António Costa considera que Amália “libertou o país” nos versos que cantou

06-10-2020
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O primeiro-ministro considerou esta terça-feira que Amália Rodrigues "libertou o país" nos versos que cantou e que o seu fado se caracteriza pela intemporalidade e por ser "genuinamente nacional", estando acima de qualquer regime político.

Esta posição foi defendida por António Costa no encerramento da sessão comemorativa dos 100 anos do nascimento de Amália Rodrigues, no Panteão Nacional, em que também foram interpretados três temas da fadista.

"Amália não nasceu num país livre, mas libertou o país nos versos que cantou e nos compositores a que deu voz. Permitiu e permite a redescoberta do fado como algo que está acima de qualquer regime que o procure apropriar", declarou o primeiro-ministro.

Neste ponto da sua intervenção, António Costa fez mesmo questão de frisar que entende que o fado "é algo genuinamente nacional e, por isso, intemporal e acima de qualquer regime".

"Nestas comemorações, que se estendem até junho do próximo ano, é de novo altura para voltar a redescobri-la", disse, numa sessão em que também usaram da palavra a ministra da Cultura, Graça Fonseca, o presidente das comemorações, o antigo secretário de Estado Rui Vieira Nery, e o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.

No seu discurso, o primeiro-ministro referiu-se também ao passo dado em 2011 pela UNESCO quando integrou o fado na lista de património cultural imaterial da humanidade - ato a que ele próprio, enquanto presidente da Câmara de Lisboa, assistiu em Bali, na Indonésia.

"Amália, não estando lá fisicamente, emprestou a sua voz a uma gravação. Com a sua voz sentámos de novo milhares de delegados de todo o mundo que já se encontravam de pé no final da sessão. Esse foi seguramente um dos momentos mais emocionantes da nossa vida. Percebemos, de facto, que, a partir da voz de Amália, o fado já era de todo o mundo", recordou António Costa.

Para António Costa, o legado de Amália Rodrigues "permanece intemporal" e considerou que "há um fado antes e depois de Amália".

"O fado que hoje temos, que foi legado às novas gerações, é o fado que Amália Rodrigues soube reinterpretar, recriar e dar-lhe a sua contemporaneidade", considerou, numa sessão em que também esteve presente a fadista Carminho.

De acordo com o primeiro-ministro, Amália Rodrigues soube dar "uma nova musicalidade ao fado, resgatando-o do travo ácido da taberna para o tornar numa melodia que, ainda não sendo dançante, dança nos ouvidos à escala universal".

O primeiro-ministro considerou esta terça-feira que Amália Rodrigues "libertou o país" nos versos que cantou e que o seu fado se caracteriza pela intemporalidade e por ser "genuinamente nacional", estando acima de qualquer regime político.

Esta posição foi defendida por António Costa no encerramento da sessão comemorativa dos 100 anos do nascimento de Amália Rodrigues, no Panteão Nacional, em que também foram interpretados três temas da fadista.

"Amália não nasceu num país livre, mas libertou o país nos versos que cantou e nos compositores a que deu voz. Permitiu e permite a redescoberta do fado como algo que está acima de qualquer regime que o procure apropriar", declarou o primeiro-ministro.

Neste ponto da sua intervenção, António Costa fez mesmo questão de frisar que entende que o fado "é algo genuinamente nacional e, por isso, intemporal e acima de qualquer regime".

"Nestas comemorações, que se estendem até junho do próximo ano, é de novo altura para voltar a redescobri-la", disse, numa sessão em que também usaram da palavra a ministra da Cultura, Graça Fonseca, o presidente das comemorações, o antigo secretário de Estado Rui Vieira Nery, e o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.

No seu discurso, o primeiro-ministro referiu-se também ao passo dado em 2011 pela UNESCO quando integrou o fado na lista de património cultural imaterial da humanidade - ato a que ele próprio, enquanto presidente da Câmara de Lisboa, assistiu em Bali, na Indonésia.

"Amália, não estando lá fisicamente, emprestou a sua voz a uma gravação. Com a sua voz sentámos de novo milhares de delegados de todo o mundo que já se encontravam de pé no final da sessão. Esse foi seguramente um dos momentos mais emocionantes da nossa vida. Percebemos, de facto, que, a partir da voz de Amália, o fado já era de todo o mundo", recordou António Costa.

Para António Costa, o legado de Amália Rodrigues "permanece intemporal" e considerou que "há um fado antes e depois de Amália".

"O fado que hoje temos, que foi legado às novas gerações, é o fado que Amália Rodrigues soube reinterpretar, recriar e dar-lhe a sua contemporaneidade", considerou, numa sessão em que também esteve presente a fadista Carminho.

De acordo com o primeiro-ministro, Amália Rodrigues soube dar "uma nova musicalidade ao fado, resgatando-o do travo ácido da taberna para o tornar numa melodia que, ainda não sendo dançante, dança nos ouvidos à escala universal".

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