Portugal oficaliza venda de cinco F-16 à Roménia por 130 milhões de euros

28-09-2020
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"Com este processo estamos, não só alienar aeronaves, como a estabelecer um relacionamento muito estreito de colaboração com a Força Aérea romena, com os pilotos e toda a equipa de manutenção", salientou o ministro da Defesa português, João Gomes Cravinho.Em declarações aos jornalistas, após uma curta cerimónia protocolar em que esteve o ministro da Defesa da Roménia, o governante português salientou que os caças alienados estavam ao serviço, mas que de acordo com a análise que é feita no sistema nacional de forças "podem ser alienadas".Segundo João Gomes Cravinho, as aeronaves vão ser alvo de um processo de modernização e atualização nas OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal e as primeiras duas serão entregues em junho.De acordo com o ministro, em outubro serão entregues mais duas e a quinta será no início de 2021.O negócio de 130 milhões de euros inclui, além dos caças F-16, a reconversão técnica para as especificações romenas e o trabalho da Força Aérea portuguesa na Roménia para transmissão de informações e manutenção.O ministro da Defesa Nacional adiantou ainda que os dois países vão trabalhar em conjunto no âmbito da NATO e União Europeia e que está a ser estudada o reforço de cooperação com a Roménia num conjunto de áreas."A Roménia está interessada na nossa indústria têxtil, que têm fornecido as nossas Forças Armadas, e falámos também da possibilidade de trabalho conjunto no GEOMETOC - Centro de excelência da Nato em Portugal, do centro de excelência da Roménia sobre inteligência humana, que interessa a Portugal, e de colaboração no âmbito do espaço", referiu.O governante referiu também que os dois países sentem necessidade "de reforçar as suas capacidades navais, com construção de navios em Portugal e na Roménia".Sobre a possibilidade da Base Área de Monte Real ser aberta à aviação civil, tema que foi debatido na discussão do Orçamento de Estado, João Gomes Cravinho não adiantou pormenores.No entanto, disse que o ministério da Defesa está aberto a discutir a matéria, "que vai muito além da dimensão estrita de Monte Real ou Força Aérea, porque tem a ver com o dispositivo de grandes infraestruturas e aeroportos a nível nacional"."Obviamente que as necessidades militares têm de estar sempre em primeiro lugar e devidamente acauteladas, bem como toda a parte relativa à infraestruturação de Monte Real, que precisaria de ser revista, mas como disse isto tem de ser equacionado num contexto muito mais amplo", sublinhou.

"Com este processo estamos, não só alienar aeronaves, como a estabelecer um relacionamento muito estreito de colaboração com a Força Aérea romena, com os pilotos e toda a equipa de manutenção", salientou o ministro da Defesa português, João Gomes Cravinho.Em declarações aos jornalistas, após uma curta cerimónia protocolar em que esteve o ministro da Defesa da Roménia, o governante português salientou que os caças alienados estavam ao serviço, mas que de acordo com a análise que é feita no sistema nacional de forças "podem ser alienadas".Segundo João Gomes Cravinho, as aeronaves vão ser alvo de um processo de modernização e atualização nas OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal e as primeiras duas serão entregues em junho.De acordo com o ministro, em outubro serão entregues mais duas e a quinta será no início de 2021.O negócio de 130 milhões de euros inclui, além dos caças F-16, a reconversão técnica para as especificações romenas e o trabalho da Força Aérea portuguesa na Roménia para transmissão de informações e manutenção.O ministro da Defesa Nacional adiantou ainda que os dois países vão trabalhar em conjunto no âmbito da NATO e União Europeia e que está a ser estudada o reforço de cooperação com a Roménia num conjunto de áreas."A Roménia está interessada na nossa indústria têxtil, que têm fornecido as nossas Forças Armadas, e falámos também da possibilidade de trabalho conjunto no GEOMETOC - Centro de excelência da Nato em Portugal, do centro de excelência da Roménia sobre inteligência humana, que interessa a Portugal, e de colaboração no âmbito do espaço", referiu.O governante referiu também que os dois países sentem necessidade "de reforçar as suas capacidades navais, com construção de navios em Portugal e na Roménia".Sobre a possibilidade da Base Área de Monte Real ser aberta à aviação civil, tema que foi debatido na discussão do Orçamento de Estado, João Gomes Cravinho não adiantou pormenores.No entanto, disse que o ministério da Defesa está aberto a discutir a matéria, "que vai muito além da dimensão estrita de Monte Real ou Força Aérea, porque tem a ver com o dispositivo de grandes infraestruturas e aeroportos a nível nacional"."Obviamente que as necessidades militares têm de estar sempre em primeiro lugar e devidamente acauteladas, bem como toda a parte relativa à infraestruturação de Monte Real, que precisaria de ser revista, mas como disse isto tem de ser equacionado num contexto muito mais amplo", sublinhou.

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