Igreja presente no Congresso da CGTP. Partidos nem tanto

04-03-2020
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D. Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa assistiu ao discurso de despedida de Arménio Carlos como secretário geral da CGTP e esteve atento à manhã de trabalho de abertura o Congresso da central sindical. No final da sessão, fez questão de cumprimentar o líder da Intersindical e a sua sucessora, Isabel Camarinha.

"Uma questão de cortesia", disse o bispo ao Expresso. A Igreja católica não falhou ao convite da maior central sindical portuguesa e onde a maioria comunista domina a estrutura organizativa. Ao lado do bispo auxiliar de Lisboa esteve também o representante em Portugal da Santa Sé, D. Ivo Scapolo, núncio apostólico em Lisboa.

A presença em força e ao mais alto nível da Igreja católica contrasta com as ausências dos partidos com assento parlamentar. Presentes no primeiro dia de trabalhos do Congresso, estiveram apenas delegações do PCP (com seis elementos e chefiada por Francisco Lopes), do PS compareceu José Luis Carneiro e do Bloco de Esquerda esteve presente o deputado José Soeiro. Os Verdes e o Livre também responderam de forma positiva ao convite.

Já o PSD, CDS, PAN, Chega e Iniciativa Liberal optaram pela falta de comparência, apesar de a ogranização do Congresso ter garantido ter enviado convites a todas as bancadas parlamentares. Ausência notada foi ainda a de qualquer representante da UGT, a central sindical 'rival' da CGTP e composta por sindicalistas afetos ao PS e PSD.

Ao longo desta sexta-feira, o Congresso vai debater o programa de ação para o mandato dos próximos quatro anos e eleger o órgão directivo nacional mais abrangente: o conselho nacional, que integra 147 elementos.

O tom dos trabalhos decorre com normalidade e sem qualquer sobressalto. Apesar de estar em vias a maior renovação de quadros da sua história (para além do secretário geral, sai mais de 1/3 dos dirigentes por limite de idade), os discursos mantêm o registo habitual de optimismo. Arménio Carlos anunciou que, desde o último Congresso, realizado há quatro anos, registaram-se mais 114 683 novas sindicalizações na estrutura da CGTP.

D. Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa assistiu ao discurso de despedida de Arménio Carlos como secretário geral da CGTP e esteve atento à manhã de trabalho de abertura o Congresso da central sindical. No final da sessão, fez questão de cumprimentar o líder da Intersindical e a sua sucessora, Isabel Camarinha.

"Uma questão de cortesia", disse o bispo ao Expresso. A Igreja católica não falhou ao convite da maior central sindical portuguesa e onde a maioria comunista domina a estrutura organizativa. Ao lado do bispo auxiliar de Lisboa esteve também o representante em Portugal da Santa Sé, D. Ivo Scapolo, núncio apostólico em Lisboa.

A presença em força e ao mais alto nível da Igreja católica contrasta com as ausências dos partidos com assento parlamentar. Presentes no primeiro dia de trabalhos do Congresso, estiveram apenas delegações do PCP (com seis elementos e chefiada por Francisco Lopes), do PS compareceu José Luis Carneiro e do Bloco de Esquerda esteve presente o deputado José Soeiro. Os Verdes e o Livre também responderam de forma positiva ao convite.

Já o PSD, CDS, PAN, Chega e Iniciativa Liberal optaram pela falta de comparência, apesar de a ogranização do Congresso ter garantido ter enviado convites a todas as bancadas parlamentares. Ausência notada foi ainda a de qualquer representante da UGT, a central sindical 'rival' da CGTP e composta por sindicalistas afetos ao PS e PSD.

Ao longo desta sexta-feira, o Congresso vai debater o programa de ação para o mandato dos próximos quatro anos e eleger o órgão directivo nacional mais abrangente: o conselho nacional, que integra 147 elementos.

O tom dos trabalhos decorre com normalidade e sem qualquer sobressalto. Apesar de estar em vias a maior renovação de quadros da sua história (para além do secretário geral, sai mais de 1/3 dos dirigentes por limite de idade), os discursos mantêm o registo habitual de optimismo. Arménio Carlos anunciou que, desde o último Congresso, realizado há quatro anos, registaram-se mais 114 683 novas sindicalizações na estrutura da CGTP.

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