Rui Moreira critica Governo. "Não aparece dinheiro para os sem-abrigo", mas há para a Web Summit

15-12-2019
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O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, acusa o Governo de ter dinheiro para a conferência tecnológica Web Summit e não para resolver o problema dos sem-abrigo.

Rui Moreira falava esta segunda-feira durante uma reunião da Câmara do Porto, em que foi aprovada uma moção de recomendação ao Governo de implementação de um programa nacional de combate ao fenómeno de sem-abrigo.

O PS comparou o presidente da Câmara do Porto ao "Tio Patinhas", acusando-o de "acumular" verbas para se "sentir feliz", mas não disponibilizar "um ou dois milhões" de euros para resolver o "problema grave" dos sem-abrigo na cidade.

O autarca Rui Moreira respondeu: "eu gosto do Tio Patinhas, mas eu prefiro ser conhecido como Tio Patinhas do que por Zé Carioca".

Acusando Odete Patrício de centralismo, e acrescentando que o município tem "vindo a substituir o Estado num conjunto de competências", Rui Moreira criticou ainda que o Governo apoie eventos como a Web Summit, mas "não aparece dinheiro para os sem abrigo".

Segundo a vereadora socialista, "foi anunciada em 'mupis' pela cidade a boa saúde financeira e a boa gestão financeira da câmara".

"Francamente, quando olho para tudo isto, para os números que a câmara evidencia e até publicita, eu recordo-me sempre do Tio Patinhas [personagem de banda desenhada], aquela figura dos livros infantis. Ele queria era acumular no seu cofre cada vez mais moedinhas para se sentar em cima e se sentir cada vez mais feliz e realizado", critico.

Odete Patrício destacou que a autarquia tem 223 milhões de euros, um valor que podia ser disponibilizado para ajudar a resolver o problema dos sem-abrigo.

"Tenho uma visão holística daquilo que são as verbas públicas. As verbas públicas são verbas de todos nós e quando há 'deficits' a nível do Orçamento do Estado [OE], quando o Estado não consegue ter meios suficientes para acudir a todas as necessidades do país, e quando há um município que tem verbas mais do que suficientes, (...) não pode disponibilizar um ou dois milhões para resolver um problema grave?", disse defendendo que não se pode estar "sistematicamente a pedir ao governo central para financiar tudo e mais alguma coisa".

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, acusa o Governo de ter dinheiro para a conferência tecnológica Web Summit e não para resolver o problema dos sem-abrigo.

Rui Moreira falava esta segunda-feira durante uma reunião da Câmara do Porto, em que foi aprovada uma moção de recomendação ao Governo de implementação de um programa nacional de combate ao fenómeno de sem-abrigo.

O PS comparou o presidente da Câmara do Porto ao "Tio Patinhas", acusando-o de "acumular" verbas para se "sentir feliz", mas não disponibilizar "um ou dois milhões" de euros para resolver o "problema grave" dos sem-abrigo na cidade.

O autarca Rui Moreira respondeu: "eu gosto do Tio Patinhas, mas eu prefiro ser conhecido como Tio Patinhas do que por Zé Carioca".

Acusando Odete Patrício de centralismo, e acrescentando que o município tem "vindo a substituir o Estado num conjunto de competências", Rui Moreira criticou ainda que o Governo apoie eventos como a Web Summit, mas "não aparece dinheiro para os sem abrigo".

Segundo a vereadora socialista, "foi anunciada em 'mupis' pela cidade a boa saúde financeira e a boa gestão financeira da câmara".

"Francamente, quando olho para tudo isto, para os números que a câmara evidencia e até publicita, eu recordo-me sempre do Tio Patinhas [personagem de banda desenhada], aquela figura dos livros infantis. Ele queria era acumular no seu cofre cada vez mais moedinhas para se sentar em cima e se sentir cada vez mais feliz e realizado", critico.

Odete Patrício destacou que a autarquia tem 223 milhões de euros, um valor que podia ser disponibilizado para ajudar a resolver o problema dos sem-abrigo.

"Tenho uma visão holística daquilo que são as verbas públicas. As verbas públicas são verbas de todos nós e quando há 'deficits' a nível do Orçamento do Estado [OE], quando o Estado não consegue ter meios suficientes para acudir a todas as necessidades do país, e quando há um município que tem verbas mais do que suficientes, (...) não pode disponibilizar um ou dois milhões para resolver um problema grave?", disse defendendo que não se pode estar "sistematicamente a pedir ao governo central para financiar tudo e mais alguma coisa".

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