Sindicatos da PSP e GNR questionam peso político do MAI em véspera de negociações do OE

05-12-2019
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O encontro foi marcado a pedido do Ministro da Administração Interna e tem como objetivo discutir com os sindicatos que representam as forças de segurança as reivindicações do sector. Mas os sindicalistas da PSP e da GNR dizem que já passaram por dois encontros semelhantes, na anterior legislatura, e que o Governo nunca passou das palavras à ação. É esta ideia que leva José Miguel, da Associação dos Profissionais da Guarda e Carlos Oliveira, da Associação sócio-profissional da PSD a manter a convocatória da manifestação prevista para o dia 21 de janeiro.

Não passaram ao lado dos sindicalistas as notícias sobre as divergências entre Eduardo Cabrita e Mário Centeno. O representante do sindicato da GNR questiona "como é que um ministério não se consegue bater pelo que é essencial, qual é o papel que o senhor ministro consegue fazer junto dos homens que tutela?" para o sindicalista da PSP a falta de peso político do ministro da Administração Interna "parece evidente". Carlos Oliveira diz mesmo que as notícias acabam por estarem já a criar condicionalismos à negociação e a limitar as hipóteses de sucesso. Os sindicalistas consideram que os insucessos junto do Governo estão a alimentar o descontentamento dos agentes que preferem apoiar o movimento zero. E responsabilizam o Governo por esse cenário. Para Carlos Oliveira "o Governo tem de perceber com quem quer falar, se é com movimentos sérios responsáveis ou com algo que não conhece".

No debate que pode ver AQUI na íntegra, também não ficou de fora o posicionamento do deputado André Ventura na manifestação frente ao Parlamento. José Miguel, dos profissionais da Guarda fala em aproveitamento político e desafia os deputados a transformarem as palavras em ações. Sobre Ventura sublinha que "só me poderia rever (nas suas ideias) se visse um decreto-lei. De boas intenções está o mundo cheio".

Aumentos salariais, melhorias nas condições de trabalho e valorização de carreiras, são as principais reivindicações do sector.

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O encontro foi marcado a pedido do Ministro da Administração Interna e tem como objetivo discutir com os sindicatos que representam as forças de segurança as reivindicações do sector. Mas os sindicalistas da PSP e da GNR dizem que já passaram por dois encontros semelhantes, na anterior legislatura, e que o Governo nunca passou das palavras à ação. É esta ideia que leva José Miguel, da Associação dos Profissionais da Guarda e Carlos Oliveira, da Associação sócio-profissional da PSD a manter a convocatória da manifestação prevista para o dia 21 de janeiro.

Não passaram ao lado dos sindicalistas as notícias sobre as divergências entre Eduardo Cabrita e Mário Centeno. O representante do sindicato da GNR questiona "como é que um ministério não se consegue bater pelo que é essencial, qual é o papel que o senhor ministro consegue fazer junto dos homens que tutela?" para o sindicalista da PSP a falta de peso político do ministro da Administração Interna "parece evidente". Carlos Oliveira diz mesmo que as notícias acabam por estarem já a criar condicionalismos à negociação e a limitar as hipóteses de sucesso. Os sindicalistas consideram que os insucessos junto do Governo estão a alimentar o descontentamento dos agentes que preferem apoiar o movimento zero. E responsabilizam o Governo por esse cenário. Para Carlos Oliveira "o Governo tem de perceber com quem quer falar, se é com movimentos sérios responsáveis ou com algo que não conhece".

No debate que pode ver AQUI na íntegra, também não ficou de fora o posicionamento do deputado André Ventura na manifestação frente ao Parlamento. José Miguel, dos profissionais da Guarda fala em aproveitamento político e desafia os deputados a transformarem as palavras em ações. Sobre Ventura sublinha que "só me poderia rever (nas suas ideias) se visse um decreto-lei. De boas intenções está o mundo cheio".

Aumentos salariais, melhorias nas condições de trabalho e valorização de carreiras, são as principais reivindicações do sector.

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