Nacionalização da TAP? “Há muitas formas de intervir, essa é uma delas”, diz Centeno – O Jornal Económico

05-05-2020
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A nacionalização da TAP é uma das possibilidades que o Governo tem em cima da mesa para resolver o impacto negativo da pandemia da Covid-19 na companhia aérea.

“Não vamos seguramente, não fizemos nunca, retirar nenhuma possibilidade de cima da mesa para dar resposta”, começou por responder o ministro das Finanças hoje quando questionado se a nacionalização seria uma possibilidade tanto para a TAP como para o setor energético.

“Já ouvi colegas meus, insuspeitos, de lhes passar pela cabeça tomar decisões, até como ministros das Finanças, que não nos passaria tomar há mês e meio. Não seria correto nem verdadeiro que eu dissesse, e estamos a reagir a algo para o qual não existe guião, que qualquer opção fosse um tabu”, acrescentou.

“A TAP como todas as empresas tem desafios únicos. Há muitas formas de intervir na TAP, que possam não passar por aí [nacionalização], mas essa também é uma delas”, afirmou Mário Centeno em entrevista na TVI.

Devido à paragem forçada das companhias aéreas devido à pandemia global da Covid-19, a TAP foi obrigada a suspender a maioria das suas 90 rotas, mantendo apenas cinco voos semanais. A TAP anunciou que vai colocar a maioria dos seus 10 mil trabalhadores em Portugal em regime de lay-off.

Recorde-se que hoje a vice-presidente da Comissão Europeia sinalizou que os estados-membros devem entrar no capital das empresas para a protegerem de aquisições por parte de empresa de fora da União Europeia.

Não temos qualquer problema em ver os países a atuarem como participantes do mercado, se tal for necessário, caso queiram ficar com ações de uma empresa, se a quiserem proteger de uma aquisição”, disse Margrethe Vestager em entrevista ao Financial Times.

A responsável comunitária apontou que as empresas extra-comunitárias “são mais do que bem-vindas para virem fazer negócios na Europa, mas não podem utilizar formas de concorrência injustas”.

A nacionalização da TAP é uma das possibilidades que o Governo tem em cima da mesa para resolver o impacto negativo da pandemia da Covid-19 na companhia aérea.

“Não vamos seguramente, não fizemos nunca, retirar nenhuma possibilidade de cima da mesa para dar resposta”, começou por responder o ministro das Finanças hoje quando questionado se a nacionalização seria uma possibilidade tanto para a TAP como para o setor energético.

“Já ouvi colegas meus, insuspeitos, de lhes passar pela cabeça tomar decisões, até como ministros das Finanças, que não nos passaria tomar há mês e meio. Não seria correto nem verdadeiro que eu dissesse, e estamos a reagir a algo para o qual não existe guião, que qualquer opção fosse um tabu”, acrescentou.

“A TAP como todas as empresas tem desafios únicos. Há muitas formas de intervir na TAP, que possam não passar por aí [nacionalização], mas essa também é uma delas”, afirmou Mário Centeno em entrevista na TVI.

Devido à paragem forçada das companhias aéreas devido à pandemia global da Covid-19, a TAP foi obrigada a suspender a maioria das suas 90 rotas, mantendo apenas cinco voos semanais. A TAP anunciou que vai colocar a maioria dos seus 10 mil trabalhadores em Portugal em regime de lay-off.

Recorde-se que hoje a vice-presidente da Comissão Europeia sinalizou que os estados-membros devem entrar no capital das empresas para a protegerem de aquisições por parte de empresa de fora da União Europeia.

Não temos qualquer problema em ver os países a atuarem como participantes do mercado, se tal for necessário, caso queiram ficar com ações de uma empresa, se a quiserem proteger de uma aquisição”, disse Margrethe Vestager em entrevista ao Financial Times.

A responsável comunitária apontou que as empresas extra-comunitárias “são mais do que bem-vindas para virem fazer negócios na Europa, mas não podem utilizar formas de concorrência injustas”.

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