Por Redação Cascais24
05.09.2016
Apesar de contestada por alguns setores do corpo da Guarda Prisional, devido a um alegado "deficit" de guardas, o que, nos últimos meses, permitiu a intrusão de desconhecidos no espaço prisional, a diretora da cadeia feminina de Tires, Fátima Côrte, acaba de ser reconduzida no cargo por mais três anos, segundo um despacho da ministra da Justiça, publicado esta segunda-feira em "Diário da República".
Maria de Fátima Andrade da Côrte, nascida há 57 anos em São Vicente, no Funchal e licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa, é nomeada, em comissão de serviço, por mais três anos, por "reunir os requisitos de competência técnica, aptidão e experiência profissional legalmente exigidos", lê-se no despacho da ministra Francisca Van Dunem.
Apontada como muito próxima do diretor geral dos Serviços Prisionais e de Reinserção Social, Celso Manata, a diretora do Estabelecimento Prisional de Tires tem sido, no entanto, alvo de algumas criticas desde que assumiu o cargo a 1 de agosto de 2013.
Na visita do Presidente da República, em março
Setores do Corpo da Guarda Prisional queixam-se de que a diretora tem permitido a transferência de guardas prisionais para outras cadeias, deixando um deficit na segurança, em Tires- estabelecimento prisional que só em abril último, num curto espaço de tempo, registou duas intrusões noturnas no espaço prisional, por parte de desconhecidos, além de que uma guarda foi mesmo agredida violentamente por uma reclusa em junho último.
Na cadeia de Tires encontram-se 430 mulheres, 103 das
quais em prisão preventiva e 327 entretanto condenadas, sendo 61% de
nacionalidade portuguesa e 39% estrangeiras. A faixa etária das reclusas
situa-se entre os 19 e os 72 anos.
O Estabelecimento Prisional foi visitado em março passado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
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