País e PM preocupados

13-10-2020
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Calmo mas preocupado, o PM anunciou as medidas que vão ser tomadas a partir do dia 15, quando entrar em vigor o estado de contingência. Era fundamental que fosse António Costa a explicar diretamente aos portugueses o que se está a passar, como vamos enfrentar a pandemia nos próximos tempos, e tendo sempre em mente que a partir do momento em que abrirem as escolas, é todo um novo mundo de movimentação de pessoas, que exige um cuidado extremo. É bom ter o primeiro ministro de volta. É bom quando percebemos que estando tudo em aberto, sem solução mágica, o PM e o Governo passaram a uma fase de alerta mais elevado, aguardando pelo que vai acontecer um mês depois das escolas abrirem. Ou até antes.

Não vale a pena repetir que a abertura das escolas contém um risco tremendo de a pandemia se tornar ingovernável. Isso mesmo: ingovernável. Quando não há Governo que lhe consiga fazer frente. Todas as cautelas são poucas, todos os cenários são meros exercícios especulativos, e toda a preparação prévia pode cair como um castelo de cartas. Ninguém quer isto, muito menos o Governo, mas que teremos de estar preparados para o pior, não há dúvida alguma.

A grande incógnita e dificuldade, que nenhum plano consegue resolver, é a quase certa junção de dois picos agudos pandémicos: o que já se está a verificar, e que vem da abertura e incentivo às férias e algum relaxamento, e aquele que vai resultar da movimentação e concentração de alunos, famílias, professores, e outros funcionários, que é um potencial universo de milhões de pessoas. É deitar gasolina num incêndio. E não acendalhas.

Numa coisa temos de acreditar: que o Governo e as autoridades sanitárias estarão preparados para fechar qualquer estabelecimento de ensino, em qualquer lado, a qualquer momento, se for detetado um surto. O problema é que se isso acontecer, então poderão estar envolvidas e em progressão muitas cadeias de contágio. Ingovernáveis. Isso assusta.

Calmo mas preocupado, o PM anunciou as medidas que vão ser tomadas a partir do dia 15, quando entrar em vigor o estado de contingência. Era fundamental que fosse António Costa a explicar diretamente aos portugueses o que se está a passar, como vamos enfrentar a pandemia nos próximos tempos, e tendo sempre em mente que a partir do momento em que abrirem as escolas, é todo um novo mundo de movimentação de pessoas, que exige um cuidado extremo. É bom ter o primeiro ministro de volta. É bom quando percebemos que estando tudo em aberto, sem solução mágica, o PM e o Governo passaram a uma fase de alerta mais elevado, aguardando pelo que vai acontecer um mês depois das escolas abrirem. Ou até antes.

Não vale a pena repetir que a abertura das escolas contém um risco tremendo de a pandemia se tornar ingovernável. Isso mesmo: ingovernável. Quando não há Governo que lhe consiga fazer frente. Todas as cautelas são poucas, todos os cenários são meros exercícios especulativos, e toda a preparação prévia pode cair como um castelo de cartas. Ninguém quer isto, muito menos o Governo, mas que teremos de estar preparados para o pior, não há dúvida alguma.

A grande incógnita e dificuldade, que nenhum plano consegue resolver, é a quase certa junção de dois picos agudos pandémicos: o que já se está a verificar, e que vem da abertura e incentivo às férias e algum relaxamento, e aquele que vai resultar da movimentação e concentração de alunos, famílias, professores, e outros funcionários, que é um potencial universo de milhões de pessoas. É deitar gasolina num incêndio. E não acendalhas.

Numa coisa temos de acreditar: que o Governo e as autoridades sanitárias estarão preparados para fechar qualquer estabelecimento de ensino, em qualquer lado, a qualquer momento, se for detetado um surto. O problema é que se isso acontecer, então poderão estar envolvidas e em progressão muitas cadeias de contágio. Ingovernáveis. Isso assusta.

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