Europa diz-se unida e pronta para os desafios

12-06-2020
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Há 60 anos, eram seis países. Hoje, são 28 (num futuro próximo apenas 27). Em dia de aniversário, os Estados-membros estiveram no Capitólio, em Roma, (re)unidos para mostrar aos cidadãos europeus e ao mundo que a União Europeia está junta e pronta para os desafios.

Este sábado, os países adotaram a “Declaração de Roma”, na qual manifestam “orgulho” pelos feitos alcançados e apontam o caminho a seguir, admitindo uma União a diferentes velocidades mas “na mesma direção”. Eram 11h25 (10h25 em Lisboa) quando António Costa assinou o documento em nome de Portugal.

“A unidade é uma necessidade, e ao mesmo tempo a nossa livre escolha. Individualmente, cada um de nós seria ultrapassado pelas dinâmicas mundiais. Estarmos juntos é a nossa melhor hipótese de influenciar essas dinâmicas e defender os nossos interesses e valores comuns. Atuaremos em conjunto, a ritmos e com intensidades diferentes quando for necessário, avançando todos na mesma direção, tal como já o fizemos no passado, em consonância com os Tratados e mantendo a porta aberta àqueles que se nos queiram juntar mais tarde. A nossa União é indivisa e indivisível”, refere a declaração assinada pelos 27 países-membros. “Estamos unidos para o nosso bem – a Europa é o nosso futuro comum”, lê-se no final do documento.

Foi a 25 de março de 1957 que a Europa, “a recuperar da tragédia de duas guerras mundiais”, decidiu “ligar-se e reconstruir o continente a partir das cinzas”. “Construímos uma União única, com valores fortes e instituições comuns, uma comunidade de paz, liberdade, democracia, direitos humanos e Estado de Direito, uma grande potência económica com níveis sem paralelo de proteção social e prosperidade. A unidade Europeia começou com o sonho de poucos e tornou-se a esperança de muitos”.

Agora, a União tem à sua frente “desafios sem precedentes”. No mesmo documento, os líderes europeus comprometem-se a enfrentá-los: “conflitos regionais, terrorismo, crescimento das pressões migratórias, protecionismo e desigualdades sociais e económicas”.

Os objetivos para os próximos anos passam por uma europa mais segura (“determinada a combater o terrorismo e o crime organizado”), mais prospera e sustentável (“uma União que cria crescimento e postos de trabalho”), mais social (“igualdade de género” e que “lute contra o desemprego, descriminação, exclusão social e pobreza”) e mais forte no panorama global (“desenvolver e construir novas parcerias”).

“Queremos, nos próximos dez anos, uma União que seja segura e protegida, próspera, competitiva, sustentável e socialmente responsável, com a vontade e a capacidade de desempenhar um papel fundamental no mundo e de moldar a globalização. Queremos uma União onde os cidadãos tenham novas oportunidades de desenvolvimento cultural e social e de crescimento económico. Queremos uma União que continue aberta aos países europeus que respeitem os nossos valores e estejam empenhados em promovê-los.”, lê-se na declaração.

Na sexta-feira, na capital italiana, António Costa disse que “é justo celebrar o que foi alcançado ao longo destes 60 anos” sublinhando os “anos de paz, de prosperidade, de maior coesão social”, mas adiantando também que é necessário olhar para o futuro com ambição.

“E a ambição deve começar por assentar em reforçar e consolidar aquilo que já foi alcançado.” Para o primeiro-ministro é fundamental concluir a União Económica e Monetária (UEM), e esse é um objetivo que Portugal queria ver refletido na declaração.

“Portugal fez um conjunto de proposta, felizmente foram todas acolhidas”, referindo-se à UEM mas também à “importância da convergência económica”, “de dar prioridade à criação de emprego, (e) à igualdade de direitos entre homens e mulheres”.

Há 60 anos, eram seis países. Hoje, são 28 (num futuro próximo apenas 27). Em dia de aniversário, os Estados-membros estiveram no Capitólio, em Roma, (re)unidos para mostrar aos cidadãos europeus e ao mundo que a União Europeia está junta e pronta para os desafios.

Este sábado, os países adotaram a “Declaração de Roma”, na qual manifestam “orgulho” pelos feitos alcançados e apontam o caminho a seguir, admitindo uma União a diferentes velocidades mas “na mesma direção”. Eram 11h25 (10h25 em Lisboa) quando António Costa assinou o documento em nome de Portugal.

“A unidade é uma necessidade, e ao mesmo tempo a nossa livre escolha. Individualmente, cada um de nós seria ultrapassado pelas dinâmicas mundiais. Estarmos juntos é a nossa melhor hipótese de influenciar essas dinâmicas e defender os nossos interesses e valores comuns. Atuaremos em conjunto, a ritmos e com intensidades diferentes quando for necessário, avançando todos na mesma direção, tal como já o fizemos no passado, em consonância com os Tratados e mantendo a porta aberta àqueles que se nos queiram juntar mais tarde. A nossa União é indivisa e indivisível”, refere a declaração assinada pelos 27 países-membros. “Estamos unidos para o nosso bem – a Europa é o nosso futuro comum”, lê-se no final do documento.

Foi a 25 de março de 1957 que a Europa, “a recuperar da tragédia de duas guerras mundiais”, decidiu “ligar-se e reconstruir o continente a partir das cinzas”. “Construímos uma União única, com valores fortes e instituições comuns, uma comunidade de paz, liberdade, democracia, direitos humanos e Estado de Direito, uma grande potência económica com níveis sem paralelo de proteção social e prosperidade. A unidade Europeia começou com o sonho de poucos e tornou-se a esperança de muitos”.

Agora, a União tem à sua frente “desafios sem precedentes”. No mesmo documento, os líderes europeus comprometem-se a enfrentá-los: “conflitos regionais, terrorismo, crescimento das pressões migratórias, protecionismo e desigualdades sociais e económicas”.

Os objetivos para os próximos anos passam por uma europa mais segura (“determinada a combater o terrorismo e o crime organizado”), mais prospera e sustentável (“uma União que cria crescimento e postos de trabalho”), mais social (“igualdade de género” e que “lute contra o desemprego, descriminação, exclusão social e pobreza”) e mais forte no panorama global (“desenvolver e construir novas parcerias”).

“Queremos, nos próximos dez anos, uma União que seja segura e protegida, próspera, competitiva, sustentável e socialmente responsável, com a vontade e a capacidade de desempenhar um papel fundamental no mundo e de moldar a globalização. Queremos uma União onde os cidadãos tenham novas oportunidades de desenvolvimento cultural e social e de crescimento económico. Queremos uma União que continue aberta aos países europeus que respeitem os nossos valores e estejam empenhados em promovê-los.”, lê-se na declaração.

Na sexta-feira, na capital italiana, António Costa disse que “é justo celebrar o que foi alcançado ao longo destes 60 anos” sublinhando os “anos de paz, de prosperidade, de maior coesão social”, mas adiantando também que é necessário olhar para o futuro com ambição.

“E a ambição deve começar por assentar em reforçar e consolidar aquilo que já foi alcançado.” Para o primeiro-ministro é fundamental concluir a União Económica e Monetária (UEM), e esse é um objetivo que Portugal queria ver refletido na declaração.

“Portugal fez um conjunto de proposta, felizmente foram todas acolhidas”, referindo-se à UEM mas também à “importância da convergência económica”, “de dar prioridade à criação de emprego, (e) à igualdade de direitos entre homens e mulheres”.

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