ELITÁRIO PARA TODOS

21-06-2020
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Destaquemos a seguinte passagem do trabalho de Lucinda Canelas a que se
refere a imagem:

 (...)Paulo Ribeiro
também defende que a reflexão que importa fazer vem antes dos números e deve
responder à pergunta: “O que queremos todos nós — artistas, público, Estado —
do Centro Cultural de Belém?” Garante o coreógrafo que o CCB tem um passado que
justifica um futuro melhor do que este presente».

 E peguemos neste excerto para sublinharmos um aspecto não diretamente abordado pelas pessoas ouvidas que equacionamos assim:  repensar o CCB exige reflexão mais alargada, que cubra  a intervenção do Estado na Cultura no seu todo, de maneira a que cada uma das organizações encontre a sua identidade. E se para algumas a Administração Pública apenas tem de acolher o que foi encontrado pelos seus protagonistas, para outras o seu papel não se esgota nisso - nomeadamente para as designadas Unidades de Produção do Estado, independentemente da figura jurídica que assumam em cada momento. Dito isto, a pergunta que Paulo Ribeiro propõe que se faça a propósito do CCB faz sentido que se alargue a todo o setor das artes: porque pensar o serviço público na cultura e nas artes tem de ser uma preocupação permanente, continuada e sistemática. Na certeza de que se «justifica um futuro melhor do que este presente».  

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Destaquemos a seguinte passagem do trabalho de Lucinda Canelas a que se
refere a imagem:

 (...)Paulo Ribeiro
também defende que a reflexão que importa fazer vem antes dos números e deve
responder à pergunta: “O que queremos todos nós — artistas, público, Estado —
do Centro Cultural de Belém?” Garante o coreógrafo que o CCB tem um passado que
justifica um futuro melhor do que este presente».

 E peguemos neste excerto para sublinharmos um aspecto não diretamente abordado pelas pessoas ouvidas que equacionamos assim:  repensar o CCB exige reflexão mais alargada, que cubra  a intervenção do Estado na Cultura no seu todo, de maneira a que cada uma das organizações encontre a sua identidade. E se para algumas a Administração Pública apenas tem de acolher o que foi encontrado pelos seus protagonistas, para outras o seu papel não se esgota nisso - nomeadamente para as designadas Unidades de Produção do Estado, independentemente da figura jurídica que assumam em cada momento. Dito isto, a pergunta que Paulo Ribeiro propõe que se faça a propósito do CCB faz sentido que se alargue a todo o setor das artes: porque pensar o serviço público na cultura e nas artes tem de ser uma preocupação permanente, continuada e sistemática. Na certeza de que se «justifica um futuro melhor do que este presente».  

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