Dirigente do SOS Racismo deixa Bloco de Esquerda “em profunda divergência” com partido – O Jornal Económico

05-05-2020
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O dirigente do SOS Racismo e ex-assessor do Bloco de Esquerda (BE) na Assembleia da República, Mamadou Ba, anunciou esta segunda-feira a desvinculação do partido. Mamadou Ba explica, em comunicado, que sai em “profunda divergência” com uma decisão tomada pelo BE, em janeiro deste ano, “no rescaldo dos acontecimentos do Bairro Jamaica”, no Seixal.

“A minha desvinculação resulta de uma profunda divergência, pois o que renego não é o projeto que deu origem ao Bloco, mas no que o partido se tornou ao longo do tempo”, escreveu Mamadou Ba numa declaração enviada à comunicação social.

No início do ano, o ativista antirracismo referiu-se à polícia como “a bosta da bófia” e “pseudo radicais iluminados”, num texto publicado na sua conta de Facebook, a propósito da atuação policial no Bairro da Jamaica, no Seixal. Cinco civis e um agente da PSP ficaram feridos, depois de um grupo de homens ter atirado pedras às forças policiais, que responderam com o uso excessivo de força.

Mamadou Ba, que era na altura assessor do BE, confessou ter sido alvo de ameaças, após os comentários publicados no Facebook, e referiu-se a um “aproveitamento da extrema-direita” sobre o tema.

O dirigente do SOS Racismo fazia parte do BE desde a sua fundação, em 1999, tendo desempenhado funções “enquanto membro da Mesa Nacional, da Comissão de Direitos e da Coordenadora Concelhia de Lisboa”.

O dirigente do SOS Racismo e ex-assessor do Bloco de Esquerda (BE) na Assembleia da República, Mamadou Ba, anunciou esta segunda-feira a desvinculação do partido. Mamadou Ba explica, em comunicado, que sai em “profunda divergência” com uma decisão tomada pelo BE, em janeiro deste ano, “no rescaldo dos acontecimentos do Bairro Jamaica”, no Seixal.

“A minha desvinculação resulta de uma profunda divergência, pois o que renego não é o projeto que deu origem ao Bloco, mas no que o partido se tornou ao longo do tempo”, escreveu Mamadou Ba numa declaração enviada à comunicação social.

No início do ano, o ativista antirracismo referiu-se à polícia como “a bosta da bófia” e “pseudo radicais iluminados”, num texto publicado na sua conta de Facebook, a propósito da atuação policial no Bairro da Jamaica, no Seixal. Cinco civis e um agente da PSP ficaram feridos, depois de um grupo de homens ter atirado pedras às forças policiais, que responderam com o uso excessivo de força.

Mamadou Ba, que era na altura assessor do BE, confessou ter sido alvo de ameaças, após os comentários publicados no Facebook, e referiu-se a um “aproveitamento da extrema-direita” sobre o tema.

O dirigente do SOS Racismo fazia parte do BE desde a sua fundação, em 1999, tendo desempenhado funções “enquanto membro da Mesa Nacional, da Comissão de Direitos e da Coordenadora Concelhia de Lisboa”.

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