Cisco e Governo assinam parceria para transformar Portugal numa nação digital

12-06-2020
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O Governo de Portugal e a Cisco fecharam uma parceria com o objetivo de transformar Portugal numa nação digital. O memorando de entendimento foi assinado esta quinta-feira após uma reunião entre o primeiro-ministro, António Costa, o presidente executivo e do conselho de administração da empresa, Chuck Robbins, e a diretora geral da Cisco Portugal, Sofia Tenreiro.

O acordo prevê que, durante dois anos, as duas partes colaborem no sentido de acelerar a digitalização do país, à semelhança do trabalho que a multinacional norte-americana tem desenvolvido em países como França, México, Índia ou Israel.

Em 2016 o Expresso já avançava que a Cisco tinha apresentado uma proposta nesse sentido ao Governo português, mas só esta quinta-feira a parceria foi assinada.

“Ao acelerar a agenda da digitalização nacional, Portugal pode aumentar o seu PIB, criar mais empregos e melhorar a inclusão digital da nossa população e dos nossos negócios”, diz o primeiro-ministro, António Costa, em comunicado enviado pela multinacional norte-americana ao Expresso.

Chuck Robbins, presidente executivo e do conselho de administração da Cisco, realça que a empresa “está orgulhosa por colaborar com o Governo, os negócios e os cidadãos no seu compromisso para digitalizar a nação e tornar-se um líder europeu na transformação digital”.

Educação, inovação nos serviços e cibersegurança

O memorando de entendimento vai incidir sobre cinco aspetos centrais do Programa Nacional de Reformas, segundo indica a empresa em comunicado: apoio ao empreendedorismo e inovação nos negócios (com foco nas startups), educação inteligente e melhoria das competências digitais, transformação digital do setor público e dos serviços aos cidadãos, indústria 4.0 e mobilidade e cibersegurança.

A Cisco vai ajudar o Governo a focar o plano de quatro anos para a Indústria 4.0 em áreas-chave como o turismo, transportes, cidades e regiões, com o intuito de melhorar os serviços para os cidadãos e negócios. No setor turístico, a multinacional vai trabalhar com o Turismo de Portugal para estimular a análise de dados a partir do Wi-Fi, melhorando as experiência e serviços para visitantes.

Ao nível do empreendedorismo e inovação, a empresa quer apoiar novos programas de startups, além de continuar a colaborar com a Startup Portugal nas áreas da segurança, mobilidade e Internet das Coisas (IoT). Quer ainda ajudar startups locais a acelerar o seu negócio e ao nível da expansão internacional, dando-lhes acesso ao seu programa de incubação e à iniciativa European Venture Capital.

Educação e formação em competências digitais é o quinto vetor no qual assenta o memorando de entendimento. Usar o programa Cisco Networking Academy para desenvolver cursos especializados em redes e cibersegurança para o ensino secundário ou população com idade superior a 45 anos é outra das apostas, que tem o propósito de aumentar o número anual de estudantes de 3.000 para 7.000 em 2020. A Cisco tenciona também apoiar o Ministério da Educação no desenvolvimento de campus inteligentes e da escola inteligente do futuro.

A transformação digital passa igualmente pelo setor público, através da modernização da administração pública, saúde, justiça e defesa. “O propósito é a criação de plataformas seguras que vão potenciar a colaboração do Governo e os serviços digitais, melhorando a eficiência e a flexibilidade e reduzindo os custos”, lê-se no comunicado. A Cisco colabora ainda com os ministérios, Gabinete Nacional de Segurança e outras entidades na área da cibersegurança - ou seja, no desenho ou consolidação de infraestruturas e plataformas digitais nacionais, de modo a assegurar a sua segurança e privacidade.

O Governo de Portugal e a Cisco fecharam uma parceria com o objetivo de transformar Portugal numa nação digital. O memorando de entendimento foi assinado esta quinta-feira após uma reunião entre o primeiro-ministro, António Costa, o presidente executivo e do conselho de administração da empresa, Chuck Robbins, e a diretora geral da Cisco Portugal, Sofia Tenreiro.

O acordo prevê que, durante dois anos, as duas partes colaborem no sentido de acelerar a digitalização do país, à semelhança do trabalho que a multinacional norte-americana tem desenvolvido em países como França, México, Índia ou Israel.

Em 2016 o Expresso já avançava que a Cisco tinha apresentado uma proposta nesse sentido ao Governo português, mas só esta quinta-feira a parceria foi assinada.

“Ao acelerar a agenda da digitalização nacional, Portugal pode aumentar o seu PIB, criar mais empregos e melhorar a inclusão digital da nossa população e dos nossos negócios”, diz o primeiro-ministro, António Costa, em comunicado enviado pela multinacional norte-americana ao Expresso.

Chuck Robbins, presidente executivo e do conselho de administração da Cisco, realça que a empresa “está orgulhosa por colaborar com o Governo, os negócios e os cidadãos no seu compromisso para digitalizar a nação e tornar-se um líder europeu na transformação digital”.

Educação, inovação nos serviços e cibersegurança

O memorando de entendimento vai incidir sobre cinco aspetos centrais do Programa Nacional de Reformas, segundo indica a empresa em comunicado: apoio ao empreendedorismo e inovação nos negócios (com foco nas startups), educação inteligente e melhoria das competências digitais, transformação digital do setor público e dos serviços aos cidadãos, indústria 4.0 e mobilidade e cibersegurança.

A Cisco vai ajudar o Governo a focar o plano de quatro anos para a Indústria 4.0 em áreas-chave como o turismo, transportes, cidades e regiões, com o intuito de melhorar os serviços para os cidadãos e negócios. No setor turístico, a multinacional vai trabalhar com o Turismo de Portugal para estimular a análise de dados a partir do Wi-Fi, melhorando as experiência e serviços para visitantes.

Ao nível do empreendedorismo e inovação, a empresa quer apoiar novos programas de startups, além de continuar a colaborar com a Startup Portugal nas áreas da segurança, mobilidade e Internet das Coisas (IoT). Quer ainda ajudar startups locais a acelerar o seu negócio e ao nível da expansão internacional, dando-lhes acesso ao seu programa de incubação e à iniciativa European Venture Capital.

Educação e formação em competências digitais é o quinto vetor no qual assenta o memorando de entendimento. Usar o programa Cisco Networking Academy para desenvolver cursos especializados em redes e cibersegurança para o ensino secundário ou população com idade superior a 45 anos é outra das apostas, que tem o propósito de aumentar o número anual de estudantes de 3.000 para 7.000 em 2020. A Cisco tenciona também apoiar o Ministério da Educação no desenvolvimento de campus inteligentes e da escola inteligente do futuro.

A transformação digital passa igualmente pelo setor público, através da modernização da administração pública, saúde, justiça e defesa. “O propósito é a criação de plataformas seguras que vão potenciar a colaboração do Governo e os serviços digitais, melhorando a eficiência e a flexibilidade e reduzindo os custos”, lê-se no comunicado. A Cisco colabora ainda com os ministérios, Gabinete Nacional de Segurança e outras entidades na área da cibersegurança - ou seja, no desenho ou consolidação de infraestruturas e plataformas digitais nacionais, de modo a assegurar a sua segurança e privacidade.

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