De segunda para terça-feira mais um guarda prisional acusou positivo no teste à covid-19, revela o Ministério da Justiça. Trata-se de um guarda do hospital prisão de Caxias, local onde uma auxiliar já tinha sido diagnosticada com o novo coronavírus. É também nessa cadeia que se encontra internada uma mulher brasileira que tinha sido detida em Elvas no final da semana passada na posse de 5 mil doses de cocaína. O quarto caso positivo é de um guarda prisional do Estabelecimento Prisional do Porto/Custóias.
O Ministério da Justiça revela que na segunda-feira foram recebidas 22 mil máscaras, das quais 13900 foram distribuídas por todo o país (exceto regiões autónomas que receberão nos próximos dias). "O stock de máscaras e outros materiais de prevenção de contágio irão ser renovados à medida das necessidades."
O gabinete de Francisca Van Dunem acrescenta que foi emitida uma ordem do Diretor‑Geral aos serviços prisionais, reforçando que as máscaras devem ser usadas por todos os colaboradores: "é-lhes dada uma máscara sempre que iniciam as funções diárias."
Em comunicado, o ministério avança com alguns números sobre o investimento feito nas prisões nos últimos anos. De 5,2 milhões de euros em 2017, para 9,9 milhões de euros no ano seguinte e 10 milhões até 31 de outubro de 2019.
Além disso, tem sido posta em prática, desde 2015, "uma estratégia racional para pôr termo à sobrelotação das prisões em Portugal". Assim, em dezembro de 2015 havia 14.074 reclusos para 12591 lugares (sobrelotação de 111,8 por cento). E em dezembro de 2019 existiam 12934 reclusos para 12634 lugares (taxa de ocupação de 97,6 por cento).
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De segunda para terça-feira mais um guarda prisional acusou positivo no teste à covid-19, revela o Ministério da Justiça. Trata-se de um guarda do hospital prisão de Caxias, local onde uma auxiliar já tinha sido diagnosticada com o novo coronavírus. É também nessa cadeia que se encontra internada uma mulher brasileira que tinha sido detida em Elvas no final da semana passada na posse de 5 mil doses de cocaína. O quarto caso positivo é de um guarda prisional do Estabelecimento Prisional do Porto/Custóias.
O Ministério da Justiça revela que na segunda-feira foram recebidas 22 mil máscaras, das quais 13900 foram distribuídas por todo o país (exceto regiões autónomas que receberão nos próximos dias). "O stock de máscaras e outros materiais de prevenção de contágio irão ser renovados à medida das necessidades."
O gabinete de Francisca Van Dunem acrescenta que foi emitida uma ordem do Diretor‑Geral aos serviços prisionais, reforçando que as máscaras devem ser usadas por todos os colaboradores: "é-lhes dada uma máscara sempre que iniciam as funções diárias."
Em comunicado, o ministério avança com alguns números sobre o investimento feito nas prisões nos últimos anos. De 5,2 milhões de euros em 2017, para 9,9 milhões de euros no ano seguinte e 10 milhões até 31 de outubro de 2019.
Além disso, tem sido posta em prática, desde 2015, "uma estratégia racional para pôr termo à sobrelotação das prisões em Portugal". Assim, em dezembro de 2015 havia 14.074 reclusos para 12591 lugares (sobrelotação de 111,8 por cento). E em dezembro de 2019 existiam 12934 reclusos para 12634 lugares (taxa de ocupação de 97,6 por cento).