Covid-19. Vacinação em Portugal tem início entre 27 e 29 de dezembro

31-12-2020
marcar artigo

A ministra da Saúde anunciou esta tarde que a campanha de vacinação contra a covid-19 terá início em Portugal entre 27 e 29 de dezembro. Marta Temido adiantou que a autorização para a entrada no mercado condicional da vacina da Pfizer-BioNTech deverá acontecer a 23 de dezembro.

As declarações da ministra aconteceram após a reunião sobre o Plano de Vacinação no combate à covid-19. Marta Temido começou por explicar que o primeiro lote de vacinas será para profissionais de saúde, num total de 9.750 unidades. “Estamos a ultimar o processo de seleção” das pessoas que serão vacinadas com o primeiro lote de vacinas, referiu a ministra. O foco será nos profissionais de saúde porque são “aqueles que na primeira linha nos poderão ajudar melhor a proteger os restantes”, disse a ministra. Em janeiro haverá cerca de 300 mil doses, indicou a ministra. Em fevereiro serão 429 mil doses e 487.500 doses estão previstas para março. A ministra acrescentou que se está a "ultimar o processo de seleção do grupo que vai ser vacinado com este primeiro lote, nos primeiros dias", mas que "será focado na componente dos profissionais de saúde, na medida em que são aqueles que, na primeira linha, poderão ajudar melhor a proteger os restantes".

Para tal, a Direção-Geral da Saúde já identificou os que estão "mais sujeitos ao risco de contraírem a doença, seguindo o critério da exposição". "Estamos a falar de profissionais que trabalham em unidades de cuidados intensivos, em serviços de urgência, nos que trabalham em atendimento aos doentes respiratórios covid-19, sejam comunitários ou de urgência hospitalar, profissionais que trabalham em unidades onde há maior risco por libertação de aerosssóis e contacto com utentes eventualmente contagiados por covid", pormenorizou. "A mensagem é começar por cuidar de quem cuidou tão bem de nós. Este é o primeiro momento. Cerca de uma semana depois, o processo será alargado e, naturalmente, dirigido a toda a população considerada prioritária, designadamente, residentes em lares", acrescentou. A definição dos grupos prioritários para serem vacinados mantém-se, o que se fez foi identificar "um subgrupo para este primeiro lote de vacinas que ainda chegará este ano". Questionada sobre os meios disponíveis para conduzir a vacinação, a ministra indicou que "o Serviço Nacional de Saúde tem 40 mil enfermeiros e cerca de 20% trabalha em cuidados de saúde primários", acrescentando que algumas estruturas residenciais para idosos têm também profissionais de saúde ao serviço. Numa "fase mais avançada" da vacinação, que não precisou, poderão também ser administradas vacinas em farmácias comunitárias. Para fevereiro está prevista a entrega de mais 429 mil doses de vacina da Pfizer/BioNTech e em março outras 487.500.

Questionada sobre o envolvimento das Forças Armadas, referiu que no plano de vacinação, o Ministério da Defesa tem um papel "essencial para a coordenação do processo logístico", mas que não participarão no transporte de vacinas ou medicamentos, uma "operação sofisticada que tem características técnicas próprias". A distribuição das vacinas terá "o apoio das forças de segurança", para que esteja "prevenida qualquer ocorrência que ponha em causa a segurança das vacinas ou do processo vacinal". Marta Temido frisou que há mais vacinas na calha para parecer e autorização de introdução no mercado condicional por parte da Agência Europeia do Medicamento, como é o caso da empresa Moderna.

A ministra da Saúde anunciou esta tarde que a campanha de vacinação contra a covid-19 terá início em Portugal entre 27 e 29 de dezembro. Marta Temido adiantou que a autorização para a entrada no mercado condicional da vacina da Pfizer-BioNTech deverá acontecer a 23 de dezembro.

As declarações da ministra aconteceram após a reunião sobre o Plano de Vacinação no combate à covid-19. Marta Temido começou por explicar que o primeiro lote de vacinas será para profissionais de saúde, num total de 9.750 unidades. “Estamos a ultimar o processo de seleção” das pessoas que serão vacinadas com o primeiro lote de vacinas, referiu a ministra. O foco será nos profissionais de saúde porque são “aqueles que na primeira linha nos poderão ajudar melhor a proteger os restantes”, disse a ministra. Em janeiro haverá cerca de 300 mil doses, indicou a ministra. Em fevereiro serão 429 mil doses e 487.500 doses estão previstas para março. A ministra acrescentou que se está a "ultimar o processo de seleção do grupo que vai ser vacinado com este primeiro lote, nos primeiros dias", mas que "será focado na componente dos profissionais de saúde, na medida em que são aqueles que, na primeira linha, poderão ajudar melhor a proteger os restantes".

Para tal, a Direção-Geral da Saúde já identificou os que estão "mais sujeitos ao risco de contraírem a doença, seguindo o critério da exposição". "Estamos a falar de profissionais que trabalham em unidades de cuidados intensivos, em serviços de urgência, nos que trabalham em atendimento aos doentes respiratórios covid-19, sejam comunitários ou de urgência hospitalar, profissionais que trabalham em unidades onde há maior risco por libertação de aerosssóis e contacto com utentes eventualmente contagiados por covid", pormenorizou. "A mensagem é começar por cuidar de quem cuidou tão bem de nós. Este é o primeiro momento. Cerca de uma semana depois, o processo será alargado e, naturalmente, dirigido a toda a população considerada prioritária, designadamente, residentes em lares", acrescentou. A definição dos grupos prioritários para serem vacinados mantém-se, o que se fez foi identificar "um subgrupo para este primeiro lote de vacinas que ainda chegará este ano". Questionada sobre os meios disponíveis para conduzir a vacinação, a ministra indicou que "o Serviço Nacional de Saúde tem 40 mil enfermeiros e cerca de 20% trabalha em cuidados de saúde primários", acrescentando que algumas estruturas residenciais para idosos têm também profissionais de saúde ao serviço. Numa "fase mais avançada" da vacinação, que não precisou, poderão também ser administradas vacinas em farmácias comunitárias. Para fevereiro está prevista a entrega de mais 429 mil doses de vacina da Pfizer/BioNTech e em março outras 487.500.

Questionada sobre o envolvimento das Forças Armadas, referiu que no plano de vacinação, o Ministério da Defesa tem um papel "essencial para a coordenação do processo logístico", mas que não participarão no transporte de vacinas ou medicamentos, uma "operação sofisticada que tem características técnicas próprias". A distribuição das vacinas terá "o apoio das forças de segurança", para que esteja "prevenida qualquer ocorrência que ponha em causa a segurança das vacinas ou do processo vacinal". Marta Temido frisou que há mais vacinas na calha para parecer e autorização de introdução no mercado condicional por parte da Agência Europeia do Medicamento, como é o caso da empresa Moderna.

marcar artigo