PSD do Tâmega e Sousa exige investimento no centro hospitalar da região – O Jornal Económico

09-11-2020
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Oito concelhias social-democratas do Tâmega e Sousa, no interior do distrito do Porto, exigiram hoje ao Governo um “forte investimento” no centro hospitalar da região face à situação de “caos e desespero” que ali se vive.

“Exige-se que, no âmbito dos fundos europeus que chegarão ao nosso país nos próximos meses, o senhor primeiro-ministro assegure que será realizado um forte investimento na ampliação e reorganização do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, adequando a capacidade de resposta desta infraestrutura às necessidades da região”, afirmam as estruturas do PSD.

Em comunicado conjunto, as oito concelhias do PSD no interior do distrito do Porto sublinham que “a recente solução de esvaziamento das urgências através da transferência de doentes para outras unidades hospitalares das regiões Norte e Centro apenas mascara temporariamente a situação de caos e desespero que se tem vivido nas últimas semanas e meses”.

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, que serve meio milhão de habitantes, é constituído pelos hospitais Padre Américo, em Penafiel, e São Gonçalo, em Amarante, mas, segundo o PSD, a segunda unidade está “escandalosamente subdotada de valências e de recursos materiais e humanos”.

Com o Hospital Padre Américo “em sobrecarga (…), nem por esse motivo foi reforçada a capacidade de resposta em Amarante, onde as instalações estão claramente desaproveitadas e poderiam fazer a diferença no contexto do Centro Hospitalar”, lamenta-se no comunicado subscrito pelas concelhias social-democratas de Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel.

O texto assinala, por outro lado, que “foi totalmente ignorada pela ministra da Saúde e por todo o Governo”, uma resolução parlamentar – aprovada também com os votos do PS, principal partido de suporte do executivo – instando o executivo a resolver estes “problemas urgentes”.

“Perante os sucessivos apelos, nada foi feito. E os autarcas e deputados socialistas da região vão-se mantendo envergonhadamente calados, compactuando com a falta de ação do Governo nesta matéria”, acusa.

A situação de pressão do Hospital Padre Américo, que pertence ao Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, gerou um pedido de “ajuda” por parte do conselho de administração, Carlos Alberto Silva, à direção da Administração Regional de Saúde do Norte.

Na sexta-feira, a ministra da Saúde, Marta Temido, visitou o Hospital Padre Américo e os autarcas da região pediram-lhe um reforço de profissionais, porque “quem está a trabalhar está exausto”.

A ministra admitiu que o Hospital de Penafiel, que chegou a registar 10% dos internamentos covid-19 a nível nacional, está no “centro do furacão”, mas assegurou que foram assumidos compromissos para garantir meios imediatamente.

Oito concelhias social-democratas do Tâmega e Sousa, no interior do distrito do Porto, exigiram hoje ao Governo um “forte investimento” no centro hospitalar da região face à situação de “caos e desespero” que ali se vive.

“Exige-se que, no âmbito dos fundos europeus que chegarão ao nosso país nos próximos meses, o senhor primeiro-ministro assegure que será realizado um forte investimento na ampliação e reorganização do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, adequando a capacidade de resposta desta infraestrutura às necessidades da região”, afirmam as estruturas do PSD.

Em comunicado conjunto, as oito concelhias do PSD no interior do distrito do Porto sublinham que “a recente solução de esvaziamento das urgências através da transferência de doentes para outras unidades hospitalares das regiões Norte e Centro apenas mascara temporariamente a situação de caos e desespero que se tem vivido nas últimas semanas e meses”.

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, que serve meio milhão de habitantes, é constituído pelos hospitais Padre Américo, em Penafiel, e São Gonçalo, em Amarante, mas, segundo o PSD, a segunda unidade está “escandalosamente subdotada de valências e de recursos materiais e humanos”.

Com o Hospital Padre Américo “em sobrecarga (…), nem por esse motivo foi reforçada a capacidade de resposta em Amarante, onde as instalações estão claramente desaproveitadas e poderiam fazer a diferença no contexto do Centro Hospitalar”, lamenta-se no comunicado subscrito pelas concelhias social-democratas de Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel.

O texto assinala, por outro lado, que “foi totalmente ignorada pela ministra da Saúde e por todo o Governo”, uma resolução parlamentar – aprovada também com os votos do PS, principal partido de suporte do executivo – instando o executivo a resolver estes “problemas urgentes”.

“Perante os sucessivos apelos, nada foi feito. E os autarcas e deputados socialistas da região vão-se mantendo envergonhadamente calados, compactuando com a falta de ação do Governo nesta matéria”, acusa.

A situação de pressão do Hospital Padre Américo, que pertence ao Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, gerou um pedido de “ajuda” por parte do conselho de administração, Carlos Alberto Silva, à direção da Administração Regional de Saúde do Norte.

Na sexta-feira, a ministra da Saúde, Marta Temido, visitou o Hospital Padre Américo e os autarcas da região pediram-lhe um reforço de profissionais, porque “quem está a trabalhar está exausto”.

A ministra admitiu que o Hospital de Penafiel, que chegou a registar 10% dos internamentos covid-19 a nível nacional, está no “centro do furacão”, mas assegurou que foram assumidos compromissos para garantir meios imediatamente.

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