Aeroporto do Montijo. PSD reafirma: “Não estamos disponíveis para alterar a lei”

04-03-2020
marcar artigo

Depois de David Justino, foi agora a vez de Salvador Malheiro, outro vice-presidente do PSD, reafirmar a posição do partido: os sociais-democratas não vão dar a mão ao Governo no dossiê do Aeroporto do Montijo. "O PSD não está disponível para alterar o atual pacote legislativo neste contexto", afirmou o dirigente social-democrata.

Em conferência de imprensa, Salvador Malheiro apontou diretamente o dedo ao Governo socialista. "É mais do que notório a alteração de uma lei que deve ser geral e abstrata para solucionar um problema que é avulso. Procura esconder uma serie de irresponsabilidades e incompetências e configura um ataque ao Estado de Direito", disse.

Para contornar o parecer negativo de algumas das Câmaras potencialmente afetadas pela obra - os autarcas do Seixal e da Moita vieram dizer que são objetivamente contra a construção do novo aeroporto - Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, sugeriu uma alteração à lei que permitisse ultrapassar o veto dos autarcas. Ora, Bloco, PCP e PEV, pelo menos, já disseram que são contra qualquer mudança e que vão inviabilizar a iniciativa do Governo nesse sentido.

A confirmar-se o chumbo da esquerda, os socialistas ficariam totalmente dependentes da vontade do PSD para aprovar a norma. O apelo, de resto, já foi feito: tal como o Expresso avançou na edição de sábado, Pedro Nuno Santos contactou diretamente Rui Rio no sentido de o convencer a dar a mão ao Executivo socialista. Mas o PSD recusa dar a mão ao Governo.

Foi isso mesmo que deixou claro Salvador Malheiro. "A responsabilidade é do Governo, que tem de cumprir com a lei. Os outros partidos, o PSD, o CDS, o Bloco, o PCP e o PAN, não têm obrigação de alterar leis para conveniência ao PS."

Acusando o Governo de tudo ter feito para condicionar a discussão pública em torno do novo aeroporto, o 'vice' de Rui Rio recordou que os socialistas eram conhecedores da "lei vigente" e tiveram quatro anos para dialogar com as autarquias, acautelando as várias situações". Por "incompetência e irresponsabilidade", defendeu Malheiro, o Governo acabou por "assinar um memorando de entendimento com pompa e circunstância sem ter feito o trabalho de casa".

Depois de David Justino, foi agora a vez de Salvador Malheiro, outro vice-presidente do PSD, reafirmar a posição do partido: os sociais-democratas não vão dar a mão ao Governo no dossiê do Aeroporto do Montijo. "O PSD não está disponível para alterar o atual pacote legislativo neste contexto", afirmou o dirigente social-democrata.

Em conferência de imprensa, Salvador Malheiro apontou diretamente o dedo ao Governo socialista. "É mais do que notório a alteração de uma lei que deve ser geral e abstrata para solucionar um problema que é avulso. Procura esconder uma serie de irresponsabilidades e incompetências e configura um ataque ao Estado de Direito", disse.

Para contornar o parecer negativo de algumas das Câmaras potencialmente afetadas pela obra - os autarcas do Seixal e da Moita vieram dizer que são objetivamente contra a construção do novo aeroporto - Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, sugeriu uma alteração à lei que permitisse ultrapassar o veto dos autarcas. Ora, Bloco, PCP e PEV, pelo menos, já disseram que são contra qualquer mudança e que vão inviabilizar a iniciativa do Governo nesse sentido.

A confirmar-se o chumbo da esquerda, os socialistas ficariam totalmente dependentes da vontade do PSD para aprovar a norma. O apelo, de resto, já foi feito: tal como o Expresso avançou na edição de sábado, Pedro Nuno Santos contactou diretamente Rui Rio no sentido de o convencer a dar a mão ao Executivo socialista. Mas o PSD recusa dar a mão ao Governo.

Foi isso mesmo que deixou claro Salvador Malheiro. "A responsabilidade é do Governo, que tem de cumprir com a lei. Os outros partidos, o PSD, o CDS, o Bloco, o PCP e o PAN, não têm obrigação de alterar leis para conveniência ao PS."

Acusando o Governo de tudo ter feito para condicionar a discussão pública em torno do novo aeroporto, o 'vice' de Rui Rio recordou que os socialistas eram conhecedores da "lei vigente" e tiveram quatro anos para dialogar com as autarquias, acautelando as várias situações". Por "incompetência e irresponsabilidade", defendeu Malheiro, o Governo acabou por "assinar um memorando de entendimento com pompa e circunstância sem ter feito o trabalho de casa".

marcar artigo