PCP posiciona-se contra o estado de emergência – O Jornal Económico

04-11-2020
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O Partido Comunista Português (PCP) considerou esta segunda-feira que é “desnecessário” implementar um novo estado de emergência em Portugal e questionou-se sobre se a medida responde aos problemas das famílias e das pequenas e médias empresas neste contexto de crise sanitária e socioeconómica.

“É desnecessário. Se alguém pensa que, criando o chamado estado de emergência, os problemas vão ser resolvidos estão enganados. Não é pela repressão”, disse Jerónimo de Sousa, à saída da reunião com o Presidente da República. “Neste momento a nossa preocupação é criar todas as condições de segurança, de proteção, pensando nos portugueses”, referiu o dirigente partidário, em declarações à imprensa a partir de Belém.

O PCP alertou ainda para o encerramento temporário das feiras e mercados de levante, contrastando esta decisão com a de manter a atividade dos centros comerciais. “Valeu a pena falar e denunciar, tendo em conta que era um problema tão gritante, uma coisa tão esquisita. Essa reconsideração por parte do Governo só lhe ficaria bem”, afirmou o dirigente do partido, que não acompanha a posição do Executivo. “Se os feirantes não poderem realizar o seu negócio naturalmente vão à falência”, avisou.

Marcelo Rebelo de Sousa está desde o final da manhã a ouvir os partidos, depois de o primeiro-ministro ter pedido um estado de emergência com uma natureza preventiva. “Provavelmente, este estado de emergência deverá ter uma extensão superior aos 15 dias que a Constituição limita. Portanto, à partida deve ser assumido como sendo periodicamente renovado, de forma a que as ferramentas permitam continuar a pandemia, quando sabemos que este mês de novembro vai ser particularmente difícil e muito duro”, afirmou António Costa, depois do encontro com o chefe de Estado.

“Devemos continuar a registar um número muito significativo de novos casos, com mais pessoas internadas e, seguramente, teremos a lamentar um maior número de perdas de vida do que se verificaram nos meses anteriores e, inclusivamente, na primeira vaga”, explicou o líder o Executivo, aos jornalistas.

O Partido Comunista Português (PCP) considerou esta segunda-feira que é “desnecessário” implementar um novo estado de emergência em Portugal e questionou-se sobre se a medida responde aos problemas das famílias e das pequenas e médias empresas neste contexto de crise sanitária e socioeconómica.

“É desnecessário. Se alguém pensa que, criando o chamado estado de emergência, os problemas vão ser resolvidos estão enganados. Não é pela repressão”, disse Jerónimo de Sousa, à saída da reunião com o Presidente da República. “Neste momento a nossa preocupação é criar todas as condições de segurança, de proteção, pensando nos portugueses”, referiu o dirigente partidário, em declarações à imprensa a partir de Belém.

O PCP alertou ainda para o encerramento temporário das feiras e mercados de levante, contrastando esta decisão com a de manter a atividade dos centros comerciais. “Valeu a pena falar e denunciar, tendo em conta que era um problema tão gritante, uma coisa tão esquisita. Essa reconsideração por parte do Governo só lhe ficaria bem”, afirmou o dirigente do partido, que não acompanha a posição do Executivo. “Se os feirantes não poderem realizar o seu negócio naturalmente vão à falência”, avisou.

Marcelo Rebelo de Sousa está desde o final da manhã a ouvir os partidos, depois de o primeiro-ministro ter pedido um estado de emergência com uma natureza preventiva. “Provavelmente, este estado de emergência deverá ter uma extensão superior aos 15 dias que a Constituição limita. Portanto, à partida deve ser assumido como sendo periodicamente renovado, de forma a que as ferramentas permitam continuar a pandemia, quando sabemos que este mês de novembro vai ser particularmente difícil e muito duro”, afirmou António Costa, depois do encontro com o chefe de Estado.

“Devemos continuar a registar um número muito significativo de novos casos, com mais pessoas internadas e, seguramente, teremos a lamentar um maior número de perdas de vida do que se verificaram nos meses anteriores e, inclusivamente, na primeira vaga”, explicou o líder o Executivo, aos jornalistas.

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