CDS questiona ministra por "desvalorizar" desaparecimento de obras de arte do Estado

25-07-2020
marcar artigo

O CDS-PP classificou de “ligeiras e manifestamente contraditórias” as declarações da ministra da Cultura, Graça Fonseca, sobre a abertura de um inquérito pelo Ministério Público ao desaparecimento de obras de arte da coleção do Estado.

Numa pergunta enviada ao Governo, datada de quinta-feira e assinada pela deputada Ana Rita Bessa, o CDS-PP salienta que considera “determinante que as instâncias certas investiguem e apurem o paradeiro [das obras desaparecidas]”, mas questiona como se coaduna a reação da ministra, que classificou de “passo importante” a abertura de um inquérito pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, com as suas declarações em junho do ano passado.

Na altura, Graça Fonseca reconheceu que algumas obras da coleção de arte contemporânea do ministério que tutela precisavam “de uma localização mais exata”, rejeitando que estivessem desaparecidas, reagindo a uma notícia do semanário Expresso que dava conta de que 170 obras da denominada “Coleção SEC” estavam em paradeiro desconhecido.

O que questionamos é a abordagem que a Senhora Ministra da Cultura deu a este tema tendo, numa primeira fase, desvalorizado e afirmado que as obras ‘não estão desaparecidas’ e considerando, agora, ‘um passo importante’ a abertura deste inquérito judicial”, indica o CDS-PP.

O partido acrescenta: “Ou bem que a Senhora Ministra não estava convicta do que dizia quando afirmava que as obras não estão desaparecidas, ou bem que não está convicta da necessidade deste inquérito. E é este contraste de posições públicas da Senhora Ministra da Cultura sobre a mesma matéria que o CDS-PP considera relevante esclarecer”.

Desta forma, a deputada com assento na comissão parlamentar de Cultura pergunta à ministra da Cultura se as suas declarações de junho do ano passado não foram, “no mínimo, ligeiras e manifestamente contraditórias com as suas declarações de [quarta-feira] quando afirmou que este é ‘um passo importante'”.

Na quarta-feira, a Procuradoria-Geral da República confirmou à Lusa que o DIAP de Lisboa abriu um inquérito ao desaparecimento de obras da coleção de arte contemporânea do Estado.

O CDS-PP classificou de “ligeiras e manifestamente contraditórias” as declarações da ministra da Cultura, Graça Fonseca, sobre a abertura de um inquérito pelo Ministério Público ao desaparecimento de obras de arte da coleção do Estado.

Numa pergunta enviada ao Governo, datada de quinta-feira e assinada pela deputada Ana Rita Bessa, o CDS-PP salienta que considera “determinante que as instâncias certas investiguem e apurem o paradeiro [das obras desaparecidas]”, mas questiona como se coaduna a reação da ministra, que classificou de “passo importante” a abertura de um inquérito pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, com as suas declarações em junho do ano passado.

Na altura, Graça Fonseca reconheceu que algumas obras da coleção de arte contemporânea do ministério que tutela precisavam “de uma localização mais exata”, rejeitando que estivessem desaparecidas, reagindo a uma notícia do semanário Expresso que dava conta de que 170 obras da denominada “Coleção SEC” estavam em paradeiro desconhecido.

O que questionamos é a abordagem que a Senhora Ministra da Cultura deu a este tema tendo, numa primeira fase, desvalorizado e afirmado que as obras ‘não estão desaparecidas’ e considerando, agora, ‘um passo importante’ a abertura deste inquérito judicial”, indica o CDS-PP.

O partido acrescenta: “Ou bem que a Senhora Ministra não estava convicta do que dizia quando afirmava que as obras não estão desaparecidas, ou bem que não está convicta da necessidade deste inquérito. E é este contraste de posições públicas da Senhora Ministra da Cultura sobre a mesma matéria que o CDS-PP considera relevante esclarecer”.

Desta forma, a deputada com assento na comissão parlamentar de Cultura pergunta à ministra da Cultura se as suas declarações de junho do ano passado não foram, “no mínimo, ligeiras e manifestamente contraditórias com as suas declarações de [quarta-feira] quando afirmou que este é ‘um passo importante'”.

Na quarta-feira, a Procuradoria-Geral da República confirmou à Lusa que o DIAP de Lisboa abriu um inquérito ao desaparecimento de obras da coleção de arte contemporânea do Estado.

marcar artigo