ULTRAPERIFERIAS: Militantes descontentes do PSD-Porto lançam movimento a pensar nas autárquicas

30-09-2020
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Está
na forja a criação de um movimento denominado Porto Mais, constituído por
militantes do PSD que consideram que está na altura de o partido fazer uma
“reflexão séria e profunda sobre o que quer para a cidade”. A um ano das
eleições locais, são muitas as críticas que se ouvem relativamente “à
estratégia ou falta dela, que tem sido seguida pelo líder da concelhia, Miguel
Seabra. Os militantes sentem-se excluídos do debate do partido e querem criar
um fórum onde possam ter voz activa e expressar as suas opiniões. O movimento deverá ser lançado em Setembro e a ideia é fazer dele um espaço de
discussão onde os militantes participem e discutam os temas que consideram
importantes para a cidade. “Existe um conjunto de militantes que tenta falar
para dentro do partido, ter um discurso crítico, mas não conseguem, porque o
partido tem uma agenda que não discute connosco e, por isso, está a surgir um
movimento que abarca não apenas militantes, mas também pessoas da sociedade
civil”, declarou ao PÚBLICO o cientista Luís Seco. “Os
militantes sociais-democratas querem um partido diferente, querem um partido
onde haja espaço para a militância, que esteja aberto a mais debate e que tenha
uma ligação com a cidade”, diz, por seu lado, Hugo Dias, membro da comissão
política concelhia. Este militante demitiu-se há uma semana do Conselho
Estratégico do PSD-Porto, coordenado por Álvaro Almeida, mas não foi o único (Público)

Está
na forja a criação de um movimento denominado Porto Mais, constituído por
militantes do PSD que consideram que está na altura de o partido fazer uma
“reflexão séria e profunda sobre o que quer para a cidade”. A um ano das
eleições locais, são muitas as críticas que se ouvem relativamente “à
estratégia ou falta dela, que tem sido seguida pelo líder da concelhia, Miguel
Seabra. Os militantes sentem-se excluídos do debate do partido e querem criar
um fórum onde possam ter voz activa e expressar as suas opiniões. O movimento deverá ser lançado em Setembro e a ideia é fazer dele um espaço de
discussão onde os militantes participem e discutam os temas que consideram
importantes para a cidade. “Existe um conjunto de militantes que tenta falar
para dentro do partido, ter um discurso crítico, mas não conseguem, porque o
partido tem uma agenda que não discute connosco e, por isso, está a surgir um
movimento que abarca não apenas militantes, mas também pessoas da sociedade
civil”, declarou ao PÚBLICO o cientista Luís Seco. “Os
militantes sociais-democratas querem um partido diferente, querem um partido
onde haja espaço para a militância, que esteja aberto a mais debate e que tenha
uma ligação com a cidade”, diz, por seu lado, Hugo Dias, membro da comissão
política concelhia. Este militante demitiu-se há uma semana do Conselho
Estratégico do PSD-Porto, coordenado por Álvaro Almeida, mas não foi o único (Público)

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