Portugal portou-se melhor do que países vizinhos? “Devemos ser muito prudentes com as comparações internacionais”, avisa Costa

29-06-2020
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PolíticaPortugal portou-se melhor do que países vizinhos? “Devemos ser muito prudentes com as comparações internacionais”, avisa Costa28-06-2020MARIO CRUZEm entrevista ao espanhol "La Vanguardia", o primeiro-ministro justifica a situação de Lisboa: “Mesmo numa situação controlada há sempre o risco de novos surtos, que podem alterar a realidade estatística”Mariana Lima CunhaA premissa da pergunta até era positiva: "Como fez Portugal para ter durante esta crise, em termos comparativos, uma taxa de mortalidade menor graças à covid-19 do que outros países europeus, como Espanha, Itália, França ou Reino Unido?". Mas a resposta do primeiro-ministro, classificado muitas vezes como um otimista nato, foi prudente: "Devemos ser muito prudentes com as comparações internacionais, porque os critérios seguidos são muito diversos" e "é muito cedo para retirar conclusões". O diálogo consta da entrevista que o primeiro-ministro concedeu, este domingo, por vídeo-chamada ao jornal espanhol "La Vanguardia", e torna evidente um cuidado, e uma gestão de expectativas, no discurso de António Costa. Questionado sobre o número de novos casos, com incidência particular em Lisboa, o primeiro-ministro defende que o que está a acontecer não é exatamente um "agravamento" - o que acontece nessas zonas é que não se está a verificar uma "redução generalizada" de casos como no resto do país. E argumenta: "Mesmo numa situação controlada há sempre o risco de novos surtos, que podem alterar a realidade estatística, como vimos esta semana". E será esse ressurgir no número de casos em Lisboa um obstáculo para a tão celebrada - a nível político - fase final da Liga dos Campeões, que será recebida na capital? Costa é perentório: "Não existe qualquer relação [das 19 freguesias da Grande Lisboa que continuam em estado de calamidade] com o centro da cidade de Lisboa, onde se jogará a Champions", sublinha. Na mesma entrevista, o primeiro-ministro fala da urgência de se chegar já em julho, durante o arranque da presidência alemã da União Europeia, a acordo para o fundo de recuperação europeu: "Se não for fechado em julho, não estará em vigor em janeiro, quando já teremos vivido quase um ano de crise e estaremos provavelmente a enfrentar uma segunda onda. É preciso agir agora". O regresso aos níveis económicos em que estávamos antes da pandemia só acontecerá, prevê o primeiro-ministro, "seguramente dentro de dois anos, no mínimo".Relacionados"Totalmente falso": Governo português desmente título do "El Pais" sobre medidas em Lisboa26-06-2020LusaReunião no Infarmed. Especialistas contrariam discurso de Costa de que testes explicam tudo24-06-2020Miguel Santos CarrapatosoMariana Lima CunhaLiliana CoelhoÚltimasA manifestação que não passou de comício de pré-campanha de VenturaHá 9 minutosLiliana CoelhoA ode marítima e triunfal de Juan: o marinheiro que cruzou sozinho o Atlântico para rever os paisHá 14 minutosAndré Manuel Correia10 notícias que marcaram o diaHá 22 minutosExpressoCovid-19. “Não há uma orientação clara em relação à forma como as entidades têm de agir”Há 54 minutosUm caso "sério" ou um orçamento "possível". BE consegue travar apoios a offshores e evita apoios indiretos à bancaHá uma horaLiliana ValentePSD. Álvaro Almeida não gostou de ser despromovido por Rio. Centeno no BdP foi a gota de águaHá uma horaIsabel PauloSefarditas portugueses e interesse nacionalHá uma horaMichael Rothwell“O radicalismo não se transmite pelo sangue”: filhos dos terroristas europeus do Daesh “são responsabilidade dos países europeus”Há uma horaAna FrançaCovid-19. Governo diz que é impossível reforçar comboios na Área Metropolitana de LisboaHá uma horaLusaEmpresa de Pereira Coutinho declarada insolvente. Nem sobrou dinheiro para custas judiciaisHá uma horaMiguel Prado

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