PORTUGAL PSD acusa Governo de recuar a 1982 na educaçãoLUSA

23-03-2020
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PORTUGAL

PSD  acusa Governo de recuar a 1982 na educaçãoLUSA | 18 Maio 2016, 00:47

BRUNO SIMÃO

O dirigente social-democrata
Jorge Moreira da Silva acusou na terça-feira o Governo socialista de recuar até
antes da revisão constitucional de 1982 na área da educação, citando antigos
ministros socialistas mais próximos do PSD do que do actual executivo.

Durante a reunião do Conselho Nacional
"laranja", num hotel lisboeta, o vice-presidente do PSD manifestou o
desejo de que António Costa e o seu ministro da Educação, Brandão Rodrigues,
corrijam a sua posição relativamente aos contratos de associações com instituições
privadas ou cooperativas.

"Em apenas seis meses, assistimos a várias operações
de destruição do edifício que foi construído durante muitos anos, seja na área
da avaliação, da qualificação, seja no respeito pelos projectos
educativos", lamentou o ex-ministro do Ambiente de executivos PSD/CDS-PP,
considerando que o actual elenco socialista "regressou a um período
anterior à primeira revisão constitucional".

Segundo Moreira da Silva, "não deixa de ser
paradoxal, mesmo retrógrada, uma abordagem que torna Marçal Grilo ou Maria de
Lurdes Rodrigues muito mais próximos do PSD do que deste Governo".

"Há muito tempo que desapareceu a ideia de que a
educação pública, o serviço público, se confunde com serviço estatal. Vivemos
numa rede de serviço público onde participam vários projectos educativos, sejam
de propriedade estatal, de iniciativa privada ou cooperativa. Era um assunto
arrumado há muitos anos, desde 1982", afirmou, no decurso da primeira
reunião do órgão máximo entre congressos do PSD desde a 36.ª reunião magna, em
Espinho, onde Passos Coelho foi novamente entronizado presidente,
há mês e meio.

O Governo anunciou não ir abrir turmas de início de ciclo
em 39 colégios privados com contratos de associação, o que representa uma
redução de 57 por cento, no financiamento a novas turmas.

Os números foram avançados pela secretária de Estado
Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, no final de uma reunião com a
Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo
(AEEP). 

PORTUGAL

PSD  acusa Governo de recuar a 1982 na educaçãoLUSA | 18 Maio 2016, 00:47

BRUNO SIMÃO

O dirigente social-democrata
Jorge Moreira da Silva acusou na terça-feira o Governo socialista de recuar até
antes da revisão constitucional de 1982 na área da educação, citando antigos
ministros socialistas mais próximos do PSD do que do actual executivo.

Durante a reunião do Conselho Nacional
"laranja", num hotel lisboeta, o vice-presidente do PSD manifestou o
desejo de que António Costa e o seu ministro da Educação, Brandão Rodrigues,
corrijam a sua posição relativamente aos contratos de associações com instituições
privadas ou cooperativas.

"Em apenas seis meses, assistimos a várias operações
de destruição do edifício que foi construído durante muitos anos, seja na área
da avaliação, da qualificação, seja no respeito pelos projectos
educativos", lamentou o ex-ministro do Ambiente de executivos PSD/CDS-PP,
considerando que o actual elenco socialista "regressou a um período
anterior à primeira revisão constitucional".

Segundo Moreira da Silva, "não deixa de ser
paradoxal, mesmo retrógrada, uma abordagem que torna Marçal Grilo ou Maria de
Lurdes Rodrigues muito mais próximos do PSD do que deste Governo".

"Há muito tempo que desapareceu a ideia de que a
educação pública, o serviço público, se confunde com serviço estatal. Vivemos
numa rede de serviço público onde participam vários projectos educativos, sejam
de propriedade estatal, de iniciativa privada ou cooperativa. Era um assunto
arrumado há muitos anos, desde 1982", afirmou, no decurso da primeira
reunião do órgão máximo entre congressos do PSD desde a 36.ª reunião magna, em
Espinho, onde Passos Coelho foi novamente entronizado presidente,
há mês e meio.

O Governo anunciou não ir abrir turmas de início de ciclo
em 39 colégios privados com contratos de associação, o que representa uma
redução de 57 por cento, no financiamento a novas turmas.

Os números foram avançados pela secretária de Estado
Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, no final de uma reunião com a
Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo
(AEEP). 

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