Marcelo teme que o calem na RTP

03-12-2019
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"Acho bem que em ano eleitoral a RTP diversifique o comentário político, mas também acho muito original que a ERC (Entidade Reguladora da Comunicação Social) me identifique como representante do PSD", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa ao Expresso, num comentário à última deliberação da reguladora dos media.

No relatório intercalar de avaliação do pluralismo político-partidário divulgado esta semana, a ERC diz que a RTP deve "promover uma representação mais plural de forças e sensibilidades político-partidárias". O que mereceu da televisão pública um comunicado a pedir esclarecimentos à reguladora.

Certo é que a direcção da RTP já decidira diminuir, depois de sucessivas insistências da ERC, o tempo de antena de Marcelo para o equilibrar com o do socialista António Vitorino. Segundo o Expresso apurou, em preparação estará uma nova grelha de comentário político que deverá dar espaço aos outros partidos durante o ano eleitoral que aí vem.

O professor, cujo comentário dominical na televisão pública foi reduzido no regresso de férias em 15 minutos - passou dos 35 habituais para 20 minutos, para ficar mais equilibrado com os 15/20 que Vitorino ocupa à segunda-feira -, acha bizarro associarem-no a uma mera voz do PSD. O próprio Luís Filipe Menezes, ex-líder daquele partido, disse publicamente que nem Marcelo nem Pacheco Pereira (os dois militantes sociais-democratas com um espaço de comentário televisivo) representavam o PSD.

Nada que tenha impedido a ERC de identificar Marcelo como o rosto do que a reguladora considera ser um tratamento de vantagem ao maior partido da oposição no comentário televisivo.

"Só espero que isto não seja pretexto para mais à frente a ERC querer que a RTP acabe com o meu programa", avisa Marcelo. No contrato que fez com a televisão pública, o professor introduziu, a seu pedido, uma cláusula em que se inibe de ocupar qualquer cargo em representação do partido enquanto mantiver o seu espaço de comentário. O contrato de António Vitorino não regista este tipo de incompatibilidade - o influente comentador foi o eleito de José Sócrates para presidir à nova Fundação recentemente criada pelos socialistas.

"Acho bem que em ano eleitoral a RTP diversifique o comentário político, mas também acho muito original que a ERC (Entidade Reguladora da Comunicação Social) me identifique como representante do PSD", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa ao Expresso, num comentário à última deliberação da reguladora dos media.

No relatório intercalar de avaliação do pluralismo político-partidário divulgado esta semana, a ERC diz que a RTP deve "promover uma representação mais plural de forças e sensibilidades político-partidárias". O que mereceu da televisão pública um comunicado a pedir esclarecimentos à reguladora.

Certo é que a direcção da RTP já decidira diminuir, depois de sucessivas insistências da ERC, o tempo de antena de Marcelo para o equilibrar com o do socialista António Vitorino. Segundo o Expresso apurou, em preparação estará uma nova grelha de comentário político que deverá dar espaço aos outros partidos durante o ano eleitoral que aí vem.

O professor, cujo comentário dominical na televisão pública foi reduzido no regresso de férias em 15 minutos - passou dos 35 habituais para 20 minutos, para ficar mais equilibrado com os 15/20 que Vitorino ocupa à segunda-feira -, acha bizarro associarem-no a uma mera voz do PSD. O próprio Luís Filipe Menezes, ex-líder daquele partido, disse publicamente que nem Marcelo nem Pacheco Pereira (os dois militantes sociais-democratas com um espaço de comentário televisivo) representavam o PSD.

Nada que tenha impedido a ERC de identificar Marcelo como o rosto do que a reguladora considera ser um tratamento de vantagem ao maior partido da oposição no comentário televisivo.

"Só espero que isto não seja pretexto para mais à frente a ERC querer que a RTP acabe com o meu programa", avisa Marcelo. No contrato que fez com a televisão pública, o professor introduziu, a seu pedido, uma cláusula em que se inibe de ocupar qualquer cargo em representação do partido enquanto mantiver o seu espaço de comentário. O contrato de António Vitorino não regista este tipo de incompatibilidade - o influente comentador foi o eleito de José Sócrates para presidir à nova Fundação recentemente criada pelos socialistas.

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