08-06-2020
marcar artigo

Com a declaração do estado de emergência, o PSD enviou, em meados de março, todos os funcionários para casa. O secretário-geral do PSD, José Silvano, explica ao Observador que “o partido decidiu a partir de 1 de junho, data da última fase de desconfinamento fazer uma nova orientação: 50% dos trabalhadores de cada direção de serviços da sede, que é onde estão essencialmente os funcionários, começavam a trabalhar presencialmente.”

José Silvano explica que, antes deste regresso, foram “compradas máscaras” e reforçou-se o álcool gel para que os funcionários tenham “todas as condições de segurança” enquanto estão na São Caetano. São cerca de 60 trabalhadores que estão divididos em dois grupos. “De 15 em 15 dias, 50% regressam a casa e os outros 50% que estavam em teletrabalho, trabalham na sede. Vai rodando para que não se cruzem”. Desta forma, “nunca há mais de 30 trabalhadores na sede”. Além disso, foram protegidos os trabalhadores em grupos de risco, que continuam em casa e foram avaliados casos em que o teletrabalho foi produtivo.

Embora os funcionários tenham liberdade para marcar as férias como entenderem até 30 de setembro, foram dadas orientações para que aproveitassem estes tempos mais calmos até 30 de julho para o fazerem, o que também faz com que esteja menos gente na sede nacional.

Rui Rio e José Silvano têm ido muitas vezes à sede nas últimas semanas, uma vez que estão em Lisboa por causa das atividades parlamentares. Ainda assim, as reuniões da comissão política nacional continuam a decorrer por videoconferência. O secretário-geral também revela ao Observador que faz reuniões semanais com o grupo de coordenação autárquica e que essas continuam a ser videoconferência.

Da ria de Aveiro aos almoços no Tejo. Rio sai à rua para dar o exemplo

O ritmo de desconfinamento do líder tem acompanhado o do partido e do país. Logo na semana a seguir ao estado de emergência, o secretário-geral dos PSD antecipava uma “transição tímida e ténue” para o estado de calamidade em que o presidente passava a ter “alguma” agenda presencial. A 4 de maio, houve o primeiro desses encontros, com Rui Rio a receber o presidente da União das Misericórdias, Manuel de Lemos, e o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto e seu amigo, António Tavares. Na reunião estiveram presentes mais duas pessoas: o deputado Álvaro Almeida e a deputada Clara Marques Mendes. Todos com as devidas distâncias.

José Silvano explica ao Observador que esse desconfinamento está a ser feito progressivamente e que Rui Rio “tenta ter uma ou duas iniciativas por semana no exterior”, para passar um sinal aos portugueses de confiança, de que também eles devem retomar as suas vidas.

Nesta semana, Rui Rio teve duas dessas saídas aos terreno: a 1 de junho visitou o colégio Nossa Senhora da Esperança, no Porto, e esta quinta-feira, no âmbito do Dia Mundial do Ambiente, visitou a BioRia, em Estarreja.

show more

Paralelamente Rui Rio almoçou com o Presidente da República, num encontro que estava fora da agenda de ambos, mas que significa uma reaproximação do PSD a Marcelo Rebelo de Sousa. E vice-versa. O presidente social-democrata intensificou a aproximação ao chefe de Estado — por exemplo, em declarações públicas, como a desta sexta-feira à TSF — e almoçou com o presidente pela segunda vez em duas semanas. Há um motivo para esta nova realidade: ambos querem evitar a excessiva colagem do atual Presidente ao PS, que se tornou mais evidente com o desejo manifestado por António Costa que Marcelo fosse reeleito. O almoço desta sexta-feira ocorreu no restaurante Vela Latina, junto ao rio Tejo.

Com a declaração do estado de emergência, o PSD enviou, em meados de março, todos os funcionários para casa. O secretário-geral do PSD, José Silvano, explica ao Observador que “o partido decidiu a partir de 1 de junho, data da última fase de desconfinamento fazer uma nova orientação: 50% dos trabalhadores de cada direção de serviços da sede, que é onde estão essencialmente os funcionários, começavam a trabalhar presencialmente.”

José Silvano explica que, antes deste regresso, foram “compradas máscaras” e reforçou-se o álcool gel para que os funcionários tenham “todas as condições de segurança” enquanto estão na São Caetano. São cerca de 60 trabalhadores que estão divididos em dois grupos. “De 15 em 15 dias, 50% regressam a casa e os outros 50% que estavam em teletrabalho, trabalham na sede. Vai rodando para que não se cruzem”. Desta forma, “nunca há mais de 30 trabalhadores na sede”. Além disso, foram protegidos os trabalhadores em grupos de risco, que continuam em casa e foram avaliados casos em que o teletrabalho foi produtivo.

Embora os funcionários tenham liberdade para marcar as férias como entenderem até 30 de setembro, foram dadas orientações para que aproveitassem estes tempos mais calmos até 30 de julho para o fazerem, o que também faz com que esteja menos gente na sede nacional.

Rui Rio e José Silvano têm ido muitas vezes à sede nas últimas semanas, uma vez que estão em Lisboa por causa das atividades parlamentares. Ainda assim, as reuniões da comissão política nacional continuam a decorrer por videoconferência. O secretário-geral também revela ao Observador que faz reuniões semanais com o grupo de coordenação autárquica e que essas continuam a ser videoconferência.

Da ria de Aveiro aos almoços no Tejo. Rio sai à rua para dar o exemplo

O ritmo de desconfinamento do líder tem acompanhado o do partido e do país. Logo na semana a seguir ao estado de emergência, o secretário-geral dos PSD antecipava uma “transição tímida e ténue” para o estado de calamidade em que o presidente passava a ter “alguma” agenda presencial. A 4 de maio, houve o primeiro desses encontros, com Rui Rio a receber o presidente da União das Misericórdias, Manuel de Lemos, e o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto e seu amigo, António Tavares. Na reunião estiveram presentes mais duas pessoas: o deputado Álvaro Almeida e a deputada Clara Marques Mendes. Todos com as devidas distâncias.

José Silvano explica ao Observador que esse desconfinamento está a ser feito progressivamente e que Rui Rio “tenta ter uma ou duas iniciativas por semana no exterior”, para passar um sinal aos portugueses de confiança, de que também eles devem retomar as suas vidas.

Nesta semana, Rui Rio teve duas dessas saídas aos terreno: a 1 de junho visitou o colégio Nossa Senhora da Esperança, no Porto, e esta quinta-feira, no âmbito do Dia Mundial do Ambiente, visitou a BioRia, em Estarreja.

show more

Paralelamente Rui Rio almoçou com o Presidente da República, num encontro que estava fora da agenda de ambos, mas que significa uma reaproximação do PSD a Marcelo Rebelo de Sousa. E vice-versa. O presidente social-democrata intensificou a aproximação ao chefe de Estado — por exemplo, em declarações públicas, como a desta sexta-feira à TSF — e almoçou com o presidente pela segunda vez em duas semanas. Há um motivo para esta nova realidade: ambos querem evitar a excessiva colagem do atual Presidente ao PS, que se tornou mais evidente com o desejo manifestado por António Costa que Marcelo fosse reeleito. O almoço desta sexta-feira ocorreu no restaurante Vela Latina, junto ao rio Tejo.

marcar artigo