Vicente Jorge Silva foi "voz e ação" da liberdade de imprensa, diz ministra da Cultura

09-09-2020
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A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou esta terça-feira a morte do jornalista Vicente Jorge Silva (1945-2020), que definiu como "voz e ação de um dos valores essenciais da democracia: a liberdade de imprensa".

O falecimento do jornalista, de 74 anos, foi noticiado pelo "Público", jornal do qual foi co-fundador e primeiro diretor.

"Voz profundamente ativa e incontornável no espaço público mediático português, o desaparecimento de Vicente Jorge Silva deixa um vazio na história da nossa cultura democrática", sublinha a ministra da Cultura, em comunicado.

Vicente Jorge Silva "promoveu uma transformação cujos ecos ainda hoje guiam a nossa forma de pensar, de ver o mundo e de exigir da imprensa o reforço da democracia e da liberdade", acrescenta Graça Fonseca, na nota de pesar.

"Nome maior do jornalismo em Portugal, marcou uma geração, tendo ajudado a moldar o modo como olhamos para a sociedade, a interrogamos e a transformamos. Corajoso defensor da liberdade, foi um pensador inquieto e exigente em tudo o que fez", salienta ainda Graça Fonseca.

Como jornalista foi distinguido com o Prémio Cupertino Miranda, considerado à época o de maior relevância no jornalismo português, recorda a governante.

Vicente Jorge Silva nasceu no Funchal, no dia 8 de novembro de 1945, numa família de fotógrafos.

Era um apaixonado por cinema e fotografia, e foi também realizador, mas dedicou-se sobretudo ao jornalismo, com uma curta incursão na política, como deputado eleito pelo PS, uma experiência de que não gostou.

Destacou-se como criador e diretor de projetos inovadores e marcantes no jornalismo: o jornal Comércio do Funchal, antes do 25 de Abril de 1974, a Revista do Expresso e o jornal diário Público.

No cinema, foi autor de "O Limite e as Horas" (1961), "O Discurso do Poder" (1976), "Vicente Fotógrafo" (1978), "Bicicleta - Ou o Tempo Que a Terra Esqueceu" (1979), "Porto Santo" (1997), exibido no Festival Internacional de Genebra, e o documentário "As Ilhas Desconhecidas", com Açores e Madeira por palco, inspirado no livro de Raul Brandão (2009).

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou esta terça-feira a morte do jornalista Vicente Jorge Silva (1945-2020), que definiu como "voz e ação de um dos valores essenciais da democracia: a liberdade de imprensa".

O falecimento do jornalista, de 74 anos, foi noticiado pelo "Público", jornal do qual foi co-fundador e primeiro diretor.

"Voz profundamente ativa e incontornável no espaço público mediático português, o desaparecimento de Vicente Jorge Silva deixa um vazio na história da nossa cultura democrática", sublinha a ministra da Cultura, em comunicado.

Vicente Jorge Silva "promoveu uma transformação cujos ecos ainda hoje guiam a nossa forma de pensar, de ver o mundo e de exigir da imprensa o reforço da democracia e da liberdade", acrescenta Graça Fonseca, na nota de pesar.

"Nome maior do jornalismo em Portugal, marcou uma geração, tendo ajudado a moldar o modo como olhamos para a sociedade, a interrogamos e a transformamos. Corajoso defensor da liberdade, foi um pensador inquieto e exigente em tudo o que fez", salienta ainda Graça Fonseca.

Como jornalista foi distinguido com o Prémio Cupertino Miranda, considerado à época o de maior relevância no jornalismo português, recorda a governante.

Vicente Jorge Silva nasceu no Funchal, no dia 8 de novembro de 1945, numa família de fotógrafos.

Era um apaixonado por cinema e fotografia, e foi também realizador, mas dedicou-se sobretudo ao jornalismo, com uma curta incursão na política, como deputado eleito pelo PS, uma experiência de que não gostou.

Destacou-se como criador e diretor de projetos inovadores e marcantes no jornalismo: o jornal Comércio do Funchal, antes do 25 de Abril de 1974, a Revista do Expresso e o jornal diário Público.

No cinema, foi autor de "O Limite e as Horas" (1961), "O Discurso do Poder" (1976), "Vicente Fotógrafo" (1978), "Bicicleta - Ou o Tempo Que a Terra Esqueceu" (1979), "Porto Santo" (1997), exibido no Festival Internacional de Genebra, e o documentário "As Ilhas Desconhecidas", com Açores e Madeira por palco, inspirado no livro de Raul Brandão (2009).

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