Deloitte defende que não identificou qualquer situação que a impedisse de auditar o Novo Banco – O Jornal Económico

23-09-2020
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A Deloitte enviou um comunicado às redações em que afasta qualquer impedimento de realizar a auditoria independente aos atos de gestão do Banco Espírito Santo e Novo Banco entre 2000 e 2018, reagindo às dúvidas invocadas pelo Bloco de Esquerda, na sequência da notícia desta sexta-feira do Jornal Económico, de que assessorou o Novo Banco na venda GNB Vida num processo que foi desencadeado em 2017 e concluído em 2019.

“A Deloitte cumpre a lei e obriga-se às mais rigorosas regras legais, profissionais e deontológicas, bem como à verificação de independência e de conflito de interesses das entidades da rede Deloitte e dos seus profissionais para a execução deste tipo de trabalhos”, argumenta a empresa que realizou a auditoria independente aos atos de gestão do BES/Novo Banco.

“Previamente à realização de qualquer trabalho, fazemos uma análise para a sua aceitação, não tendo sido identificada qualquer situação que impedisse ou aconselhasse a não realização do trabalho”, assegura a Deloitte em comunicado.

A Deloitte & Associados, SROC, diz ainda que “as partes interessadas foram informadas sobre a existência de trabalhos desenvolvidos no passado para o BES e Novo Banco. Em particular, no caso de assessoria a transações, pela própria natureza aberta dos processos, o nosso envolvimento nos mesmos é de conhecimento público”.

Esta assessoria, alega a Deloitte, “é prestada com o objetivo de maximizar a competitividade do processo e, consequentemente, o resultado para o vendedor, e garantir a todos os concorrentes ao processo de venda, acesso à informação disponível em condições de equidade”.

“Em circunstância alguma a Deloitte participou no processo de decisão [de venda da GNB Vida], nem o poderia ter feito por regras legais e deontológicas”, assegura a auditora, em declarações surgidas “em virtude das notícias vindas a público”.

“A Deloitte responde pela qualidade dos seus trabalhos e dos seus relatórios e, em particular, nesta Auditoria Especial, face à natureza relevante para o país e partes interessadas, envolveu os profissionais mais qualificados e experientes, seguindo naturalmente os critérios de independência e ética mais elevados sempre presentes na nossa conduta”, refere a empresa.

O Bloco de Esquerda quer que a auditoria ao Novo Banco seja considerada nula devido a um possível conflito de interesses da consultora. O partido refere-se ao facto de a consultora ter assessorado o banco na venda do GNB Vida em 2019.

Por seu lado, o Chega entregou nesta sexta-feira um projeto de resolução “não só a solicitar uma nova auditoria, mas também a solicitar a intervenção de especialistas que sejam designados pelo Parlamento para essa auditoria”, como explicou André Ventura em conferência de imprensa na Assembleia da República.

A Deloitte enviou um comunicado às redações em que afasta qualquer impedimento de realizar a auditoria independente aos atos de gestão do Banco Espírito Santo e Novo Banco entre 2000 e 2018, reagindo às dúvidas invocadas pelo Bloco de Esquerda, na sequência da notícia desta sexta-feira do Jornal Económico, de que assessorou o Novo Banco na venda GNB Vida num processo que foi desencadeado em 2017 e concluído em 2019.

“A Deloitte cumpre a lei e obriga-se às mais rigorosas regras legais, profissionais e deontológicas, bem como à verificação de independência e de conflito de interesses das entidades da rede Deloitte e dos seus profissionais para a execução deste tipo de trabalhos”, argumenta a empresa que realizou a auditoria independente aos atos de gestão do BES/Novo Banco.

“Previamente à realização de qualquer trabalho, fazemos uma análise para a sua aceitação, não tendo sido identificada qualquer situação que impedisse ou aconselhasse a não realização do trabalho”, assegura a Deloitte em comunicado.

A Deloitte & Associados, SROC, diz ainda que “as partes interessadas foram informadas sobre a existência de trabalhos desenvolvidos no passado para o BES e Novo Banco. Em particular, no caso de assessoria a transações, pela própria natureza aberta dos processos, o nosso envolvimento nos mesmos é de conhecimento público”.

Esta assessoria, alega a Deloitte, “é prestada com o objetivo de maximizar a competitividade do processo e, consequentemente, o resultado para o vendedor, e garantir a todos os concorrentes ao processo de venda, acesso à informação disponível em condições de equidade”.

“Em circunstância alguma a Deloitte participou no processo de decisão [de venda da GNB Vida], nem o poderia ter feito por regras legais e deontológicas”, assegura a auditora, em declarações surgidas “em virtude das notícias vindas a público”.

“A Deloitte responde pela qualidade dos seus trabalhos e dos seus relatórios e, em particular, nesta Auditoria Especial, face à natureza relevante para o país e partes interessadas, envolveu os profissionais mais qualificados e experientes, seguindo naturalmente os critérios de independência e ética mais elevados sempre presentes na nossa conduta”, refere a empresa.

O Bloco de Esquerda quer que a auditoria ao Novo Banco seja considerada nula devido a um possível conflito de interesses da consultora. O partido refere-se ao facto de a consultora ter assessorado o banco na venda do GNB Vida em 2019.

Por seu lado, o Chega entregou nesta sexta-feira um projeto de resolução “não só a solicitar uma nova auditoria, mas também a solicitar a intervenção de especialistas que sejam designados pelo Parlamento para essa auditoria”, como explicou André Ventura em conferência de imprensa na Assembleia da República.

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