O CDS tem uma história com o PSD e, por isso, Francisco Rodrigues dos Santos acha que “se o CDS crescer e ocupar esse espaço da única direita democrática e popular" vai "somar ao PSD”, que com Rui Rio ao leme irá continuar a estratégia de “ocupar o centro”.
À revista Visão, Chicão diz que, “neste momento”, a hipótese de aproximação ao Chega é “nula”. Sublinha, para “que fique bem claro”: “Nunca apoiaria André Ventura numa candidatura presidencial.”
Ao mesmo tempo, não é desta que o líder do CDS concede o apoio a Marcelo Rebelo de Sousa para a recandidatura a Belém: não quer um Presidente “que seja um explicador constante do Governo”, que “incline o plano a favor” de António Costa, e que “sinta o impulso de querer falar sobre todos os assuntos ao mesmo tempo.” Críticas a Marcelo? Sim, mas “não são uma declaração de não apoio” - apoio esse que “não está em saldos” - mas sim “um apelo ao mais alto magistrado da nação”, garante o líder do CDS.
Além disto, Francisco Rodrigues dos Santos diz que Adolfo Mesquita Nunes “dignificaria o CDS” caso quisesse avançar para Belém, e se Assunção Cristas quiser ir a eleições para a Câmara de Lisboa terá o seu "apoio incondicional”.
O líder do CDS avisa também que a eutanásia poderá representar um problema constitucional: “no lugar do Presidente da República, pediria a fiscalização preventiva do diploma e espero que seja isso que o Presidente Marcelo faça.” Sobre o racismo, outro assunto na agenda mediática, diz que “não pode haver a mínima tolerância para gente desta [racista]”, e que “a nossa polícia não é racista”.
Quanto ao dinheiro que chegará da Europa para combater a crise, Francisco Rodrigues dos Santos deixa um aviso: é preciso o Governo mostrar algo “mais estruturante” do que a habitual “propaganda de obras públicas de fachada”, até porque “não é com betão" que se vão resolver os "problemas do crescimento da nossa economia.” “Temos uma tradição de desperdício na aplicação destes dinheiros”, conclui.
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O CDS tem uma história com o PSD e, por isso, Francisco Rodrigues dos Santos acha que “se o CDS crescer e ocupar esse espaço da única direita democrática e popular" vai "somar ao PSD”, que com Rui Rio ao leme irá continuar a estratégia de “ocupar o centro”.
À revista Visão, Chicão diz que, “neste momento”, a hipótese de aproximação ao Chega é “nula”. Sublinha, para “que fique bem claro”: “Nunca apoiaria André Ventura numa candidatura presidencial.”
Ao mesmo tempo, não é desta que o líder do CDS concede o apoio a Marcelo Rebelo de Sousa para a recandidatura a Belém: não quer um Presidente “que seja um explicador constante do Governo”, que “incline o plano a favor” de António Costa, e que “sinta o impulso de querer falar sobre todos os assuntos ao mesmo tempo.” Críticas a Marcelo? Sim, mas “não são uma declaração de não apoio” - apoio esse que “não está em saldos” - mas sim “um apelo ao mais alto magistrado da nação”, garante o líder do CDS.
Além disto, Francisco Rodrigues dos Santos diz que Adolfo Mesquita Nunes “dignificaria o CDS” caso quisesse avançar para Belém, e se Assunção Cristas quiser ir a eleições para a Câmara de Lisboa terá o seu "apoio incondicional”.
O líder do CDS avisa também que a eutanásia poderá representar um problema constitucional: “no lugar do Presidente da República, pediria a fiscalização preventiva do diploma e espero que seja isso que o Presidente Marcelo faça.” Sobre o racismo, outro assunto na agenda mediática, diz que “não pode haver a mínima tolerância para gente desta [racista]”, e que “a nossa polícia não é racista”.
Quanto ao dinheiro que chegará da Europa para combater a crise, Francisco Rodrigues dos Santos deixa um aviso: é preciso o Governo mostrar algo “mais estruturante” do que a habitual “propaganda de obras públicas de fachada”, até porque “não é com betão" que se vão resolver os "problemas do crescimento da nossa economia.” “Temos uma tradição de desperdício na aplicação destes dinheiros”, conclui.