João Gomes Cravinho: “Não há lugar para tanto dramatismo sobre a NATO”

07-03-2020
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O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, rejeita uma aliança estratégica entre Portugal e Espanha (Iberolux), mas defende a construção de uma Europa de defesa com vista ao reforço da NATO.

Em entrevista ao “El País”, o ministro português sublinha que os dois países já partilham 47 projetos de Cooperação Estruturada Permanente (PESCO) na área da Defesa e que “seria um erro estratégico histórico não avançar para uma Europa de Defesa”.

Questionado sobre a proposta do presidente da autarquia do Porto de se criar um Iberolux, João Gomes Cravinho considera que não haverá uma “fusão de interesses, mas sim espaço para uma convergência mais ampla.”

Em relação ao alerta do Presidente francês, Emmanuel Macron, que disse que a NATO está em “morte cerebral”, numa entrevista em novembro à Economist, o ministro da Defesa diz não concordar com o chefe de Estado gaulês.

“Claro que a Aliança enfrenta sérios desafios, mas não é a primeira nem a última vez. Não há lugar para tanto dramatismo sobre a NATO. Há trabalho por fazer e trabalho que tem que ver com a consolidação da identidade europeia de Defesa. Mas isso deve ser visto com normalidade”, sustenta.

Já sobre a posição do Presidente norte-americano, Donald Trump, que insiste que a Europa deve contribuir mais para a NATO, João Gomes Cravinho reconhece que Portugal não está ainda em condições de avançar com uma data para começar a investir 2% do PIB na defesa, à semelhança de outros países. “Mas estamos a trabalhar nessa direção e assumimos ao compromisso de chegar a 1,66% do PIB em 2024”, acrescenta.

O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, rejeita uma aliança estratégica entre Portugal e Espanha (Iberolux), mas defende a construção de uma Europa de defesa com vista ao reforço da NATO.

Em entrevista ao “El País”, o ministro português sublinha que os dois países já partilham 47 projetos de Cooperação Estruturada Permanente (PESCO) na área da Defesa e que “seria um erro estratégico histórico não avançar para uma Europa de Defesa”.

Questionado sobre a proposta do presidente da autarquia do Porto de se criar um Iberolux, João Gomes Cravinho considera que não haverá uma “fusão de interesses, mas sim espaço para uma convergência mais ampla.”

Em relação ao alerta do Presidente francês, Emmanuel Macron, que disse que a NATO está em “morte cerebral”, numa entrevista em novembro à Economist, o ministro da Defesa diz não concordar com o chefe de Estado gaulês.

“Claro que a Aliança enfrenta sérios desafios, mas não é a primeira nem a última vez. Não há lugar para tanto dramatismo sobre a NATO. Há trabalho por fazer e trabalho que tem que ver com a consolidação da identidade europeia de Defesa. Mas isso deve ser visto com normalidade”, sustenta.

Já sobre a posição do Presidente norte-americano, Donald Trump, que insiste que a Europa deve contribuir mais para a NATO, João Gomes Cravinho reconhece que Portugal não está ainda em condições de avançar com uma data para começar a investir 2% do PIB na defesa, à semelhança de outros países. “Mas estamos a trabalhar nessa direção e assumimos ao compromisso de chegar a 1,66% do PIB em 2024”, acrescenta.

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