Bloco de Esquerda quer 35 horas no setor privado e mais férias para quem trabalha por turnos – O Jornal Económico

26-11-2019
marcar artigo

O partido de Catarina Martins vai apresentar, esta quarta-feira, uma proposta para a redução das horas laborais, um reforço no mapa de férias dos trabalhadores que trabalhem por turnos, avança a TSF.

O deputado José Soeiro considera que a mudança para as 35 cinco horas de trabalho por semana vai ter o mesmo efeito que teve, há vinte anos, a adoção das 40 horas, que fizeram aumentar o emprego. “É impossível falarmos de um processo de valorização dos salários sem começarmos por eliminar os cortes que ainda existem na lei do trabalho, seja nos dias de férias, seja nas oras extra, seja no pagamento das compensações devidas aos trabalhadores”, diz, em declarações à rádio TSF, esta manhã.

O objetivo desta proposta é de “contribuir para que os salários médios, e não só o salário mínimo, possam ser objeto de valorização e proteger os trabalhadores em regimes de organização de trabalhos cada vez mais comuns, como o trabalho por turnos.” Segundo o deputado bloquista, existem neste momento em Portugal 750 mil trabalhadores por turnos.

Para “reconhecer o desgaste e penosidade” de um horário por turnos o partido defende, por isso, que “se a pessoa está há dez anos ou 20 anos a trabalhar por turnos esses anos devem ser considerados para que possa reformar-se um pouco mais cedo” e para que tenha direito a mais dias de férias.

O partido de Catarina Martins vai apresentar, esta quarta-feira, uma proposta para a redução das horas laborais, um reforço no mapa de férias dos trabalhadores que trabalhem por turnos, avança a TSF.

O deputado José Soeiro considera que a mudança para as 35 cinco horas de trabalho por semana vai ter o mesmo efeito que teve, há vinte anos, a adoção das 40 horas, que fizeram aumentar o emprego. “É impossível falarmos de um processo de valorização dos salários sem começarmos por eliminar os cortes que ainda existem na lei do trabalho, seja nos dias de férias, seja nas oras extra, seja no pagamento das compensações devidas aos trabalhadores”, diz, em declarações à rádio TSF, esta manhã.

O objetivo desta proposta é de “contribuir para que os salários médios, e não só o salário mínimo, possam ser objeto de valorização e proteger os trabalhadores em regimes de organização de trabalhos cada vez mais comuns, como o trabalho por turnos.” Segundo o deputado bloquista, existem neste momento em Portugal 750 mil trabalhadores por turnos.

Para “reconhecer o desgaste e penosidade” de um horário por turnos o partido defende, por isso, que “se a pessoa está há dez anos ou 20 anos a trabalhar por turnos esses anos devem ser considerados para que possa reformar-se um pouco mais cedo” e para que tenha direito a mais dias de férias.

marcar artigo