Ministro da Educação: Tiago Brandão Rodrigues, um dos mais novos de sempre

30-09-2020
marcar artigo

Depois de 15 anos a estudar e a trabalhar no estrangeiro, o cientista Tiago Brandão Rodrigues, investigador na área do cancro, voltou este ano a Portugal a convite de António Costa. Aos 38 anos, aceitou trocar um lugar na prestigiada Universidade de Cambridge para concorrer como cabeça-de-lista do PS por Viana do Castelo às legislativas do passado dia 4 de outubro. Nunca foi militante do partido, mas sempre se considerou "um homem de esquerda". E é num governo socialista, apoiado pelos partidos da esquerda, que chega agora à pasta da Educação.

Não é a primeira vez que é notícia nos jornais. Em 2013, deixou de ser um desconhecido investigador, depois de apresentar na revista "Nature Medicine" uma técnica de ressonância magnética mais eficaz e precisa na deteção precoce do cancro, uma descoberta que foi noticiada em todo o mundo.

Com apenas 14 anos, Tiago Brandão Rodrigues deixou a casa dos pais, em Paredes de Coura, para ir viver e estudar em Braga. Concluído o secundário, seguiu Bioquímica em Coimbra, onde viveu em duas repúblicas de estudantes. Melómano e amante do desporto, cedo deixou o país para seguir carreira lá fora. Vivia a 150 metros da estação de Atocha, em Madrid, quando explodiram as bombas a 11 de Março de 2004. De lá seguiu para os Estados Unidos e depois para Inglaterra, onde trabalhou nos últimos cinco anos no conceituado Cancer Research UK.

Voltar ao país não foi uma decisão fácil. "Era feliz, tinha uma vida hiper mega estável, um projeto de trabalho e de vida que me realizava plenamente e uma rede social muito rica e saudável em Inglaterra", contou ao “Público” no início de setembro. Mas sentiu um "imperativo de dizer presente". Passado pouco mais de um mês de ser eleito deputado, Tiago Brandão Rodrigues será agora o novo ministro da Educação. Um dos mais jovens de sempre.

Mas a política está a prazo. "Não deixo de ser cientista por interromper a atividade. Voltar está sempre nos meus planos. A vida política é um compromisso balizado no tempo", afirmou na entrevista ao jornal.

Depois de 15 anos a estudar e a trabalhar no estrangeiro, o cientista Tiago Brandão Rodrigues, investigador na área do cancro, voltou este ano a Portugal a convite de António Costa. Aos 38 anos, aceitou trocar um lugar na prestigiada Universidade de Cambridge para concorrer como cabeça-de-lista do PS por Viana do Castelo às legislativas do passado dia 4 de outubro. Nunca foi militante do partido, mas sempre se considerou "um homem de esquerda". E é num governo socialista, apoiado pelos partidos da esquerda, que chega agora à pasta da Educação.

Não é a primeira vez que é notícia nos jornais. Em 2013, deixou de ser um desconhecido investigador, depois de apresentar na revista "Nature Medicine" uma técnica de ressonância magnética mais eficaz e precisa na deteção precoce do cancro, uma descoberta que foi noticiada em todo o mundo.

Com apenas 14 anos, Tiago Brandão Rodrigues deixou a casa dos pais, em Paredes de Coura, para ir viver e estudar em Braga. Concluído o secundário, seguiu Bioquímica em Coimbra, onde viveu em duas repúblicas de estudantes. Melómano e amante do desporto, cedo deixou o país para seguir carreira lá fora. Vivia a 150 metros da estação de Atocha, em Madrid, quando explodiram as bombas a 11 de Março de 2004. De lá seguiu para os Estados Unidos e depois para Inglaterra, onde trabalhou nos últimos cinco anos no conceituado Cancer Research UK.

Voltar ao país não foi uma decisão fácil. "Era feliz, tinha uma vida hiper mega estável, um projeto de trabalho e de vida que me realizava plenamente e uma rede social muito rica e saudável em Inglaterra", contou ao “Público” no início de setembro. Mas sentiu um "imperativo de dizer presente". Passado pouco mais de um mês de ser eleito deputado, Tiago Brandão Rodrigues será agora o novo ministro da Educação. Um dos mais jovens de sempre.

Mas a política está a prazo. "Não deixo de ser cientista por interromper a atividade. Voltar está sempre nos meus planos. A vida política é um compromisso balizado no tempo", afirmou na entrevista ao jornal.

marcar artigo