Ministro do Ensino Superior “lamenta” e “repudia” praxes em tempo de pandemia

09-08-2020
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Se volta a haver aulas presenciais, então as praxes devem decorrer na mesma, ainda que com adaptações, como o uso obrigatório de máscara e atividades com grupos mais pequenos. É esta a lógica que levou o Conselho de Veteranos a manter, para já, a decisão de realizar as atividades de receção ao caloiro que ocorrem no arranque do ano letivo. Mas o ministro da Ciência e do Ensino Superior, Manuel Heitor, “lamenta e repudia as decisões associadas a praxes académicas.”

“Num momento de crise pandémica como o que se vive atualmente, que reclama de todos os atores do ensino superior o maior sentido de responsabilidade para garantir a contenção da pandemia e a redução do risco sanitário, é incompreensível haver decisões deste teor relativamente a atividades que nem são essenciais nem são desejáveis nos espaços académicos”, critica o ministro.

Em declarações à Lusa, Matias Correia, ‘dux veteranorum’, líder do Conselho de Veteranos, argumentou que as “praxes deverão decorrer à mesma, visto que passa a haver aulas presenciais” e que vai ser possível “ter 15 pessoas numa sala” . E garantiu que a decisão “foi tomada em articulação com a reitoria da Universidade de Coimbra”.

Além disso, acrescenta o responsável nas declarações à Lusa, “se as pessoas não estiverem na praxe estarão num bar ou numa esplanada”, pelo que o risco de contágio “não é amplificado pelas atividades praxísticas”. No entanto, se surgir um surto na comunidade estudantil de Coimbra elas serão suspensas, garantiu ainda Matias Correia.

O ministro tem sido muito crítico das praxes que “humilham e desvalorizam a autoestima dos mais novos” e tem apelado em alternativa a atividades de integração que passem pela cultura, desporto e iniciativas de cariz cívico e social.

Na nota de repúdio, Manuel Heitor reforça o “total apoio ao combate a manifestações de abuso, humilhação e subserviência realizadas entre grupos de estudantes, sejam no espaço público ou dentro das instituições”. E as críticas sobem de tom numa altura em que o país e o mundo tentam controlar os surtos provocados pelo novo coronavírus.

Se volta a haver aulas presenciais, então as praxes devem decorrer na mesma, ainda que com adaptações, como o uso obrigatório de máscara e atividades com grupos mais pequenos. É esta a lógica que levou o Conselho de Veteranos a manter, para já, a decisão de realizar as atividades de receção ao caloiro que ocorrem no arranque do ano letivo. Mas o ministro da Ciência e do Ensino Superior, Manuel Heitor, “lamenta e repudia as decisões associadas a praxes académicas.”

“Num momento de crise pandémica como o que se vive atualmente, que reclama de todos os atores do ensino superior o maior sentido de responsabilidade para garantir a contenção da pandemia e a redução do risco sanitário, é incompreensível haver decisões deste teor relativamente a atividades que nem são essenciais nem são desejáveis nos espaços académicos”, critica o ministro.

Em declarações à Lusa, Matias Correia, ‘dux veteranorum’, líder do Conselho de Veteranos, argumentou que as “praxes deverão decorrer à mesma, visto que passa a haver aulas presenciais” e que vai ser possível “ter 15 pessoas numa sala” . E garantiu que a decisão “foi tomada em articulação com a reitoria da Universidade de Coimbra”.

Além disso, acrescenta o responsável nas declarações à Lusa, “se as pessoas não estiverem na praxe estarão num bar ou numa esplanada”, pelo que o risco de contágio “não é amplificado pelas atividades praxísticas”. No entanto, se surgir um surto na comunidade estudantil de Coimbra elas serão suspensas, garantiu ainda Matias Correia.

O ministro tem sido muito crítico das praxes que “humilham e desvalorizam a autoestima dos mais novos” e tem apelado em alternativa a atividades de integração que passem pela cultura, desporto e iniciativas de cariz cívico e social.

Na nota de repúdio, Manuel Heitor reforça o “total apoio ao combate a manifestações de abuso, humilhação e subserviência realizadas entre grupos de estudantes, sejam no espaço público ou dentro das instituições”. E as críticas sobem de tom numa altura em que o país e o mundo tentam controlar os surtos provocados pelo novo coronavírus.

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