Este é o Governo da perceção seletiva

24-09-2020
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O que é preciso é mudar o voto. A alternância é que é democrática, e os políticos de profissão só mudam a sua “praxis” quando perdem o poder e têm então tempo para refletir...

Queremos com isto dizer que este Governo tem uma tendência, doentia, de ver e ouvir somente os factos que apoiam as suas crenças e omitir e ignorar os demais, como diria Francis Fukuyama. Só que quem tem um comportamento destes, não é seguramente democrata, nem com isso se preocupa, pois Salazar, fazia exatamente o mesmo e nunca ouvimos alguém acusá-lo de ser democrata...

Posto isto, como dizia e fazia, a eng.ª Pintassilgo, vamos ao que interessa. Não é inteligente, em democracia, esperar muito tempo pela alteração do comportamento do Governo quando ele teima em manter as antigas soluções que em nada alteram a vida dos cidadãos.

Ora o que é preciso é deixar de votar em quem assim procede e mudar o voto. A alternância é que é democrática, e os políticos de profissão só mudam a sua “praxis” quando perdem o poder e têm então tempo para refletir...

É que quando vários especialistas, em matérias várias, pretendem ajudar o Governo, criticando e explicando o caminho, certos ignorantes, ou néscios, ficam zangados e olham para o lado em vez de “olharem em frente e para o alto”, já que assim serão afastados, através da falta de votos.

O “PS”, tem certamente muitos militantes que nunca deram qualquer contributo para que o partido pudesse alterar, com a sua ajuda, o que está errado ou menos bem e desenvolver, com entusiasmo, aquilo que está certo.

A crítica construtiva é um dom que só alguns têm, e o partido em vez de estudar e aproveitar as críticas com valor, Ignora-as, mas na prática não consegue fazer melhor do que tem feito. Não sabemos se será falta de humildade, se se trata de arrogância pura, se de qualquer outro problema psicológico, mas o facto é que o “PS” ganhou por “poucochinho” e com o principal adversário, em crise.

É preciso não esquecer que quem pode resolver, de vez, a questão é o maior Partido existente, ou seja a abstenção, e não vemos, nem sentimos, que o “PS” esteja interessado em conquistar esses votos, que podem chegar, para evitar colocar o “PS” em segundo plano.

Chega, ou não chega, eis a questão. Depois não derramem “lágrimas de crocodilo”.

Como diz um nosso vizinho “PS”, com 98 anos, já “chega”. O problema é se ele chega mesmo...

Percam a arrogância, abram os olhos e tornem-se mais inteligentes, por que de outra forma, só passam na segunda época...

Sociólogo

Escreve quinzenalmente

O que é preciso é mudar o voto. A alternância é que é democrática, e os políticos de profissão só mudam a sua “praxis” quando perdem o poder e têm então tempo para refletir...

Queremos com isto dizer que este Governo tem uma tendência, doentia, de ver e ouvir somente os factos que apoiam as suas crenças e omitir e ignorar os demais, como diria Francis Fukuyama. Só que quem tem um comportamento destes, não é seguramente democrata, nem com isso se preocupa, pois Salazar, fazia exatamente o mesmo e nunca ouvimos alguém acusá-lo de ser democrata...

Posto isto, como dizia e fazia, a eng.ª Pintassilgo, vamos ao que interessa. Não é inteligente, em democracia, esperar muito tempo pela alteração do comportamento do Governo quando ele teima em manter as antigas soluções que em nada alteram a vida dos cidadãos.

Ora o que é preciso é deixar de votar em quem assim procede e mudar o voto. A alternância é que é democrática, e os políticos de profissão só mudam a sua “praxis” quando perdem o poder e têm então tempo para refletir...

É que quando vários especialistas, em matérias várias, pretendem ajudar o Governo, criticando e explicando o caminho, certos ignorantes, ou néscios, ficam zangados e olham para o lado em vez de “olharem em frente e para o alto”, já que assim serão afastados, através da falta de votos.

O “PS”, tem certamente muitos militantes que nunca deram qualquer contributo para que o partido pudesse alterar, com a sua ajuda, o que está errado ou menos bem e desenvolver, com entusiasmo, aquilo que está certo.

A crítica construtiva é um dom que só alguns têm, e o partido em vez de estudar e aproveitar as críticas com valor, Ignora-as, mas na prática não consegue fazer melhor do que tem feito. Não sabemos se será falta de humildade, se se trata de arrogância pura, se de qualquer outro problema psicológico, mas o facto é que o “PS” ganhou por “poucochinho” e com o principal adversário, em crise.

É preciso não esquecer que quem pode resolver, de vez, a questão é o maior Partido existente, ou seja a abstenção, e não vemos, nem sentimos, que o “PS” esteja interessado em conquistar esses votos, que podem chegar, para evitar colocar o “PS” em segundo plano.

Chega, ou não chega, eis a questão. Depois não derramem “lágrimas de crocodilo”.

Como diz um nosso vizinho “PS”, com 98 anos, já “chega”. O problema é se ele chega mesmo...

Percam a arrogância, abram os olhos e tornem-se mais inteligentes, por que de outra forma, só passam na segunda época...

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