uma articulação eficiente com autoridades de saúde, autarquias e proteção civil.

Além disso, o responsável político destaca "o reforço de recursos humanos e meios" para que a "recuperação e consolidação das aprendizagens" dos alunos possa acontecer, minimizando assim o atraso causado pela covid-19. Exemplo disso, diz, é a contratação de 900 técnicos de intervenção para as escolas, bem como a bolsa de substituição dos assistentes operacionais entretanto criada.

Sobre as baixas dos professores pertencentes aos grupos de risco da covid-19, Brandão Rodrigues acredita que será possível substituir esses docentes de forma rápida, mas lembra que o ministério “não tem a ficha clínica de todos os seus trabalhadores” - e mesmo que tivesse, os trabalhadores têm “livre-arbítrio” para decidirem se querem continuar a ir trabalhar ou não.

Os professores e outros funcionários escolares pertencentes aos grupos de risco não podem ficar em teletrabalho (dado que está em vigor o regime de ensino presencial), mas sim meter baixa médica - e dessa forma receber o salário completo apenas durante os primeiros 30 dias.

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