Ministro das Finanças “em serviços mínimos” silencia saída

15-05-2020
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Foram várias as questões lançadas a Mário Centeno: pediu ou não a demissão? Até ao último segundo, o ministro das Finanças fugiu ao tema, mantendo-se fiel ao discurso.O PSD foi o primeiro a trazer o assunto para o debate, com Fernando Negrão a falar em "estranhas crises políticas". Depois, o social-democrata Álvaro Almeida voltava à carga, chamando a Centeno "ministro de faz de conta". Já Duarte Pacheco descreveu o discurso de Centeno como um "verdadeiro testamento político".Entre as repetidas críticas ao Programa de Estabilidade, sem cenários macroeconómicos, a centrista Cecília Meireles acabou a fazer o retrato do Governo: um "ministro das Finanças em serviços mínimos e um primeiro-ministro amuado com os contratos que ele próprio assina". Já o PS foi colocando vários deputados a defender Centeno. Só perante a insistência da bloquista Mariana Mortágua na questão da auditoria obrigatória é que o ministro assumiu uma posição sobre o Novo Banco e o seu papel na economia. "É a guarda das poupanças de milhões de portugueses e é lá que milhares de empresas têm os seus créditos", afirmou o governante.Centeno protagonizou também uma acesa troca de palavras com Álvaro Almeida sobre o "preço da vitória" sobre o primeiro-ministro na crise política. "Teve de abdicar do Banco de Portugal em troca de outro cargo internacional?", atirou.

Foram várias as questões lançadas a Mário Centeno: pediu ou não a demissão? Até ao último segundo, o ministro das Finanças fugiu ao tema, mantendo-se fiel ao discurso.O PSD foi o primeiro a trazer o assunto para o debate, com Fernando Negrão a falar em "estranhas crises políticas". Depois, o social-democrata Álvaro Almeida voltava à carga, chamando a Centeno "ministro de faz de conta". Já Duarte Pacheco descreveu o discurso de Centeno como um "verdadeiro testamento político".Entre as repetidas críticas ao Programa de Estabilidade, sem cenários macroeconómicos, a centrista Cecília Meireles acabou a fazer o retrato do Governo: um "ministro das Finanças em serviços mínimos e um primeiro-ministro amuado com os contratos que ele próprio assina". Já o PS foi colocando vários deputados a defender Centeno. Só perante a insistência da bloquista Mariana Mortágua na questão da auditoria obrigatória é que o ministro assumiu uma posição sobre o Novo Banco e o seu papel na economia. "É a guarda das poupanças de milhões de portugueses e é lá que milhares de empresas têm os seus créditos", afirmou o governante.Centeno protagonizou também uma acesa troca de palavras com Álvaro Almeida sobre o "preço da vitória" sobre o primeiro-ministro na crise política. "Teve de abdicar do Banco de Portugal em troca de outro cargo internacional?", atirou.

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