Na Grande Maçã, no Penico, na Área 51, na terra do Marco e pelos ares

20-06-2020
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Na semana passada as discussões e os assuntos dos
telejornais portugueses andaram à volta da queda do governo, da legitimidade do
PS associado com o BE e CDU para ser governo e na tentativa de adivinhação de o
PR daria ou não posse a um governo de esquerda. 
E eu passei a semana a discutir com as pessoas próximas as notícias,
passei a semana a irritar-me com pouco e até fui (injustamente) apelidada de
ultra reaccionária!

Na sexta, depois de jantar em casa dos meus pais com os meus
sobrinhos e o meu irmão, fui para casa e quando liguei a tv deparei-me com um
cenário de horror. Não queria acreditar que tão perto, na Europa, na capital do
país da liberdade, igualdade e fraternidade as imagens pareciam de filme. Há
poucos dias tinha sido o avião da companhia aérea russa saído de Sharm El
Sheik. E o atentado no Líbano. Sexta feira, 13, o inferno estava em Paris. O
que meia dúzia de pessoas pode provocar na liberdade de cada um de nós. Não
tenho respostas nem soluções. Só tenho muitas perguntas que provavelmente não
têm respostas. Os terroristas que lançaram o terror em Paris e que morreram nas
suas acções fizeram-no porquê? Não são refugiados, nem migrantes, nem
emigrantes. São cidadãos europeus nascidos e criados em países democráticos e
livres. Não culpem os refugiados que fogem do mesmo terror e que se sujeitam a
morrer para encontrar a paz.

Como tudo muda muito de repente. Como relativizamos tudo
perante o horror e a tragédia. Na semana passada discutíamos a maior ou menor legitimidade
de partidos democráticos assumirem um governo democrático. E na sexta à noite
choramos pela imensa tragédia. Pessoas livres numa sexta-feira à noite que só
procuravam divertir-se e descontrair. Ainda me custa a acreditar que não esteja
a sonhar. A verdade, é que não estamos seguros em lugar nenhum. E agora, ou
vivemos com medo e deixamos de fazer a nossa vida normal ou reagimos e fazemos
tudo aquilo que o EI nos quer proibir de fazer. Muita coisa terá de ser
repensada pelos líderes mundiais e novas soluções têm de ser encontradas para
esta nova forma de guerra. Nesta guerra sem nome não há regras. 

Na semana passada as discussões e os assuntos dos
telejornais portugueses andaram à volta da queda do governo, da legitimidade do
PS associado com o BE e CDU para ser governo e na tentativa de adivinhação de o
PR daria ou não posse a um governo de esquerda. 
E eu passei a semana a discutir com as pessoas próximas as notícias,
passei a semana a irritar-me com pouco e até fui (injustamente) apelidada de
ultra reaccionária!

Na sexta, depois de jantar em casa dos meus pais com os meus
sobrinhos e o meu irmão, fui para casa e quando liguei a tv deparei-me com um
cenário de horror. Não queria acreditar que tão perto, na Europa, na capital do
país da liberdade, igualdade e fraternidade as imagens pareciam de filme. Há
poucos dias tinha sido o avião da companhia aérea russa saído de Sharm El
Sheik. E o atentado no Líbano. Sexta feira, 13, o inferno estava em Paris. O
que meia dúzia de pessoas pode provocar na liberdade de cada um de nós. Não
tenho respostas nem soluções. Só tenho muitas perguntas que provavelmente não
têm respostas. Os terroristas que lançaram o terror em Paris e que morreram nas
suas acções fizeram-no porquê? Não são refugiados, nem migrantes, nem
emigrantes. São cidadãos europeus nascidos e criados em países democráticos e
livres. Não culpem os refugiados que fogem do mesmo terror e que se sujeitam a
morrer para encontrar a paz.

Como tudo muda muito de repente. Como relativizamos tudo
perante o horror e a tragédia. Na semana passada discutíamos a maior ou menor legitimidade
de partidos democráticos assumirem um governo democrático. E na sexta à noite
choramos pela imensa tragédia. Pessoas livres numa sexta-feira à noite que só
procuravam divertir-se e descontrair. Ainda me custa a acreditar que não esteja
a sonhar. A verdade, é que não estamos seguros em lugar nenhum. E agora, ou
vivemos com medo e deixamos de fazer a nossa vida normal ou reagimos e fazemos
tudo aquilo que o EI nos quer proibir de fazer. Muita coisa terá de ser
repensada pelos líderes mundiais e novas soluções têm de ser encontradas para
esta nova forma de guerra. Nesta guerra sem nome não há regras. 

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