Portugal olha para o futuro após montanha-russa de 30 anos

24-12-2019
marcar artigo

O país em que a PME Investimentos está a celebrar 30 anos não é mesmo que viu a agência governamental surgir como forma de fomentar o dinamismo no sector financeiro. Foi um período que pode ser descrito como uma montanha-russa em pérpetuo movimento. Arrancou com a esperança da queda do Muro de Berlim e vive agora sob a ameaça de factores internacionais de instabilidade, como a ameaça climática e movimentos populistas. Campo onde Portugal procura o seu lugar global e tenta encontrar as melhores ferramentas para se posicionar.

É uma história que se assume como "um verdadeiro álbum de anotações da inovação financeira aplicados em Portugal", assumiu o ministro do Planeamento, Nelson Souza, na sala Sophia de Mello Breyner do Centro Cultural de Belém, ao passo que o presidente do Compete2020, Jaime Andrez, falou de uma viagem por 30 anos.

"Hoje em dia a velha economia faz-se nova com recurso à tecnologia", garante Carlos Oliveira, chairman da Moneris, enquanto, Rodrigo Coutinho, co-fundador da Outsystem não tem dúvidas que o "principal factor para o sucesso é sem dúvida a visão." Num painel que contou também com Guzman Sanz (Água Castello), o CEO da Bitsight/AnubisNetworks, Francisco Fonseca, defendeu que a inovação é a palavra mais importante. "Quase todas as nossas apostas falharam, mas as duas ou três que acertamos permitiram dar o próximo passo", confessou.

No evento, a que o Expresso se associa para marcar a efeméride da instituição, Marco Fernandes, presidente do conselho de administração da PME Investimentos, falou mesmo do passado como uma ponte para "desenhar um caminho para as empresas portuguesas no contexto europeu." Sem que o presidente do IAPMEI, Nuno Mangas, deixasse esquecer o papel da instituição.

Desafio do talento

Para o co-fundador da Bizay/360imprimir, Jorge Correia, "estabelecer as prioridades para o futuro" é essencial para as empresas - grandes ou startups - se prepararem, num desafio que David Braga Malta, CEO da LiMM Therapeutics, classifica como "iminentemente tecnológico."

Como explica André Jordão, CEO da Barkyn, as organizações devem primar pela "diferenciação e capacidade de capitalizar essa vantagem", ou seja, conseguir "mover o comboio a alta velocidade enquanto somos o único na rua." O que acontece sempre por pouco tempo e, com o aumento de competitividade, vem a luta pelo talento. "Temos que conseguir atrair pessoas capacitadas que nos possam ajudar", e não só dentro de fronteiras.

Gonçalo Vilaça, COO da Tonic App, acrescenta que as empresas "devem estar preparadas para pensar global desde o primeiro dia", sobretudo quando Portugal aparece cada vez mais aos olhos dos investidores estrangeiros como "um local muito atrativo", garante o fundador e CEO da Lineten, Ben Scallan.

O que só se mantém com bases sustentáveis que permitam alavancar este crescimento para o futuro. "Chegamos a duvidar da nossa própria viabilidade", lembrou o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira. Mas hoje assistimos a um percurso de "modernização da economia e das empresas. O processo passou por aqui e o país está diferente." E a certeza que as instituições financeiras do Estado vão voltar a sofrer mudanças.

O país em que a PME Investimentos está a celebrar 30 anos não é mesmo que viu a agência governamental surgir como forma de fomentar o dinamismo no sector financeiro. Foi um período que pode ser descrito como uma montanha-russa em pérpetuo movimento. Arrancou com a esperança da queda do Muro de Berlim e vive agora sob a ameaça de factores internacionais de instabilidade, como a ameaça climática e movimentos populistas. Campo onde Portugal procura o seu lugar global e tenta encontrar as melhores ferramentas para se posicionar.

É uma história que se assume como "um verdadeiro álbum de anotações da inovação financeira aplicados em Portugal", assumiu o ministro do Planeamento, Nelson Souza, na sala Sophia de Mello Breyner do Centro Cultural de Belém, ao passo que o presidente do Compete2020, Jaime Andrez, falou de uma viagem por 30 anos.

"Hoje em dia a velha economia faz-se nova com recurso à tecnologia", garante Carlos Oliveira, chairman da Moneris, enquanto, Rodrigo Coutinho, co-fundador da Outsystem não tem dúvidas que o "principal factor para o sucesso é sem dúvida a visão." Num painel que contou também com Guzman Sanz (Água Castello), o CEO da Bitsight/AnubisNetworks, Francisco Fonseca, defendeu que a inovação é a palavra mais importante. "Quase todas as nossas apostas falharam, mas as duas ou três que acertamos permitiram dar o próximo passo", confessou.

No evento, a que o Expresso se associa para marcar a efeméride da instituição, Marco Fernandes, presidente do conselho de administração da PME Investimentos, falou mesmo do passado como uma ponte para "desenhar um caminho para as empresas portuguesas no contexto europeu." Sem que o presidente do IAPMEI, Nuno Mangas, deixasse esquecer o papel da instituição.

Desafio do talento

Para o co-fundador da Bizay/360imprimir, Jorge Correia, "estabelecer as prioridades para o futuro" é essencial para as empresas - grandes ou startups - se prepararem, num desafio que David Braga Malta, CEO da LiMM Therapeutics, classifica como "iminentemente tecnológico."

Como explica André Jordão, CEO da Barkyn, as organizações devem primar pela "diferenciação e capacidade de capitalizar essa vantagem", ou seja, conseguir "mover o comboio a alta velocidade enquanto somos o único na rua." O que acontece sempre por pouco tempo e, com o aumento de competitividade, vem a luta pelo talento. "Temos que conseguir atrair pessoas capacitadas que nos possam ajudar", e não só dentro de fronteiras.

Gonçalo Vilaça, COO da Tonic App, acrescenta que as empresas "devem estar preparadas para pensar global desde o primeiro dia", sobretudo quando Portugal aparece cada vez mais aos olhos dos investidores estrangeiros como "um local muito atrativo", garante o fundador e CEO da Lineten, Ben Scallan.

O que só se mantém com bases sustentáveis que permitam alavancar este crescimento para o futuro. "Chegamos a duvidar da nossa própria viabilidade", lembrou o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira. Mas hoje assistimos a um percurso de "modernização da economia e das empresas. O processo passou por aqui e o país está diferente." E a certeza que as instituições financeiras do Estado vão voltar a sofrer mudanças.

marcar artigo