Marques Mendes: “O processo sucessão de António Costa já começou”

20-07-2020
marcar artigo

Por um lado, Pedro Nuno Santos; por outro, Fernando Medina. Ambos demarcaram-se de António Costa e do Governo nas últimas semanas: Medina com as críticas à chefia que gerem a pandemia na região de Lisboa e, mais recentemente, o ministro das Infraestruturas que se afastou do primeiro-ministro em assuntos como as presidenciais.

“Acho que é o processo de sucessão de António Costa que já chegou”, começou por considerar Luís Marques Mendes este domingo, no habitual espaço de comentário semanal na SIC, onde considerou Medina e Nuno Santos como “os delfins” à sucessão. “Vieram os dois marcar posições, fazer uma espécie de prova de vida. Este é um processo do qual se tem falado pouco mas que já começou”, acrescentou.

E para Marques Mendes esta é uma situação que traz três problemas: uma relação “envenenada” entre primeiro-ministro e ministro, a perda de autoridade de António Costa (“quando se começa a falar de sucessão há sempre a perda de autoridade”), e a permanência de Pedro Nuno Santos e António Costa no Governo perante este ambiente. “É um problema para ambos. Mesmo existindo a tal relação envenenada - que já existe neste momento -, vão ter de conviver no Governo, pois Pedro Nuno Santos não pode sair agora porque seria um suicídio político e António Costa também não o pode tirar devido ao peso que ele tem dentro do partido. É uma paz poder”, considerou.

Uma situação, defendeu Marques Mendes, que tentou ser apaziguada por Carlos César numa entrevista, “que apareceu a dizer que António Costa estava aí para as curvas”. “Ora, isto é também o reconhecimento do problema de sucessão, uma tentativa de por ordem na cara.”

Sobre o fim das reuniões do Infarmed - nas quais participava por videoconferência como membro do Conselho de Estado -, Marques Mendes disse concordar com Rui Rio: “no começo foram de uma utilidade extraordinária, mas, nas últimas semanas, perderam utilidade. Juntaram-se muitos temas, power points e deixou de ter pareceres e aconselhamento político”.

Por um lado, Pedro Nuno Santos; por outro, Fernando Medina. Ambos demarcaram-se de António Costa e do Governo nas últimas semanas: Medina com as críticas à chefia que gerem a pandemia na região de Lisboa e, mais recentemente, o ministro das Infraestruturas que se afastou do primeiro-ministro em assuntos como as presidenciais.

“Acho que é o processo de sucessão de António Costa que já chegou”, começou por considerar Luís Marques Mendes este domingo, no habitual espaço de comentário semanal na SIC, onde considerou Medina e Nuno Santos como “os delfins” à sucessão. “Vieram os dois marcar posições, fazer uma espécie de prova de vida. Este é um processo do qual se tem falado pouco mas que já começou”, acrescentou.

E para Marques Mendes esta é uma situação que traz três problemas: uma relação “envenenada” entre primeiro-ministro e ministro, a perda de autoridade de António Costa (“quando se começa a falar de sucessão há sempre a perda de autoridade”), e a permanência de Pedro Nuno Santos e António Costa no Governo perante este ambiente. “É um problema para ambos. Mesmo existindo a tal relação envenenada - que já existe neste momento -, vão ter de conviver no Governo, pois Pedro Nuno Santos não pode sair agora porque seria um suicídio político e António Costa também não o pode tirar devido ao peso que ele tem dentro do partido. É uma paz poder”, considerou.

Uma situação, defendeu Marques Mendes, que tentou ser apaziguada por Carlos César numa entrevista, “que apareceu a dizer que António Costa estava aí para as curvas”. “Ora, isto é também o reconhecimento do problema de sucessão, uma tentativa de por ordem na cara.”

Sobre o fim das reuniões do Infarmed - nas quais participava por videoconferência como membro do Conselho de Estado -, Marques Mendes disse concordar com Rui Rio: “no começo foram de uma utilidade extraordinária, mas, nas últimas semanas, perderam utilidade. Juntaram-se muitos temas, power points e deixou de ter pareceres e aconselhamento político”.

marcar artigo