Esquerda unida pergunta sobre agressões da polícia a mulher na Amadora

25-01-2020
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Cláudia Simões alega ter sido vítima de violência policial por motivos raciais. Na internet, circula um vídeo da sua detenção por um agente da PSP e a sua imagem, depois de uma hora detida, com feridas na cara que não tinha antes de entrar no carro da polícia. Ao coro de críticas, juntam-se agora as perguntas dos partidos políticos no Parlamento. Deputados do Bloco de Esquerda, do PS e a deputada do Livre, Joacine Katar-Moreira, querem saber o que aconteceu na Amadora para que Cláudia Simões acuse a PSP de agressão. Os três partidos enviaram perguntas ao Ministério da Administração Interna sobre a actuação da polícia neste caso.

A deputada do BE Beatriz Gomes Dias refere na pergunta que "a cidadã foi vítima de agressão por parte de agentes da PSP da esquadra do Casal de São Brás, na Amadora, no interior de uma viatura policial” e que tal resultou em "lesões graves, ficando a cidadã com o rosto desfigurado”. “De acordo com o seu testemunho, terá sido espancada e objecto de insultos racistas quando, já algemada, seguia na viatura policial”, escreve a deputada. O BE quer saber que "medidas concretas têm sido tomadas para formar adequadamente as forças policiais, nomeadamente no que diz respeito ao uso da força?". Sobre o caso em concreto, o partido quer saber se já há um inquérito aberto na Inspecção Geral da Administração Interna.

Este é um tema que junta a esquerda nos pedidos de esclarecimento. Joacine Katar-Moreira fez a sua segunda pergunta ao Governo - uma prerrogativa que os deputados podem usar sem limite - e nela escreveu, de acordo com a Lusa, a sua avaliação sobre o que se passou. Escreve a deputada única do Livre que "é urgente" agir sobre o que se passa na Amadora, uma vez que "76% das queixas contra agentes policiais na Amadora" acabam por ser "arquivados mesmo nos casos em que esses mesmos agentes contam com condenações criminais (algum deles continuando em funções)".

Por isso quer saber "que medidas está o MAI a tomar para diagnosticar a situação e apurar as suas causas” e, de um ponto de vista mais geral, quais as medidas do Governo para "prevenir e combater o racismo e a violência no seio das forças policiais atendendo aos relatórios e recomendações europeus sobre o tema”.

O tema do racismo une a esquerda e nesta legislatura tomou lugar de destaque no Parlamento. Do lado do PS, foram os sete deputados da Juventude Socialista a fazer perguntas ao gabinete de Eduardo Cabrita. Uma vez que as alegadas agressões terão acontecido na sequência da detenção de Cláudia Simões, por esta não ter bilhete de transporte válido, os deputados socialistas perguntam se "é comum a intervenção policial para dirimir conflitos resultantes do não pagamento de títulos de transporte de empresas públicas ou privadas?"

Além disso, os socialistas perguntam diretamente pelas agressões, questionando em que momento ocorreram e se o agente envolvido tem antecedentes. Os socialistas perguntam ainda se o agente foi alvo de alguma "medida provisória" e se se confirma que "terá utilizado expressões racistas". Como pergunta final, os sete deputados, perguntam quais as medidas que estão a ser tomadas "para impedir a utilização excessiva da força contra cidadãos mais vulneráveis".

Do outro lado, o Sindicato Unificado da Polícia de Segurança Pública, diz que já está a ser "orquestrada" a defesa da mulher e mostra fotografias do agente depois da ocorrência, em que se vêm arranhões nas mãos e braços. Num post do Facebook, o sindicato escreve que espera que "as análises sejam todas negativas a doenças graves".

Cláudia Simões alega ter sido vítima de violência policial por motivos raciais. Na internet, circula um vídeo da sua detenção por um agente da PSP e a sua imagem, depois de uma hora detida, com feridas na cara que não tinha antes de entrar no carro da polícia. Ao coro de críticas, juntam-se agora as perguntas dos partidos políticos no Parlamento. Deputados do Bloco de Esquerda, do PS e a deputada do Livre, Joacine Katar-Moreira, querem saber o que aconteceu na Amadora para que Cláudia Simões acuse a PSP de agressão. Os três partidos enviaram perguntas ao Ministério da Administração Interna sobre a actuação da polícia neste caso.

A deputada do BE Beatriz Gomes Dias refere na pergunta que "a cidadã foi vítima de agressão por parte de agentes da PSP da esquadra do Casal de São Brás, na Amadora, no interior de uma viatura policial” e que tal resultou em "lesões graves, ficando a cidadã com o rosto desfigurado”. “De acordo com o seu testemunho, terá sido espancada e objecto de insultos racistas quando, já algemada, seguia na viatura policial”, escreve a deputada. O BE quer saber que "medidas concretas têm sido tomadas para formar adequadamente as forças policiais, nomeadamente no que diz respeito ao uso da força?". Sobre o caso em concreto, o partido quer saber se já há um inquérito aberto na Inspecção Geral da Administração Interna.

Este é um tema que junta a esquerda nos pedidos de esclarecimento. Joacine Katar-Moreira fez a sua segunda pergunta ao Governo - uma prerrogativa que os deputados podem usar sem limite - e nela escreveu, de acordo com a Lusa, a sua avaliação sobre o que se passou. Escreve a deputada única do Livre que "é urgente" agir sobre o que se passa na Amadora, uma vez que "76% das queixas contra agentes policiais na Amadora" acabam por ser "arquivados mesmo nos casos em que esses mesmos agentes contam com condenações criminais (algum deles continuando em funções)".

Por isso quer saber "que medidas está o MAI a tomar para diagnosticar a situação e apurar as suas causas” e, de um ponto de vista mais geral, quais as medidas do Governo para "prevenir e combater o racismo e a violência no seio das forças policiais atendendo aos relatórios e recomendações europeus sobre o tema”.

O tema do racismo une a esquerda e nesta legislatura tomou lugar de destaque no Parlamento. Do lado do PS, foram os sete deputados da Juventude Socialista a fazer perguntas ao gabinete de Eduardo Cabrita. Uma vez que as alegadas agressões terão acontecido na sequência da detenção de Cláudia Simões, por esta não ter bilhete de transporte válido, os deputados socialistas perguntam se "é comum a intervenção policial para dirimir conflitos resultantes do não pagamento de títulos de transporte de empresas públicas ou privadas?"

Além disso, os socialistas perguntam diretamente pelas agressões, questionando em que momento ocorreram e se o agente envolvido tem antecedentes. Os socialistas perguntam ainda se o agente foi alvo de alguma "medida provisória" e se se confirma que "terá utilizado expressões racistas". Como pergunta final, os sete deputados, perguntam quais as medidas que estão a ser tomadas "para impedir a utilização excessiva da força contra cidadãos mais vulneráveis".

Do outro lado, o Sindicato Unificado da Polícia de Segurança Pública, diz que já está a ser "orquestrada" a defesa da mulher e mostra fotografias do agente depois da ocorrência, em que se vêm arranhões nas mãos e braços. Num post do Facebook, o sindicato escreve que espera que "as análises sejam todas negativas a doenças graves".

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