Novo Banco. PAN defende caráter público do relatório da auditoria

04-09-2020
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O PAN defende o "caráter público" do relatório da auditoria ao Novo Banco, que revelou perdas de mais de €4.000 milhões, e a criação de uma comissão de inquérito para apurar todas as responsabilidades.

Segundo o porta-voz do partido, André Silva, o documento – que ainda não foi entregue aos partidos – deve estar acessível ao público "tendo em conta o gravíssimo impacto que as transferências de dinheiros públicos para o Novo Banco via Fundo de Resolução tiveram no equilíbrio das contas públicas e, portanto, no bolso dos contribuintes".

Para o deputado, a "gravidade dos factos" que constam do relatório justificam uma comissão de inquérito parlamentar que procure aprofundar os contornos e apurar todas as responsabilidades, nomeadamente de natureza criminal e política. "E por isso, o PAN afirma-se desde já disponível para fazer parte do consenso necessário para viabilizar uma eventual comissão de inquérito", garante André Silva.

Os dados já conhecidos do documento, sublinha o deputado do PAN, constituem a "demonstração que desde 2000 até 2018 houve um conjunto de operações que geraram um prejuízo de 4 mil milhões de euros" e "fazem hoje cair por terra alguns mitos que numa complacência inadmissível com este crime de colarinho branco foram sendo alimentados ao longo dos anos pelo PS e PSD".

André Silva defende ainda que, ao contrário do que foi afirmando por sucessivos Governos, "nunca existiu um banco bom". "O que tínhamos era um banco ruinoso e um banco péssimo, sendo que chegámos a esta situação devido à gestão ruinosa de Ricardo Salgado, mas também devido à complacência que tiveram para com ele ao longo dos anos: o poder político, o Banco de Portugal (BdP), e em particular, os governadores do BdP, Vítor Constâncio e Carlos Costa.

O segundo mito, segundo o porta-voz do PAN, é de que o Governo, e em especial o ex-ministro das Finanças Mário Centeno, ao passarem nos últimos anos "sucessivos cheques em branco" para o Novo Banco, estariam a garantir o cumprimento do contrato de venda do banco.

"Estes dados confirmam que a transferência de 850 milhões feita em maio foi uma decisão política desastrosa e lesiva do interesse público e portanto, também aqui, deverá haver um esforço do Governo para que seja feito um mea culpa e que relativamente a esta decisão se apurem todas as responsabilidades que houver para apurar", conclui.

O PAN defende o "caráter público" do relatório da auditoria ao Novo Banco, que revelou perdas de mais de €4.000 milhões, e a criação de uma comissão de inquérito para apurar todas as responsabilidades.

Segundo o porta-voz do partido, André Silva, o documento – que ainda não foi entregue aos partidos – deve estar acessível ao público "tendo em conta o gravíssimo impacto que as transferências de dinheiros públicos para o Novo Banco via Fundo de Resolução tiveram no equilíbrio das contas públicas e, portanto, no bolso dos contribuintes".

Para o deputado, a "gravidade dos factos" que constam do relatório justificam uma comissão de inquérito parlamentar que procure aprofundar os contornos e apurar todas as responsabilidades, nomeadamente de natureza criminal e política. "E por isso, o PAN afirma-se desde já disponível para fazer parte do consenso necessário para viabilizar uma eventual comissão de inquérito", garante André Silva.

Os dados já conhecidos do documento, sublinha o deputado do PAN, constituem a "demonstração que desde 2000 até 2018 houve um conjunto de operações que geraram um prejuízo de 4 mil milhões de euros" e "fazem hoje cair por terra alguns mitos que numa complacência inadmissível com este crime de colarinho branco foram sendo alimentados ao longo dos anos pelo PS e PSD".

André Silva defende ainda que, ao contrário do que foi afirmando por sucessivos Governos, "nunca existiu um banco bom". "O que tínhamos era um banco ruinoso e um banco péssimo, sendo que chegámos a esta situação devido à gestão ruinosa de Ricardo Salgado, mas também devido à complacência que tiveram para com ele ao longo dos anos: o poder político, o Banco de Portugal (BdP), e em particular, os governadores do BdP, Vítor Constâncio e Carlos Costa.

O segundo mito, segundo o porta-voz do PAN, é de que o Governo, e em especial o ex-ministro das Finanças Mário Centeno, ao passarem nos últimos anos "sucessivos cheques em branco" para o Novo Banco, estariam a garantir o cumprimento do contrato de venda do banco.

"Estes dados confirmam que a transferência de 850 milhões feita em maio foi uma decisão política desastrosa e lesiva do interesse público e portanto, também aqui, deverá haver um esforço do Governo para que seja feito um mea culpa e que relativamente a esta decisão se apurem todas as responsabilidades que houver para apurar", conclui.

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