Quase dois milhões de euros a dividir por 300 agentes culturais

20-05-2020
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São 1,7 milhões para apoiar 311 entidades culturais. Mais de cinco mil euros para cada uma se a distribuição for igual entre as partes. É este o resultado prático da Linha de Emergência criada pelo Ministério da Cultura (MC) para atender aos profissionais do sector. O anúncio foi feito por Graça Fonseca, quarta-feira de manhã, na Assembleia da República, onde falava no âmbito de uma audição da Comissão de Cultura e Comunicação Social.

O MC recebeu 1025 pedidos de apoio, dos quais 389 eram não elegíveis. 636 cumpriam, e desses, 416 foram considerados prioritários por não terem outros apoios. No entanto, dos apoiados só 75% vai ver o dinheiro chegar-lhe a casa ainda este mês. São 311 entidades, pessoas coletivas e singulares.

Esta era a boa notícia, num dia em que também ficou a saber-se que os concursos para diretores de museus vão abrir este mês e que a Direção-Geral das Artes fez a sua declaração anual de concursos públicos com uma dotação de 4,7 milhões de euros. A má notícia, porém, é que, como diz Alexandra Vieira, deputada do Bloco de Esquerda, “o MC não se faz respeitar”. Em causa está uma “situação de incumprimento generalizado” das medidas previstas relativamente à continuidade do pagamento de espetáculos agendados e cancelados, que não estão a ser tidas em conta por exemplo pelas autarquias, deixando milhares de trabalhadores do sector sem qualquer certeza face ao presente e ao futuro próximo.

A quebra de rendimentos do sector das artes e dos espetáculos “é normal e natural”, responde a ministra da Cultura. “É normal e natural que muita da programação seja difícil, se não impossível, de manter”. O MC, esse, tem procurado promover e sensibilizar para os termos em que a lei foi aprovada, mas o Governo não fiscaliza”.

Na audição parlamentar desta quarta-feira, ficou também a saber-se que ficará “estabelecido em Resolução de Conselho de Ministros, o plano de compra de publicidade aos meios de comunicação social”. O secretário de Estado do Cinema e audiovisual, Nuno Artur Silva, avançou que esse plano será efetuado “muito em breve”. “O processo está em curso”, frisou.

São 1,7 milhões para apoiar 311 entidades culturais. Mais de cinco mil euros para cada uma se a distribuição for igual entre as partes. É este o resultado prático da Linha de Emergência criada pelo Ministério da Cultura (MC) para atender aos profissionais do sector. O anúncio foi feito por Graça Fonseca, quarta-feira de manhã, na Assembleia da República, onde falava no âmbito de uma audição da Comissão de Cultura e Comunicação Social.

O MC recebeu 1025 pedidos de apoio, dos quais 389 eram não elegíveis. 636 cumpriam, e desses, 416 foram considerados prioritários por não terem outros apoios. No entanto, dos apoiados só 75% vai ver o dinheiro chegar-lhe a casa ainda este mês. São 311 entidades, pessoas coletivas e singulares.

Esta era a boa notícia, num dia em que também ficou a saber-se que os concursos para diretores de museus vão abrir este mês e que a Direção-Geral das Artes fez a sua declaração anual de concursos públicos com uma dotação de 4,7 milhões de euros. A má notícia, porém, é que, como diz Alexandra Vieira, deputada do Bloco de Esquerda, “o MC não se faz respeitar”. Em causa está uma “situação de incumprimento generalizado” das medidas previstas relativamente à continuidade do pagamento de espetáculos agendados e cancelados, que não estão a ser tidas em conta por exemplo pelas autarquias, deixando milhares de trabalhadores do sector sem qualquer certeza face ao presente e ao futuro próximo.

A quebra de rendimentos do sector das artes e dos espetáculos “é normal e natural”, responde a ministra da Cultura. “É normal e natural que muita da programação seja difícil, se não impossível, de manter”. O MC, esse, tem procurado promover e sensibilizar para os termos em que a lei foi aprovada, mas o Governo não fiscaliza”.

Na audição parlamentar desta quarta-feira, ficou também a saber-se que ficará “estabelecido em Resolução de Conselho de Ministros, o plano de compra de publicidade aos meios de comunicação social”. O secretário de Estado do Cinema e audiovisual, Nuno Artur Silva, avançou que esse plano será efetuado “muito em breve”. “O processo está em curso”, frisou.

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